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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008



Estive pensando que a sanidade e a loucura andam sempre lado a lado e não precisa muito para elas entrarem uma na vida da outra. Nossa mente pode, de uma hora para outra, virar. Já vi casos de pessoas que começaram a chorar e não pararam mais, entraram em depressão e ficaram controladasd por remédio; já vi casos de pessoas que sentem que o mundo acabou e não é exagero, elas sentem mesmo. Acho que nesse momento é a visita da loucuira à sanidade. Já pensou que coisa!
Gosto muito de observar e de, principalmente, rever fatos passados. Quando fico sem fazer nada (momentos raros, mas que preso muito) remexo minhas lembranças e revejo casos, cenas, palavras, atos e numa dessas revisões vi que a sanidade e a loucura moram perto de mais. Acho até que a parede que as separa é uma linha tênue que pode se partir a qualquer momento, por qualquer motivo. Pode ser um rompimento, uma demissão, uma semana mais pesada de trabalho, uma ligação que não ocorreu, a chegada ou a partida de alguém, enfim...
As pessoas criam coisas, nós criamos coisas. E quando outros sentimentos estão juntos isso piora e as coisas criadas podem ser perigosíssimas. Há quem veja rejeição em tudo, há quem veja amor em tudo. Parece até que as pessoas procuram sinais. Pra quê? Por que não vivemos sem enfeitar ou sem justificar as coisas?
Será que há mesmo um motivo para cada coisa que acontece? Acho que não. Não é necesário haver uma razão para alguém lhe sorrir ou lhe tratar com desdém. As coisas simplesmente acontecem. Mas nossa mente não enxerga assim, ela cria coisas.
De um sorriso não dado, cria-se uma indiferença.
De um bom dia não tão feliz, cria-se um "o que houve?"
de uma palavra mais ríspida, cria-se uma inimizade.
Não há motivo para tudo. Espero que as pessoas deixem de criar coisas ou mesmo explicar as que acontecem.
Vamos viver livremente, sem perder momentos preciosos para pensar no que não ocorreu ou no porquê do que ocorreu.
VIVA!!!!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


Gerôncio, Robson e eu no twister

Osa, Robinho, Patty e eu no Banco Imobiliário

Tchow e eu no twister
Transformei meus domingos em pura diversão.



Segundo Saint-Exupéry "tu te tornas responsável por tudo aquilo que cativas", pois eu não concordo. Como é que vou ser responsável pelos sentimentos de alguém? Como eu vou saber se eu estou cativando esse alguém? Pode muito bem acontecer de naquele dia, naquele exato momento, a pessoa estar precisando receber aquele elogio que foi dado e, claro que quando recebe se sente melhor, mais amada, talvez até mude de opinião sobre quem o deu, mas só por isso a pessoa está, daquele instante em diante, responsável pelo outro, é?
Nada disso. Cada um deve arcar com seus sentimentos, até porque não nos apaixonamos por quem queremos. Assim seria muito fácil: fecharíamos os olhos e diríamos a nossa mente "quero me apaixonar pelo Chiquinho." Pronto, estava feito. Agora seríamos felizes para sempre, porque o Chiquinho com certeza, vendo meu amor e minha dedicação, fecharia os olhos e pediria o mesmo. Que vida mais sem graça.
E as lágrimas de amor, que são as mais doces e delicadas do mundo, onde ficariam? E os momentos em que se passa sonhando com a pessoa amada sem saber se ela está fazendo o mesmo? E as dúvidas que nos levam a sorrir mais, a sermos mais atenciosos, pessoas verdadeiramente melhores, onde entrariam? E os ciuminhos bobos que enfeitam nossas vidas?
O bom do amor é o sonho que ele envolve, faz-nos flutuar, seguir por um caminho colorido, nosso sorriso fica fácil, as coisas parecem mais amenas, as pessoas que nos cercam se tornam mais bonitas, os problemas não são mais problemas, tudo se resolve num piscar de olhos.

Com certeza você já acordou em um dia que todos estão mais bonitos, em que você sente vontade de dar bom dia até para as plantas e sai rindo à toa, todos olhando e achando que você está louca. Louca? Você está é feliz e muito provavelmente amando.
Mas voltando ao lance da responsabilidade eu prefiro concordar com Lulu Santos num música que não me recordo o nome que diz:
"Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito
Isso de ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber"

Assim você não compromete ninguém, assim você aprende a ser responsável por aquilo que sente. Eu cobro muito dos outros, mas tento não cobrar. Acho até que não aprendi a amar ainda. Quero as coisas sempre do meu jeito. Acho que amor é assim: perfeito e não é.
Ainda bem que cada dia pode ser um aprendizado, Ainda bem que Saint Exupéry não estava totalmente certo no que disse.
Quero viver cada sensação que esse amor psicológico pode me proporcionar. Sonhos, noites mal domidas, pensamentos, brilhos nos olhos, tempo perdido com poemas e textos e vídeos e fotos. Tudo isso. Quero amar sem me preocupar com o amanhã.
Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim ESQUECER, sem cobrar, sem achar que iludi alguém ou que fui iludida. O importante é que, independente de qualquer coisa ou comentário, eu amo e sou amada.
sábado, 27 de dezembro de 2008



Menina, não sei por que reclamo. Quem tem uma amiga como a Grazi não precisa reclamar. Ela tem uma paciência de Jó. Me aguenta feliz da vida. rsrsrs.
Claro que ela queria que eu fosse sempre doce e gentil, mas se eu não for ela entende.
Claro que ela queria que eu tivesse coragem de ir mais vezes à casa dela, mas como eu não vou, ela vem;
Claro que ela queria que eu saísse com ela sempre que ela chamasse, mas se eu implico e não vou, ela desiste de ir e fica aqui em casa comigo assistindo dvd, pode?

Como é que depois disso tudo eu tenho coragem de dizer que amizade não existe???
ô eu ingrata!

Obrigada amiga, tu é tudo mesmo!!!
Menina, esse negócio de blog pega mesmo, viu. E olhe que eu mesma já cheguei a ter um e nem soube usufruí-lo, mas agora estou indo bem, eu acho. Tenho leitores assíduos e consigo postar quase todos os dias.
Mas o motivo de escrever hoje é que meus aluninhos queridos e amados estão aderindo a essa "moda". A louquinha da Bia fez um fantástico, engraçadíssimo sobre o grupo de amigos dela.


Ela posta as coisas mais loucas do mundo e dá até vontade de copiar. As idéias são boas e divertidas. É um blog "out".
Ontem mesmo a Patty do terceiro, quase ex-aluna, mas ainda precisa dessa explicação para sabermos de quem se trata, estava criando o dela.
Esse não vi ainda, mas hoje mesmo devo vê-lo. Já imagino como será. Deve ser assim: lento, com uma postagem por mês e com coisas "inocentes" para não dizer lerdas. rsrsrs
Ah, fato importante depois dessa descrição: eu amo a Patty.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Algumas músicas expressam momentos e sentimentos melhor que nós.


Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...

Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criançaA gente brinca
Na nossa velha infância...

Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...

Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim...
Você é assim...
Você é assim...
-"Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito

Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor"
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Hoje percebi que somos sós. Não estamos sós, mas somos sós. Na essência mesmo cada indivíduo é só e precisa fazer determinadas coisas que não podem estar com ninguém. Não digo que não amamos ninguém nem que as pessoas não nos amem, o amor não tem nada a ver com o que estou falando, mas somos sós.
As pessoas vão e vem em nossas vidas, umas chegam outras saem e em muitos períodos muitas saem e quase nenhuma chega e vice-versa. Mais cedo ou tarde estamos dizendo adeus a alguém.
Algumas separações acontecem em processo natural, nem sentimos e aqui concordo com Rubem Braga, as pessoas entram e saem das nossas vidas como em um carnaval, ou seja, aderem a outro bloco e se vão sem nem nos darmos conta. Porém não é sempre assim. Nos apegamos as pessoas, precisamos delas por algum motivo, ficamos vulneráveis a elas e elas não sentem o mesmo por nós, elas se afastam, se vão. Precisam ir, não é nada combinado ou por maldade, apenas se vão, mas para nós não elas ainda precisariam estar ali, ao nosso lado, fazendo companhia, entendendo, ouvindo, amando.
Hoje me dei conta que, mesmo cercada de pessoas, estou só e preciso decidir pontos de minha vida sozinha; me dei conta que mesmo tendo pessoas que me amam elas não podem estar comigo a todo momento, porque elas têm a vidas delas para resolver. Não sei se isso é bom ou ruim, mas deve ser algo bom, porque afinal de contas temos que aprender a viver.
E eu achando que eu já sabia...
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


Desejo a todos vocês um Natal de luz, amor e paz.
Desejo também que todos lembrem da renovação que está simbolizada nessa data.
Além de presentes, lembre-se de que Jesus nasceu!
Abram seus corações e deixem essa criança cheia de amor entrar.
Aproveitem para fazer de cada dia um Natal.
Sejam felizes,
Riam,
Fiquem perto de quem vocês amam,
Perdoem,
Amem,
Compreendam,
Digam EU TE AMO a quem vocês amam sem vergonha disso,
Façam as pessoas felizes.
Retribuam tudo que lhe oferecerem com amor, mesmo quando não merecer.
Agradeça a Deus por ter ao seu redor pessoas que lhe amam.
Muitos beijos.


Lourena Gomes


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Quão especial você é para mim...
Não sabe aí em seu lugar,
de todo o amor que dispenso a ti.
Você, só você pode receber um amor assim.
É algo maior...
Um amor que eu só vi nos filmes
Um amor que quer estar perto
Amor inocente
Amor maior
Um amor que quer bem e quer muito.
Amor sincero
Amor maior
Escuto sua voz,
vejo seu jeito aonde quer que eu vá
Fecho os olhos e encontro você
dentro de mim.
Sinto sua falta mesmo estando a seu lado.
Amor completo
Amor maior
Quero parar de pensar em você, mas tudo me lembra seu olhar
Quero não sentir sua falta, mas sinto o tempo todo
Você é aquele que exala amor, ternura
Você me faz feliz por olhar pra mim
Algo simples, mágico
Você é assim
Um sonho pra mim
Ao seu lado eu me sinto amada e protegida
Ao seu lado eu confio que alguém está verdadeiramente comigo.
Você é um anjo...
Quão especial é você pra mim.
Você, só você merece isso que sinto.




Fiquei extramamente feliz por ter sido a Madrinha da turma de 2008 do CEEAM. Foi uma festa linda e de muita diversão.
Por muitas vezes tentamos não trilhar caminhos que sabemos que está errado e é por isso que não trilharei alguns que me são oferecidos. Manterei-me serena e quieta por muito tempo ainda. A vida está boa assim e tem me proporcionado momentos de extrema simplicidade, mas que tenho aproveitado com coração de criança, com a mente sonhadora de adolescente e com a responsabilidade de adulta.
Talvez essa seja a essência, talvez seja isso que procurei a vida toda e não conseguia encontrar.
A empolgação que me era característica cede lugar ao cuidado. Andarei com passos firmes, porém lentos. Ao levantar de cada pé, terei cuidado onde este baixará e quero assim não errar ou pelo menos não cometer os mesmos erros do passado.
É difícil ser madura quando se quer mesmo é viver intensamente sem se preocupar com os outros, com as conseqüências, mas acredito que o meio termo disso me seja, no momento, correto e suficiente para me sentir bem comigo e com os outros.
Precisei e ainda preciso de uma certa distância de algumas coisas que tinha antes. O afastamento nem sempre é algo ruim, talvez se em outros momentos eu tivesse sabido recuar não tivesse magoado pessoas que eu amei e amo; talvez se eu tivesse essa consciência de hoje eu tivesse arraigado mais valores. Porém não adinata reclamar e não reclamo. Entendo que a vida deve ser vivida também nos erros. Se eu não tivesse errado antes não chegaria nunca a essa conclusão. São males necessários a cada indivíduo. Reflexões que me farão crescer.
ESTOU FELIZ ASSIM.
Me manterei feliz o máximo de tempo que me for permitido.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Eu e Carla

Euzinha





O mundo pode tentar, mas nada muda algumas coisas. nada vai fazer com que as pessoas aprendam que somos mortais e que, por isso, devemos dizer EU TE AMO a quem amamos. nada vai fazer as pessoas entenderem que estudar, ler e conhecer são sacrifícios necessários para que sejamos gente, para que possamos encantar àqueles que um dia quereremos encantar.


O mundo vai continuar tentando, mas o mundo não aprenderá. veja você que vivemos recebendo e-mails que falam de amor, perdão, de preservação da natureza e outras infinidades de "avisos", mas quem os seguiu depois de lê-los?


Quantas vemoz lemos cartas a pessoas que morreram, pedindo desculpa por não terem sido mais pacientes, mais amáveis? E qual de nós, ao terminarmos de lê-las, não pensamos em valorizar os outros, em pedirmos perdão, ou mesmo perdoarmos a quem magoamos? Mas as horas passam e esquecemos de novo. Voltamos a ver apenas nosso umbigo.


Eu queria nesse Natal, posto que é tempo de renscimento, ter o poder de mudar algumas verdades, mudar o pensamento das pessoas, fazê-las ver que as coisas pequenas não merecem importância; que ao nos importarmos com elas as tornamos grandes e pesadas; fazê-las ter consciência que a qualquer momento tudo acaba, as chances se vão; que um pedido de desculpa não dói, alivia e que, principalmente, o valor das outras pessoas não está nas aparências.


Queria nesse Ntal aproveitar as aberturas das portas dos corações para fazer o amor maior, mais puro e desinteressado, entrar para arraigar suas raízes. Mas me parece que não é tão fácil. As pessoas empacam como seres irracionais, vêem a verdade, vêem o fim, mas preferem os princípios do orgulho.


Pois que assim seja. Felizes aqueles que podem e querem ver que os momentos de confraternização são bem maiores e valem muito mais que a teimosia de ser só e, exatamente por isso, infelizes.


Obrigada a todos os meus amigos por estarem comigo a todo tempo, mesmo quando estamos separados. Sou feliz por ter cada um de vocês.




A todos os meus amigos, com amor.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008



O que escondem uns olhos assim tão meigos, de um brilho tão simples e oblíquo?
O que esconde uns olhos de menino?
O que há de inebriante nesses olhos singelos e meigos?
Olho-os e não sei o que me encanta ou perturba.
São olhos oblíquos, mas não dissimulados.
São olhos fortes, expressivos.
São olhos que me trazem dúvidas e me fazem querer
parar no tempo e olhá-los cada vez mais.

Seus olhos me dizem algo que não sou capaz de ouvir.
Seus olhos falam comigo e eu me pergunto o que foi dito.
Seus olhos acariciam-me sem me tocar,
Seus olhos olham-me sem enganar.
Mas não vejo, não sei expressar
o que esses olhos oblíquos querem falar.

Seus olhos... ah, seus olhos...
Somente os seus são capazes disso que digo sem dizer,
Somente seus olhos são doces, imenso oceano escuro.

Seus olhos têm uma cor de uma expressão tão divina.
Seus olhos têm um calor que aquece-me ao fitá-los.
Somente seus olhos são capazes disso que digo sem dizer.

Assim são esses olhos:
meigos,
meus,
feito de mistério e calor.
Assim são seus olhos para mim.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008



As coisas estão complicadas para mim. Não consigo mais estudar. Me esforcei tanto, fiz tudo que eu podia: perdi fins de semana, fui dormir tarde, chorei com notas baixas, estudei para melhorá-las e em algumas até melhorei e agora sinto como se nada disso tivesse adiantado. É um sentimento estranho, não consigo explicar. Quero me esconder em casa para não ver meus amigos falando nesse tal vestibular, mas ao mesmo tempo sinto falta deles.


Tenho vontade de chorar, entro e saio, passeio pelos cômodos de minha casa, parece-me tudo tão vazio, tudo tão sem lógica e como se não bastasse ainda tem meus pais, que sem querem, ficam me pressionando. Querendo que eu tome decisões. Como é que eu posso decidir alguma coisa?


Só tenho certeza de uma coisa; quero sumir, desaparecer por um tempo, dormir (quem sabe) e quando eu acordar tudo estaria resolvido. Como seria bom isso.


Converso com as pessoas, esperando que elas me digam algo, me digam como vou agir, o que vou fazer, mas elas não podem, ou não dizem, sei lá. Eu realmente não sei mais de nada e como se tudo isso não bastasse, amanhã terei que retornar às aulas. RECUPERAÇÃO. Era só o que me faltava, ter ficado de recuperação e ter que olhar para cara dos mesmos professores, com as mesmas brincadeiras.


Não é por eles, eu até gosto muito de alguns, mas é por mim. Eu sinto que não posso mais. Esgotei minhas forças à toa. Não passei na droga do vestibular. E agora essa palavra desperta em mim as piores sensações. Preciso me preparar porque ainda vou ouvi-la incessantemente. arrrg...


Sei que vou ver tudo aquilo como um retrocesso, como algo que eu deveria estar livre, ou que pelo menos tivesse a esperança de estar. Estar ali é lembrar que precisarei passar mais meio ano ou até um estudando de novo, vendo tudo outra vez.


O log da Era Vargas tem influência direta no Realismo no Brasil que estando sob a raiz quadrada do movimento uniformemente variado da voz passiva vai dar uma montanha de coisas que não queria ver, ouvir, passar...


Preciso me concentrar mais em mim, me acalma em relação a essas coisas chatas que preciso passar agora. Acho que farei como uma amiga sugeriu, terei calma, irei passo a passo, uma coisa por vez. Por enquanto vou pensar e me preparar apenas para ir à aula e ouvir a tal palavra chata, depois eu vejo os outros pontos.


As coisas têm que melhorar. Ou podem ficar pior? Não, não podem.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
As pessoas se escondem atrás de máscaras. Elas não são o que sentem, e isso é bom. Hoje eu estava assistindo Dr. House e comecei a pensar (apesar dele ser um personagem) nas dores que as pessoas escondem.
Muitas vezes, somos grosseiros, estranhos ou até mesmo idiotas por estar sentindo uma dor imensa e precisar escondê-la. Esconder é necessário. ninguém tem que saber da nossa alma, talvez, os amigos mais íntimo, talvez nem esses, pois, de repente, eles podem usar nosso segredos contra nós.
O fato é que somos várias pessoas em uma. mesmo sem querer, mesmo sem ser falsa com ninguém.
domingo, 14 de dezembro de 2008




Nunca deixarei de ser criança, de brincar,

de tirar o melhor proveito das coisas da vida.

Não deixarei de sorrir por bobagem;

de ver o ocaso com olhos ingênuos.
Não deixarei que minha mente envelheça.
Serei eternamente adolescente,
afinal essa é a melhor fase da vida.


sábado, 13 de dezembro de 2008



A cada dia aprendemos coisas novas, esse é o lance da vida. hoje eu aprendi que:
  1. Podemos ser felizes com as coisas simples do mundo: um sorvete com amigos, um cinema com filme de humor, assistir DVD em casa só para relaxar.
  2. Podemos terminar etapas, mas sempre recomeçaremos outra.
  3. Podemos passar por fases das mais variadas cores, porém o que vale mesmo a pena é o colorido que fica em nossas almas.
  4. Pessoas passam por nós e deixam os mais variados sentimentos, mas devemos aproveitar somente os que são alegres e positivos.
  5. Devemos respeitar a opinião e alheia, sem se revoltar se ela não for a sua, ou a que você ver mais claramente.
  6. Devemos amar somente a quem nos ama.

Ah, aprendi também que o ser humano não gosta de atenção e carinho nem de demonstração de amor. Ele gosta mesmo é a da dúvida. É a dúvida que faz com ele se manifeste para você e não você para ele.


Às vezes eu queria não perceber as coisas. Queria ser uma pessoa que realmente passa pela vida e que não vê o que está ao seu redor. A ignorância, por vezes, é amiga da gente, mas a gente teima em afungentá-la. Tem algo mais confortante que não saber?!?!

Não, naverdade quanto mais se sabe, mais se sofre.

Para comprovar isso não é difícil. É só pararmos e pensarmos que se tivermos uma doença, mas não soubermos seus verdadeiros males, não sofremos. No entanto se sabemos que ela causará dor e morte, sentimos a dor imediatamente e a morte parece mais próxima.
Um amigo certa vez me disse que a partir daquele dia (dia do pronunciamento), ele queria viver a ignorância. Que quando alguém chegasse para ele e dissesse:
"Tenho uma coisa para te contar." - E demosntrasse a menor seriedade no olhar. Ele responderia:
"Não, obrigado. Não quero saber!"
Na ocasião ri dele, achei aquilo muito engraçado. Até repeti algumas vezes. Porém, só hoje percebo a validade dessa frase. Então sou eu, neste momento, que digo:
"A partir de hoje, quero viver na ignorância e nem adianta tentar me oferecer segredos porque eu direi não, obriada."
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008


Olhava-o ao longe e em sua mente passavam os pensamentos mais sensuais possíveis. Sempre fora assim. Isso a incomodava, nunca tinha acontecido antes. Seus olhos nos dele - olhos de um brilho descomum, com longos cílios que lhes davam um quê de especial, de encantamento. Porém o que lhe chamava mesmo a atenção era o brilho, um brilho doce de inocência e pecado, de ternura e tesão. - fixaram-se nos dela. Um arrepio percorreu todo seu corpo, iam se aproximando, as bocas entre-abertas, desejavam-se.

Ela não podia fazer o que seu corpo pedia, não podia destruir o crédito que demorara tanto para conseguir. A razão gritava seu nome tentando fazê-la voltar a realidade, gritos em vão, gritos ao longe e cada vez mais inúteis. Suas mãos se encontraram. Não devo. A razão sorriu. Aproximaram-se mais. Os olhos continuavam fixos, as mãos dadas acariciavam-se num terno roçar e entrelaçar de dedos. Tantas vezes olhava a foto dele, tantas vezes desejava-o, mas agora era diferente. Ele estava ali com ela, envolvido no momento.

Aquele sorriso largo de garoto levado sumira e dera lugar a uma boca atraente, a língua passando levemente pelos lábios faziam-na desejá-lo mais. Imaginava o encontro das bocas molhadas de saliva e mais um arrepio corria-lhe pela espinha.

Ele piscou os olhos, quabrando o contato intenso e mexeu os lábios para falar algo, talvez desnecessário àquele instante, talvez racional demais para ela. Preferiu não ouvir. Pôs o dedo na boca dele em sinal de silêncio.

"Não diga nada!"

E o silêncio instaurou-se novamente, as mãos suadas, agora seguravam-se com força carnal, deslisavam uma pela outra com sofreguidão, uma delas subia-lhe pelo braço levemente, quase não a tocava e chegava a nuca por baixo dos cabelos, os dedos seguravam com ânsia alguns fios e ela fechava os olhos, sentindo-se entregue.

Abriu os olhos e viu não só seus lábios, mas todo seu corpo colado no dele, as bocas entregues, olhavam-se de vez enquando como se não acreditasse no que estava acontecendo. Nada era dito por medo de destruir as sensações de ambos. Apenas beijavam-se entregues um ao outro.

"Clarissa...Clarissa, o Sr. Pablo a chama."

"Sim...sim!" - respondeu desajeitada e entrou na sala do diretor.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008



"O pior cego é aquele que não quer ver"





As pessoas têm uma tendência natural a idealizar, gostam de serem cegas. A cegueira libera a imaginação e cria um mundo novo e se é para criar por que precisa ser algo próximo do real? A realidade se vive. A cegueira traz conforto.
Sabe o que é melhor em ser cego? A visão. Sim, a visão. Você não sabe que os cegos enxergam? Fecham-se os olhos físicos e abrem-se os olhos da idealização. Todos somos cegos em algum momento, todos transformamo-nos em cegos quando essa cegueira traz calma, tranquilidade.
Uma das cegueiras mais comuns é a que envolve relacionamentos, não interessa o tipo: pode ser um amor que não existe, pode ser uma amizade que não era do tamanho que parecia ou até um ato de caridade que depois de feito. Mais cedo ou mais tarde nos pabulamos do favor prestado.
Quando se está cego de amor, por exemplo, um talvez dito com voz murcha é um sim; um 'agora eu não posso, me dá um tempo' é me espere, um dia serei seu. Não queremos enxergar. Nosso senso de realidade foi substituído, até nossos ouvidos nos enganam.
E em relação a amizade isso piora. As pessoas pintam esse sentimento das cores mais lindas, cores que despertam o desejo de todos. Há quem passe a vida toda querendo uma amizade verdadeira. Bobagem.
As amizades são exatamente como os amores e os favores prestados, mais cedo ou mais tarde elas se vão; mais cedo ou mais tarde eles serão cobrados. Só são lindas e verdadeiras enquanto vive-se a cegueira. Não agüentam as más-impressões, não agüentam as verdades.
Eu mesma acreditei na amizade, uma amizade que eu lutei tanto para conseguir e não me perguntem por que lutei, nem eu sei, mas eu acreditei. Vi nesse sentimento uma parte de minha vida realizada.
Bobagem a minha, a amizade só foi verdadeira enquanto eu me humilhava, enquanto eu corria atrás, assumia todas as culpas, pedia perdão pelos erros feitos e recebidos. No instante que cansei disso, ela passou a ser nada.
Talvez a melhor maneira de viver seja exatamente sermos cegos, talvez o certo e a única forma de suportarmos a verdade seja enfeitando-a um pouco. Não recrimino isso, eu faço e farei se esse "fake" me tirar as dores do mundo.
Bobagem a minha acreditar que a amizade, que os sorrisos e os apoios mútuos eram reais. Eram apenas mais uma das cegueiras que criamos.
domingo, 7 de dezembro de 2008



Há muito eu queria escrever-te, nunca consegui, não me achava pronta. Agora também não me acho, mas as dores me obrigam a desabafar. São dores leves e intermitentes, pesadas e perenes, nem sei.
Foi muito lindo para mim, foi nada para ti. Eu tinha alguma coisa que te atraía, mas ao mesmo tempo não te prendia, era necessário prender-te. Eu tentei. Fui a mais encantadora que eu poderia ser: educada, sorridente, disposta a aprender, divertida, arranquei de te os sorrisos mais lindos que alguém poderia ver. Vi seus olhos brilharem por algumas vezes, de nada adiantou. Vi seus olhos pararem nos meus e sua boca sussurrar palavras de incredulidade. Vi-te em meus braços, envolvido em meus carinhos. Mas não foi o bastante.
Eu fiz o que pude e até o que não pude para te ter aqui comigo hoje. Não sei exatamente o que sinto, os pensamentos são confusos e as atitudes, essas eu nem sei como classificá-las, mas arrependida eu não estou. Por muitas vezes me pergunto como isso começou e quando isso vai passar.
Foram momentos lindos, eu sei. Porém momentos pelos quais eu paguei caro, cada sensação sentida, cada calafrio, cada sorriso à toa, tudo foi pago com juros e multas. No fim, porque esse deve ser o fim, sinto-me cansada, perdida, mal... Ainda te desejo comigo, ainda sonho conosco. Ainda quero te ter em meus braços.
Seriam momentos rápidos para ti, intensos para mim. Eu sentiria como se a felicidade não pudesse ser maior, e naquele momento tudo poderia acabar, eu poderia morrer e estaria feliz. Tu, ao contrário, sentiria sensações maravilhosos, mas nada intenso, nada significativo.
Ao acabar, eu iria para casa flutuando, sorriso nos lábios, coração batendo forte, sentindo-me completa, cheia de realização, as ruas ganhariam outro significado, os caminhos seriam de tijolos amarelos; tu, sairia, talvez arrependido, voltaria para casa e esqueceria de tudo. Era algo banal e não demoraria muito para o esquecimento chegar e se apossar de sua mente. Eu sonharia dias e dias, tu acordarias no outro dia normalmente. Nada aconteceu.
Não é possível medir a tristeza que mora em meu coração hoje, nem a alegria que está no teu. Somos antíteses de uma mesma história; somos, eu, o início de uma dor que chega a ser física e você, o fim desta, que, um dia, habitou teus pensamentos e teus dias.
Não pretendo com esses escritos te convencer de nada, até porque o propósito seria em vão. Não houve nada para ti. Nada. Sinto-me tão sem perspectivas, sem chão e procuro outras dores, outras despedidas para não chorar mais uma vez pelo mesmo motivo, pelo mesmo fim que já se deu tantas vezes.
Não posso dizer-te que te desejo felicidades, não seria verdade. Também não posso dizer que te esquecerei, está acima de mim, acima de minhas possibilidades. Te direi apenas do amor que tive, ou tenho, já não sei. A mim basta que você saiba disso e ignore como tem feito todos esses meses. A mim basta ver-te ao longe sorrindo por outro motivo adverso ao meu, motivo análogo às minhas lágrimas.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
"Atração sexual não me impressiona. Inteligência me impressiona; força de caráter me impressiona. Todavia, acima de tudo, fico impressionada com gentileza. A gentileza, acho, vem de lições duras da vida, vem de cair e se levantar. Vem de sobreviver a fracassos e perdas. Implica compreensão da condição humana, perdoar suas muitas falhas e peculiaridades"
A atração sexual passará assim que o objeto de desejo for alcançado. Não importa o tempo que levaremos para tê-lo, ele parecerá algo maravilhoso, intenso, inexplicável até; porém no instante que for conseguido, que estiver em seus braços, entregue a seu ser, perderá na mesma proporção da concretude do desejo, o gosto, o sabor diminuirá, o olhar não trará calafrios e você mesmo se assustará, perguntará a si próprio onde está aquela sensação gostosa de tesão. Ela se foi. Você conseguiu finalmente o que almejava.
Com a inteligência ocorre o processo inverso. Não lhe parecerá interessante, ela (a inteligência) lhe conquistará, trará admiração, irmã gêmea da paixão. A inteligência fará de seus instantes, momentos intensos, marcantes, cravará em seu ser sua marca e se tornará naquele instante, não o objeto de desejo, mas a essência do que se procurava incessantemente.
Porém é a gentileza, a cultura, a docilidade que lhe fará declinar de vez. Ela (a gentileza) consegue reunir o desejo sexual, a inteligência, a essência num só lugar. Sem pormenores, sem vírgulas. Dela emana a completude e você faz-se inteira.
Ô mundo louco esse em que vivemos. Ele nos mostra a cada instante que não nos dominamos, que não decidimos por nada que nos acontece. É uma doce ilusão achar que somos senhores do nosso destino. Se é que existe esse negócio de destino.
Custa-me acreditar nas coisas que, sem ver nem pra que, acontecem a nós seres humanos. Sim, porque a dor não é só minha, nas mais variadas partes do universo pessoas choram por motivos diferentes. E para cada um a sua dor é maior, é mais grave.
Esse é, definitivamente, um período de perdas. Uma após a outra se acumulam nas mais diversas áreas de minha vida. Espero que eu consiga, mais uma vez, superar essas perdas sem grandes machucados.
Sempre me achei uma pessoa forte, não é possível que justamente agora quando os sentimentos parecem estar no controle eu vá desmoronar. Preciso aprender que as pessoas perdem e eu, como pessoa, perco também; preciso adaptar-me a uma realidade de difícil aceitação. Repetirei para mim mesma: "Sou forete e tudo isso é bobagem!"
Não é questão de fingir, mas não me dou o direito de sofrer publicamente. Não acho certo que pessoas que não têm nada a ver com minhas dores tenham que participar delas. Também não acho certo eu sofrer por pessoas que não sofrem por mim. É preciso acima de tudo me valorizar, esquecer. Já faz tanto tempo. Tantas coisas já aconteceram, por que não consigo?
Conseguirei.
As perdas são realmente necessárias para o crescimento do indivíduo? Eu tinha um professor no Ensino Médio que defendia a máxima que "só se cresce quando se sofre". Se depender disso eu era um bebê e não sabia e continuo sem saber em qual nível estou. Tenho passodo por poucas e boas, mas sei que sou maior que tudo e continuo com o propósito de não me deixra abater.
Uns vão, outros vêm - assim espero.
Infelizmente quando escrevo essa frase, uma vozinha dentro do meu coração me diz: "Mas nenhum outro vai ocupar o lugar dos que foram."
terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Por muitas vezes dizemos: "ah, se eu soubesse..."
mas agora nós sabemos.
Sabemos que é um ponto final.
Sabemos que a vida nos separa.
Então, é hora de aproveitar.

Aproveitar cada instante vivido,
cada sorriso dad ou recebido.
cada abraço, cada beijo.

Dizer que sentiremos falta um do outro é pouco,
Morreremos de saudade.
Então é hora de aproveitar...

Olhar com o maior carinho que tivermos no olhar.
Abraçar com todo calor que existir nos braços.
Escrever cartas,
Relembrar momentos...

É hora de aproveitar os últimos instantes.
Aproveitar a companhia um do outro.
Reforçar laço, fazer laços.

É nessa hora tão intensa
Que lhes digo:
Sempre será hora de aproveitarmos.
sempre seremos AMIGOS!!!

AMO VOCÊS!!!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008











O Colégio José de Alencar teve a brilhante idéia de fazer uma festa de encerramento à fantasia. Foi muito legal. Havia fantasias de todo jeito: original, sofisticada, criativa, enfim... foi uma noite de muita diversão.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vitrinas, luzes e brilhos natalinos, luxo, marcas e eu perdida em um mundo que não é o meu. Eu queria que fosse. Eu gosto daquela sensação de status e poder. Sou capitalista por isso? Não sei. Mas dizer que eu gosto, isso gosto.
É um mundo diferente, de requinte. Os olhares são diferentes e algumas questões me vêm à tona: Será que ser intelectualizado é realmente ser elite? Será que chegaremos a um patamar de conforto através dos estudos?
Ouvimos à boca pequena que aqueles que frequentaram uma universidade são a elite do país. Porém na prática não é assim que as coisas acontecem. A bem da verdade, a elite são os ricos, são os que podem ter conforto, classe; os que podem entrar em uma loja e comprar aquela linda blusa caríssima que tanto lhe agradou.
Nem todos aqueles que estudam têm como fazer isso. É só andar nas universidades dos cursos populares - entende-se aqui como cursos populares aqueles com piso salarial abaixo de 1000 reais. Sim, isso existe! - e verá que a realidade é outras. São pessoas que conversam lindamente, que tem um certo requinte, mas com trajes que não completam o quadro. Muitas vezes andando em carros que não condizem com o quisito conforto.
Trabalhar, acordar cedo, correr para cima e para baixo e não ter direito ao que merecemos. Não podermos andar em um carro legal ou comprar coisas que satisfação o ego, nos dá certo desânimo. É como se estivéssemos sobrevivendo, passando pela vida, sentindo-nos felizes com migalhas, com o que dá para ter.
O único problema nisso tudo é que os pobres ou mesmo a classe média não ascenderá socialmente. A grande maioria ficará cada vez mais pobre e felizes são aqueles que podem, pelo menos, fazer parte da tão falada elite intelectual do país.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
As pessoas realmente se relacionam por interesse e é bobagem minha pensar diferente. Às vezes me surpreendo com minha "ingenuidade", com minha capacidade de acreditar nas pessoas. Sempre lutei para não me tornar amarga, nem rebelde, nem seja lá o que for por causa dos percalços da vida. Nunca me dei o direito de desconfiar dos outros, mas isso tem se mostrado cada vez mais forte.
Preciso aprender que as pessoas não são como eu.
Ah, se todos fossem no mundo iguais a mim. Seriam, algumas vezes, grosseiros e impacientes, eu sei. Mas teriam o coração do tamanho do mundo, acreditariam na melhoria do ser humano, tirariam um pouco de seu tempo corrido para ouvir coisas que nem lhe interessam só para fazer um adolescente aliviar-se e as mesquinharias diminuiriam consideravelmente. As coisas seriam melhores, beeeemmm melhores.
As pessoas te olham diferente (para melhor) quando você apresenta um artigo científico, começam a te valorizar. Mas você é só você. O mesmo você de antes: esforçado, batalhador. Parece que temos que provar que somos bons naquilo que fazemos.
Há alguns escritos, eu disse que ambicionava ser uma ótima professora, mas hoje percebi que EU SOU UMA PROFISSIONAL COMO POUCAS. percebi que a maioria das pessoas que escolheram o magistério, escolheram pela "facilidade", outras até por incapacidade de algo melhor. Subestimaram a grandiosidade de SER PROFESSOR.
Por que muitos dizem que ESTÃO PROFESSORES?
Talvez isso prove sua incapacidade, talvez lhe dê um "diploma" de incompetente.
Pensei por muitas vezes no que me faria feliz caso meus sonhos pessoais não se realizassem, nem sei explicar por que a vida profissional não ocupava esse lugar antes. Acho que porque até pouco tempo eu esperava reconhecimento das instituições onde trabalho. Estava esperando errado. Hoje eu espero certo, espero-o dos meus alunos e obtenho isso com muita facilidade.
Semana passada entrou um ex-aluno em sala para dar instruções sobre o vestibular e ao contar sua experiência disse: "Foi por causa da Lourena que estou na UFC, Foi ela que me colocou lá." Uma frase como essa engrandece qualquer pessoa que sabe o que é ser professor. Hoje mesmo eu estava no laboratório de uma das escolas que eu ensino e uma aluna disse: " É, agora todos querem produzir bons textos para agradar a professora de Redação!" E se estamos assim é porque eu consegui o tal reconhecimento que esperava há anos.
Pode ser que amanhã ou depoius algumas pessoas se aproximem de mim porque me tornei grande, mas certamente continuarei valorizando aqueles que viram além das aparências, aqueles que foram capazes de me dizer de uma forma ou de outra que sou uma ótima professora.

março 2008

Festa 20 e poucos anos à fantasia. maio 2008

Um simples lanche no shopping.

Turma do S1 de Italiano-Cultura



Alencartes 2008.



Viagem de Guaramiranga 2007


Meu niver 2008. Parte I com meus alunos.


Meu aniversário 2008 Parte II, com novas amigas


Olimpíadas JA 2008.


Viagem à Viçosa do ceará em 2006.
Às vezes ficamos nostálgicos de coisas que estão perto de nós e que não são nem serão mais as mesmas. Coisas, pessoas e momentos que passam. Deixam suas marcas e por isso sinto saudade.



Uma palavra pode ser dita de infinitas formas e pode, intencionalmente ou não, ser ouvida também de várias formas. Já me disseram que palavras proferidas são menos agravantes que palavras escritas. Será?
Estive pensando sobre a força das palavras. Elas são poderosas e têm feed back diferente dependendo do receptor. Se eu disser que alguém é rude e esse alguém for uma semi-analfabeto ou mesmo alguém que ainda não tem tanto trato com as palavras, ela ferirá menos que se eu disser a mesma palavra para alguém é letrado. Isso é um fato.
Usamos as palavras em todos os momentos. Algumas vezes pensamos bem antes de soltá-las. Outras, soltamos o verbo e deixamos a emoção falar por nós. Não devemos nos arrepender do que dissemos, no máximo explicar se quem estava falando naquele momento era a razão ou a emoção. Se bem que no fundo, no fundo, não importa, já foi dito mesmo e o ouvinte terá sempre uma desculpa:
"É, foi a emoção, mas isso significa que você acha isso."
"Ah, você falou para ferir, foi? Pois fique sabendo que feriu mesmo e por isso não te perdôo"
Enfim, surgirão várias outras contra-argumentações.
Não podemos, também subestimar as palavras. Os sinônimos tem a mesma força quando ditos para alguém que "domina" a língua portuguesa. Tanto faz dizer "rude" como "ignorante" ou ainda "burro". Claro que ignorante é bem mais polido e por isso mesmo será mais aceito que "burro".
Olha aí mais uma palavra interessante. Quem disse que burro é burro?
Por que inventamos que uma pessoa pessoa rude, ignorante é burra? Para agredi-la? Ou o processo é inverso? Quando usamos rude é para que ela pense que não queríamos dizer burro.
seja como for, se foi dita para alguém que entende minimamente de português, a interpretação é a mesma, tem a mesma força. A única coisa que se ganha é o momento da defesa. Aí sim dizemos:
"Não, você entendeu errado, eu não disse que você era burra, eu disse rude, é diferente."
Tem mesmo diferença? Se tem, eu não consigo ver.
Ai, ai, essas língua portuguesa é um achado mesmo. Coloca-nos em cada situação de desconforto. E, em alguns casos, é bem provavel que ela faça o inverso, nos coloque no conforto total de dizer: "Não, eu não disse isso."
O que importa mesmo é que depois de ditas, só resta a quem disse, assumir; e a quem escutou, esquecer, ou não.

Quem me ver passar,
Entrar,
Sair,
Acelerar.
Não me vê de verdade.
Imagina,
Julga,
Fala.
Não me vê a realidade
De uma vida
De uma mulher
De uma batalhadora.
Quem me ver passar tão cheia de pressa
Entrar,
Sair,
Acelerar.
Não vê a realidade.
Vê uma imagem
Vê um alguém qualquer.
Um alguém que passa
Com pressa, somente.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
  1. Que entre amores e amigos, os amores sempre vencem. O que comprova que a sociedade está cada dia mais hipócrita, pois abre a boca e solta a voz para bradar que nada paga uma amizade e sempre escolhe pelos amores.
  2. Que não adianta amar sozinha. O outro sempre vai escolher a si próprio e choraremos inconformadas por uma coisa que não vale a pena.
  3. Que tudo na vida passa e perde o peso com o tempo, mesmo que seja horrível esperar por ele.
  4. Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela. Esse é o ditado mais certo. Ele nunca te deixa desamparada.
  5. Que o esforço próprio e a dependência de si mesma são as únicas coisas em que devemos confiar.
  6. SOU UMA PESSOA IMENSAMENTE FELIZ, porque aprendi a não escolher errado, a amar quem me ama, a esperar o tempo que for preciso com parcimônia, a confiar em Deus e a depender apenas de mim mesma.


GT 4 – LEITURA, ESCRITA E ORALIDADESALA –

01 PPGL Coord.: Camila Maria Marques Peixoto

14:00 - O processo de construção de sentidos do texto em salas de aula do Projovem: o atuar do professor - Camila Maria Marques Peixoto, Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin (orientadora) 14:20 - A sociolingüística na sala de aula: a desconstrução do preconceito - Fábio Fernandes Torres
14:40 - Projeto leitura como prática de letramento - Eliabe Procópio e Daniel de França Brasil Soares
15:00 - Produção textual livre: quando os alunos se tornam autores - Lourena Klebia Alves Gomes
15:20 - Práticas de leitura na alfabetização: o que fazem os professores? - Sirlene Barbosa de Souza, Marília de Lucena Coutinho
15:40 - DISCUSSÃO DOS TRABALHOS
Estou muito feliz por estar, pela primeira vez, apresentando um dos meus trabalhos. Nessa ocasião apresentarei sobre o processo de elaboração de textos por alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio. Eles são meu orgulho. Consegui que eles melhorassem seus textos em um tempo razoavelmente curto.
Sei que nosso esforço foi grande, mas valeu muito a pena.
Aproveito para agradecer a todos que tornaram isso possível.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Quando vejo sua dor, sinto-a um pouco em mim. Não por lembrar de episódios análogos, mas por ser sua dor.
Você que é tão importante para mim.
Você que segurou minha mão num dia ruim.
Tive a horrível oportunidade de sugurar a tua também. Não me orgulho disso. O que eu queria mesmo era ficar te devendo esse favor para o resto da vida, era que você não precisasse nunca ser retribuída.
Calma, amiga.
As coisas mudam, o tempo passa.
E assim como aquele tempo de sorrisos passou, esse tempo de dor também passará e um outro mais divertido e mais emocionante tomará o lugar deste.
Estarei, como hoje, ao seu lado para te lembrar que as coisas mudam. E mesmo você não tendo condições de ouvir isso agora, mesmo não acreditando nesse momento, elas mudam para melhor.
Sorriremos sinceramente.
Contaremos essa e outra história sem sentirmos nada.
Sua dor transforma-se-á em simples alegria, em amor verdadeiro.
Você não depende de um amor destrutivo, não o quer.
Apenas não consegue ver agora.
Você é maior que tudo isso, é mais forte.
Acredite e vença mais essa. Eu estarei, mesmo longe, ao seu lado.
terça-feira, 18 de novembro de 2008


Olá Diário,

Hoje descobri que amo minha professora de Redação. Não é amor de homem e mulher, mas também não é um simples amor de professora e aluno. É algo intermediário.
Quando ela chega, meu sorriso se abre logo. Fico todo tempo a seu lado, perturbo mesmo, mas é perturbação de amor: puxo a manga da blusa dela, belisco o braço, faço qualquer coisa para ela me notar e não olhar para mais ninguém. Até ciúmes dela, eu tenho.
Se ela está conversando com outros alunos, eu dou logo um jeito de pedir aula, e nesse caso não estou nem aí se ela vai se zangar. Porém se ela estiver conversando comigo, aí pode demorar, se bem que nem acho que demora, passa tão rápido.
Na sala, outros alunos também disputam a atenção dela, mas estou sempre vigiando. A Aiana, uma menina da sala, quer sempre disputá-la comigo. Mas eu sou esperto. Se vejo ela perto da Lourena, vou logo, agarro no outro braço e fico puxando conversa. Nem sempre funciona, mas eu tento. Em alguns momentos me dá um ódio, me sobe uma raiva e é o jeito perguntar algo sobre a matéria. Sendo da matéria, a professora é obrigada a deixar a aluna e voltar-se só para mim. Eu venço. É como uma vitória. Sinto-me bem, não tenho como esconder mais um sorriso daqueles. Claro que a outra odeia, mas e daí? O importante é que a professora é minha de novo.
Como se não bastasse ainda tem o, digamos, garanhão da sala, para mim ele é um bobão. Acha que a professora pode ser dele. Nem noção ele tem, pois acredita que dá em cima da professora. Mesmo sendo de brincadeirinha é sem noção. Ela pode até brincar, mas dáí a levá-lo a sério é outra coisa. Porém querer não é poder e a professora acaba falando sério é comigo. É para mim que ela pede favores, é em mim que ela confia. E se ela dá atenção a ele, mais uma vez uso a tática de pergunta interessante e pronto acabo com ele.
Ano que vem não estarei mais na escola, aí sim outros podem amá-la e disputar sua atenção, mas agora não tem pra ninguém.
Rennan Mota.