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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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segunda-feira, 19 de julho de 2010
O que é certo e errado é muito relativo. Mas existem regras que devem ser seguidas e que quando estamos distantes da situação sabemos exatamente como agir, mas se estamos nela, pronto. É motivo para não distinguirmos mais nada.
Na verdade somos covardes. Não temos coragem de fazer o que devemos. E como dói sabermos que estamos agindo “errado”. Temos sempre uma escolha a fazer e essa escolha vem acompanhada de conseqüências. Talvez pela primeira vez na vida eu consiga ver uma situação claramente. Deve ter acontecido com você também. Estamos ali, parados e a situação passando em nossa frente como se fosse um filme que sabemos o final. Podemos mudar tudo, mas não... deixamos que a coisa caminhe do jeito errado.
Covardia. Pura covardia.
Mas não se engane, mais cedo ou mais tarde pagaremos por cada decisão. Temos, na verdade, duas opções: 1. Sofrermos tudo de uma vez, aproveitarmos que estamos melhor do baque inicial e resolvermos o que há em nossa mente. Zerarmos o cronômetro por mais que doa. Nessa opção dói menos, porque você já sentiu a dor maior. OU 2. Adiarmos a dor. Tomarmos a decisão errada, mas sabendo que ela está errada. Não queremos sofrer naquele instante, já sofremos e a dor não cessa de uma vez, então decidimos parar com ela no momento.
A segunda opção parece mais fácil e até por isso aceitamos de forma melhor, desce-nos mais macia, reanima a mente exausta de tentar. É exaustivo sofrer, sabia? Nosso corpo cansa, para, e nem fizemos esforço nenhum, o que é mais estranho.
Como podemos parar de pensar no certo e no errado?
Como podemos parar de pensar no que vem a seguir?
Ouvi dizer que quando uma coisa dói, basta cortarmos essa coisa e pronto. Mas como cortamos? Ninguém ensina como fazer. Todos dizem apenas o que fazer.
Faça isso. Faça aquilo.
Pare disso. Pare de se maltratar.
Mas o que quero saber mesmo é como. Como fazer o que devemos?
domingo, 11 de julho de 2010
Como é difícil sorrir, quando na verdade se quer chorar e gritar... quem sabe dizer palavrão e pegar com força nos seus braços e te obrigar a dizer que gosta de mim, que me quer.
Como é difícil manter-se calma, quando o que se quer é estar louca e fazer qualquer bobagem para achar que não está impotente diante dos fatos.
Como é difícil conversar com as pessoas, quando se queria calar para o mundo e só falar com você. Falar sobre coisas que não interessaria no fim de tudo. Que não mudariam a situação em absolutamente nada.
Como tudo é extremamente difícil quando não se quer - ou não se pode - simplesmente esquecer e seguir a diante, sem mas nem talvez.
É difícil... e eu sei que conseguirei... apenas é difícil...
E vai demorar, vao doer, mas eu conseguirei.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Quem disse que a gente aprende a viver? Parece que não aprende. Acreditamos em coisas que, às vezes, até são sem sentido, mas acreditamos tão fortemente que não sabemos como arrancá-las de nossa personalidade. Os psicólogos dizem que personalidade não se muda. Que triste! Na verdade nosso cérebro devia ser programado para mudar sempre, para nós mesmos mudarmos ele sempre que quiséssemos ou precisássemos.
Fico pensando em quanto tempo será necessário para mudar o que é imutável. E lá vem novamente a história do tempo(paciência), da fé, da força, mas todas essas virtudes, numa mente imutável, são frágeis e efêmeras. Elas vêm, mas se despedem rápido demais para aproveitarmo-nos delas.
É um desafio, e eu odeio desafios, mudar o que "está", talvez o que "é".