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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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sábado, 26 de dezembro de 2009
Fortaleza, 27 de dezembro de 2009

Querida ex-amiga,

Não sei o que me leva a escrever para você. Na verdade eu não deveria, mas esse clima de fim de ano, de Natal, nascimento de Jesus, acaba despertando em mim todos os sentimentos e emoções que já me são característicos. Estive pensando em muitas coisas relacionadas a você.
Primeiro fiquei lembrando de nossa amizade, como começou, como se fortaleceu, como progrediu. Tentei não lembrar de como ela acabou, mas existem coisas que são inevitáveis.
Éramos amigas mesmo (eu acho), cheguei a pensar que eu tinha encontrado outro tesouro, mas tudo se foi. Lembrei de nossas risadas, de planos, de como você e eu estávamos sempre juntas. Parecia sem defeito. Parecia uma amizade verdadeira. O que eu não sabia era que era unilateral.
Pegamos as mesmas manias. Até hoje acho que falamos parecido, mas e daí que importância isso teve no final de tudo?
Lembrei de como ela começou a acabar, de como eu previ algo e de como eu tentei fazer algo para que não acontecesse o que aconteceu. Achei que avisando, achei que se você me conhecesse e confiasse em mim, que se você não sentisse ciumes, não quisesse competir as coisas dariam certo e nesse caso eu me sentia responsável em ser mais madura, mesmo achando que éramos iguais. Nada adiantou.
Nem aviso...
Nem promessa...
Como eu disse no início dessa carta, empelida do espírito natalino, senti sua falta. Senti falta da amiga que ria comigo, que me animava, que me ouvia. No mesmo intante veio a realidade e vi mais uma vez que tudo era meio sonho, meio vontade minha de ter mais uma amiga, sabe? Não era assim como eu descrevo agora. Afinal se fosse as coisas não teriam caminhado por onde caminharam.
Por que eu, que fui a magoada, ainda lembro de você? Por ser sonhadora? Talvez. Por ser burra? Carente? É deve ser isso. Carência sempre responde todas as minhas ilusões e decepções.
Você nem lembra que eu existo. Ao contrário de mim, você deve não perder nem um minuto de seu tempo falando na amiga que perdeu, como você mesma disse "os ventos lhe trouxeram novas coisas para amar" e eu não faço parte de sua vida, sou uma página virada, assim simplesmente como um livro que acabamos de ler. Com o tempo nem lembramos os detalhes da história. Você já esqueceu. Já está em outras histórias e não perde seu tempo comparando, não perde seu tempo vendo onde você se daria melhor.
Fico triste comigo por sentir falta daquela amizade que tínhamos.
Fico triste com você por não sentir minha falta.
Quanto bobagem, não é mesmo? Mais uma vez é unilateral. E se é assim não vale a pena.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


Chegamos ao fim do ano. Parece que foi ontem que eu estava terminando o ano 2008 (maravilhoso por sinal), esperando milhares de coisas de 2009, querendo muito desse ano que já se finda e que infelizmente não me ofereceu nada do que eu esperei. Talvez eu tenha falhado em não fazer projetos com edital e objetivo e metas a serem seguidas; talvez o ano, por si só, trouxesse consigo nada de bom para mim.
Não sei ao certo o que foi esse ano. Não sei se ele foi pai, mãe, padrasto ou pior, madrasta. Mas ele me ensinou algumas coisas e daquele jeito que só quem passou sabe. Com algumas brutalidades, com umas chicotadas a mais que o necessário.
Também não posso dizer que o ano foi péssimo. Péssimo, não foi, mas, sei lá. O ano não foi nada do que eu esperei. Os meses foram passando e no início eu pensei "é só o início, as coisas vão melhorar".
Janeiro, fevereiro, amigas distantes, março, abril, emoções juvenis, erros adolescentes, 'vida' de volta, maio, junho, promessa de melhoras, férias, julho, nada.
Achei que de agosto em diante a coisa ia pra frente. Agosto, setembro, outubro, nada de novo, parecia que eu andava em círculos, novembro, dezembro e as coisas estão exatamente onde estavam há um ano. Claro que devo ter aprendido algo. Será possível, né?
Agora estou eu aqui, mais uma vez, ESPERANDO pelo próximo ano e depositando nele toda a esperança, confesso que uma esperança bem maior que depositei em 2009.
Prometo a mim mesma que dessa vez farei planos por escrito e que colocarei tudo que um plano precisa: objetivos, metas, passos para alcançá-lo, enfim... dessa vez não vou errar, dessa vez não vou deixar o ano passar e brincar comigo como se eu fosse nada.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Às vezes a impressão que tenho é que não há mais saídas...
As portas estão fechadas.
Eu olho por todos os lados, mudo de lugar.
Medo.
Esperança.
Nada!
Não tem jeito, são mundos diversos com universalismos pesarosos.
Não há saída.
Não há vida sem dores,
sem falsidades,
sem hipocrisia.
Corro pelo lado contrário.
Paro.
Olho.
Não há saída mais uma vez
Fico esperança esperançosa, boba, cretina...
Num mundo de aparências.
Erro.
Refaço.
Caminho perdido,
Reencontro em mim a solidão, amiga verdadeira.
Não há saída.
Não importa por onde eu vá.
As portas estão fechadas,
as luzes apagadas.
Não há saída, simplesmente.
domingo, 25 de outubro de 2009


Às vezes jogamos com a vida e rimos de coisas que nos foram avisadas. Não valorizamos as amizades, não entendemos o quanto ter um amor assim é importante. As outras coisas passam: namoros, ficas, homens de um modo geral ou até mesmo mulheres. Tudo isso passa, mas a amizade é o que permanece. É com os amigos que temos o conforto depois de um dia ruim, de uma humilhação que passamos, de uma traição que recebemos, de um amor que se foi.


Mas as pessoas teimam em desprezar as amizades, teimam em se deixar levar por um momento, por sentimentos pequenos como inveja ou ciúmes. Sentimentos que não vêm de Deus e que exatamente por isso nos levam a ações mesquinhas, traiçoeiras...


Fico imensamente feliz por ter aprendido, a duras penas, a liçao. Já perdi uma AMIGA por conta de atitudes assim, já fui baixa, eu sei. Mas acredito no crescimento humano, acredito e comprovo comigo que a gente aprende. Porém se insistimos no erro, não foram mais o momento, a inveja e o ciúmes que nos fizeram agir de determinada forma, foi nosso caráter. E como é difícil ter caráter!


Mas o mais me impressiona nisso tudo é que eu já esperava. Sempre se espera da vida, quando se é minimamente experiente e conhece suas armadilhas, quando se é capaz de perceber por certos gestos do que as pessoas são capazes. Eu sabia, desde o início, da capacidade das pessoas de fazer isso. Nem me assustei. Alguns sinais são soltos durante o caminho. A gente só se assusta quando não vimos os sinais.


Estou feliz, muito feliz. Não fui pequena, não fui baixa, não traí ninguém. Como é bom ter a consciência limpa, leve. Como é bom ver a história se repetir e saber que não fomos nós. Saber que estamos do outro lado. Do lado dos bons, dos puros de coração.


ESTOU FELIZ por ENXERGAR a verdade tantas vezes mostrada a mim por gestos e palavras, atos e omissões.
terça-feira, 13 de outubro de 2009


Às vezes não queremos aprender que há uma razão para tudo e que mesmo que não entendamos, elas existem. Eu, particularmente tenho essa dificuldade. Por muitas vezes não consigo acreditar que as coisas vão ficar no exato lugar onde devem. Acabo pedindo coisas. Outras vezes me sinto fora de orbita e é como se eu visse por fora, por cima do plano natural e nunca sei se é meu sexto sentido ou se são minhas neuras. Vejo ações e não sei se quando elas são mas se devo acreditar no que to vendo. Não sou melhor que ninguém e ai desconfio da minha intuição. Talvez por isso eu erre tanto.
Porem apesar de tudo é preciso acreditar no amanha, na felicidade, na vida em si. Ela nos bate com força, mas quem sabe se isso não ocorre exatamente porque não a escutamos? Eu queria conseguir ver melhor, aceitar mais. Desistir mais fácil daquilo que vejo que não dá certo. Tenho ouvido, por muitas vezes, que sou uma pessoa boa, sem maldade, que ajuda, que sofre porque espera o mesmo dos que estão a minha volta e isso atrapalha um pouco, porque procuro sempre o bem dentro de todos e as vezes esse bem não existe.
As pessoas não têm obrigação de serem boas, ou de gostarem de mim sempre. Existem outros fatores por trás disso tudo, sem falar no equilíbrio entre bem e mal que é necessário para a existência do mundo. Os excessos destroem.
Acredito que existam mistérios infindos entre céu e Terra, acredito que estamos nos lugares por determinadas razoes que não sabemos por que e estaremos lá ate descobrirmos. Os ciclos se fecham e se abrem a cada passo dado e nem sempre as coisas estão no nosso controle.
Há algo maior por trás de tudo. Algo que não conseguimos entender e mesmo sem entender precisamos aceitar. Se observarmos nossas vidas, as coisas que já passamos, com certeza veremos razoes para algo que vivemos, ou pelo menos, perceberemos as mudanças que determinado fato fez. Não sei se existe Destino, mas sei que existe Deus, um bem maior, pelo qual precisamos lutar e acima de tudo acreditar.
Precisamos acreditar no Deus que existe em nós, nas forças positivas do universo, nos anjos da guarda, enfim... Precisamos acreditar que temos uma missão a cada pessoa que encontramos, acreditar naquela máxima que diz que deixamos um pouco em casa um que passa por nós e que esse um deixa também um pouco dele. Precisamos transformar forças para sermos felizes.
domingo, 4 de outubro de 2009
Há uma tristeza em cada ciclo que se fecha, ate porque se se fecha é porque acabou e tudo que acaba, que se perde, dói. Mas há também a certeza de que outros ciclos começarão, outras alegrias, outras dores, outros risos, outras lagrimas, mas, pelo menos, outras...
sábado, 26 de setembro de 2009
É preciso reinventar a vida para tê-la.
É preciso vê-la onde ela está
E ela está onde EU estou.
Felicidade é simples,
É ser...
É ter...
Ter nada e sorrir para vida.
Porque vida é isso!
domingo, 20 de setembro de 2009
Existe vida alem de você.
Eu já sabia, mas é muito bom reconfirmar isso.
Sorri... chorei...
E vida em outros lugares encontrei.
O poema é besta, mas a felicidade de verdadeiro
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Como é que posso estar com uma saudade assim tão grande de ti? E o pior é que quando eu te ver nem poderei expressar minha alegria. Agirei normalmente, mas meu coração pulará e será inevitável que meus olhos transbordem de brilho ao encontrar os seus.
Como te gosto... de um gostar puro e simples...
Como posso mentir para mim mesma, quando na verdade se eu pudesse estaria ao seu lado, rindo como sempre, falando besteiras mil e fingindo que não é por sua causa?
Não vejo a hora de chegar esse momento de te ver.
SAUDADE É POUCO para o que sinto agora.
QUERO TE VERRRRRR...
Como é bom sentir-se bem e feliz, principalmente quando não aconteceu nada de especial para essa felicidade. Quando se estar feliz pelo simples fato de poder viver, de sorrir, de ter amigos... Enfim...
ESTOU ASSIM!!!!
FELIZ!!!!
sábado, 5 de setembro de 2009


Se eu pudesse eu te diria
Que as diferenças são bobagens;
Que não é vergonha gostar de alguém;
Que posso te fazer feliz;

Se eu pudesse te convenceria
De que devemos viver esse amor;
De que sua vida pode ser completa;
De que nada nem ninguém pode interferir.

Se eu pudesse abriria teus olhos;
Se eu pudesse te traria para meu lado;

Se você deixasse
Eu te faria bem;
Eu estaria do seu lado nos momentos ruins;
Eu te faria companhia.

Se você assumisse que gosta de mim
Seriamos felizes;
Ficaríamos juntos;
Riríamos juntos
E viveríamos momentos como aqueles

Sem culpa;
Sem magoa;
Sem medos.

Andaríamos de mãos dadas
Pés descalços na areia
Olhos fixamos no infinito
Pensamento próximo.

Beberíamos o vinho do amor,
Nos entregaríamos a felicidade,
Seriamos um do outro.

Mas existem os “sés”
Mas existe a mim e a você
Existe a distancia

E não somos o que sonhamos.
terça-feira, 1 de setembro de 2009


Perdi... mais um vez... perdi.
Perder é normal,
É fatal para mim.
Morro a cada perda,
Perco a cada repetição,
Repito a dor tantas vezes sentida
E sinto meu coração se abrir de novo.
Faço.
Fujo.
Corro.
Não saio do lugar.
E mesmo assim arde em mim o mal.
O mal do carma...
Carmicamente caio...
Joelhos no chão.
Lágrimas no coração.
Estou sem solução.
Grito.
Peço.
Pergunto.
E nada...
Tudo é silencio aqui.
No meio dessa confusão interna.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Andava gabrielicamente, pé ante pé, pelas ruas
Para refaelicamente olvidada esperar pelas coisas boas
Que Ela oferece.
Chegou!
Fiz então aquela viagem naturalmente brown
Para encontrar...
Em minha casa...
A catábase diária que tanto esperei.


A Felipe Marinho, amigo angelical pela idade,
um pouco menos pelo próprio pensamento.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Às vezes reclamamos das coisas e pedimos aquilo que nos satisfaz momentaneamente. Se não recebemos nos revoltamos ou pelo menos ficamos tristes, mas quem sabe o que aconteceria caso o que pedimos fosse realizado????
Quem nunca ouviu falar de vôos perdidos que livraram uma pessoa da morte? Atrasos que livraram assaltos ou coisa que o valha?
Não entendemos as coisas. Queremos, apenas. E é tão difícil esperar por algo que nem sabemos se vamos conseguir. Deve ser por isso que às vezes mete-se os pés pelas mãos.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Me sinto tão estranho aqui
Que mal posso me mexer, irmão
No meio dessa confusão
Não consigo encontrar ninguém

Onde foi que você se meteu, então?
Tô tentando te encontrar
Tô tentando me entender
As coisas são assim

Meus olhos grandes de medo
Revelam a solução, a solução
Meu coração tem segredos
Que movem a solidão, a solidão

Me sinto tão estranho aqui
Diferente de você, irmão
A sua forma e distorção
Não pareço com ninguém, sei lá

Pois eu sei que nós temos o mesmo destino então
Tô tentando me encontrar
Tô tentando me entender
Por que tá tudo assim?

Quem de nós vai insistir e não
Se entregar sem resistir então
Já não há mais pronde ir
Se entregar à solidão então...
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Eu e você somos um caso a parte de amor. Um amor não convencional daqueles que queima por algumas horas e se vai, deixando o sorriso nos lábios, a calma da nova espera.
Estaremos juntos de novo? A pergunta é a mesma e mais uma vez eu digo: Não importa! Estar com você é completo por si só, sem depois, sem talvez.
Para nos só há uma certeza: a certeza do não prolongamento de momentos impares que não voltam, nem vão. Estacionam no tempo e se tornam vivos, eternos em nossas memórias.
Se você não sabe o que sente, não promete, não me diz o que eu queria ouvir: eu entendo. Se eu não relaxo, não esqueço meus traumas, não vivo somente o presente: você aceita.
E vamos seguindo sem saber onde vamos parar, se vamos parar em algum lugar, em algum momento. E como é bom estar contigo. E como é bom estar comigo, eu sei. Sabemos ambos da necessidade de termos momentos como os nossos.
Hoje eu vejo que as coisas não precisam ser explicadas. Elas são como são e precisamos acreditar naquilo que melhor nos convém. Eu, que você me quer e você, que eu sou possível. Somos assim e vivemos o que tiver de viver na certeza do não prolongamento supracitado. Na certeza de que não foi a ultima vez.
É hora de parar e pensar em mim!
É hora de sair de cena.
Nada adiantou, chegou o fim.
Recolherei as fantasias, ficarei amena.

Lutar... querer... não foi o suficiente.
Amar... trazer boas lembranças...
É hora de perder as esperanças.
Não adianta negar o evidente.

Não daria certo, talvez não seja para ser
Vi em seus olhos a frieza e entendi
Que o amor não importa, algumas vezes
O amor é poço para superar o querer.

Tristeza? É bobagem... passa...
Não há nada que o tempo não cure.
Nem amor que sempre dure
Sem o alimento necessário para sustentá-lo.

Guardarei o que vivi, é normal.
Fico sem a alegria que busquei
Mas sinto-me leve porque tentei
completá-la, tira-la do sonho para o real.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Há uma nuvem sobre mim
E eu não aprendi a linguagem do céu.
Escuto, mas não entendo a mensagem.

Há uma voz em meus ouvidos
E eu não consegui decifrar o código.
Escuto, mas não entendo a mensagem.

Há flores em meu jardim invisível.
E eu não consigo tocá-las.
Vejo-as, mas não as alcanço

Há pessoas em minha vida
E eu não posso tê-las.
Elas estão lá, eu converso com elas
Elas não me ouvem.

Há mundo externo ao meu
E eu não consigo vivê-lo.
Sei que ele existe, mas a porta não abre.

Há inúmeras possibilidades de ser feliz
E eu quero uma única:
VOCÊ!!!
Quantas vezes te vi meu
Quantas vezes soube esperar calada
E ver, e ouvir em suas palavras
Coisas que não foram ditas.

Quantas vezes pedi aos céus por ti
Pedi para tê-lo e agradeci
Acreditando em sinais inexistentes de amor.

Onde estão tuas palavras?
Cadê a promessa quebrada que não foi feita?
Continuo ouvindo, mas elas não são mais tão doces.
São iguais, são as mesmas, são amargas.

O que mudou?
Minha mente trocou a decodificação.
Estou confusa, estou só, estou vendo.

E como é ruim ouvir e entender a verdade.
Por que a ilusão me abandonou?
Onde estão as interpretações erradas?
Estou cansadas de ouvir a razão.

Meus olhos se abriram e vejo tão claramente.
Ainda escuto as palavras que não são ditas.
Todavia não há duvidas...
Acordei...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Sinto sua falta. Sei que não é real, pois a pessoa de quem tenho saudade há muito não existe. Eu sinto saudade daquele olhar caloroso, das mãos cuidadosas, do corpo presente e das mentes interligadas. E isso já não existia mais.
Esforço-me para esquecer do potencial que você tinha de me fazer feliz. Era tudo falso? Talvez.
O que vem rápido, vai rápido. Eu, na ânsia de um amor, não consegui enxergar quem estava atrás dos olhos doces, do cuidado dispensado, dos pedidos de “amor”. Nem toda a experiência foi capaz de detectar uma ilusão. E você se foi mesmo quando ainda estava comigo. Tentei resgatá-lo e sofri mesmo ali.
Parecia cada vez mais distante, meu corpo presente, porem meus braços não conseguiam mais tocá-lo. Eu gritava internamente por você, chamava-o para mim, mas você não ouvia.
Sim, tudo era uma ilusão e uma vez sendo ilusão, seguiu sua natureza, desfez-se no ar. Eu não o via mais, minha voz calou, meus olhos perderam a esperança de tê-lo por perto.
Sinto muito a falta do que poderia ter sido. Sinto falta de você, mas sei que não é real, porque você simplesmente não existe. Nunca existiu.
Fortaleza, 18 de junho de 2009.

Meu amor,

Agora digo amor sem aspas, amor assim simplesmente sem achar que estou sendo audaciosa. Bem, meu novo amor, quero dizer que fico feliz ao ver aquele sorriso pelo qual me apaixonei.
Adoro quando, ao me ver, você abre o sorriso mais lindo que já vi e vem ao meu encontro de braços abertos, fechando-os somente ao encontrar meu corpo. E nossas bocas se encontram numa felicidade singela, sem rompantes.
O amor vem d’alma e nela é tão bom encontrar a calma... calma que nem sempre tenho, mas que senti ontem ao vê-lo.
Percebi que já sinto sua falta em minha vida. Percebi que você já sente a minha. E como é bom ver aquele sorriso ao encontrar você! Como é bom sentir teu abraço e ouvir sua voz dizendo o quanto gosta de mim.
Queria dizer-te, amor, que é assim que quero nosso relacionamento: singelo, forte, confiante, saudoso. Um relacionamento que conta as horas para se ver, que sonha em ficar junto; que, ao se ver, os olhos brilhem e a saudade que morava no peito saia para passear um pouco e volte a cada despedida.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Menina, estava aqui pensando nos valores e nos ensinamentos da vida. Nós, reles mortais, realmente não sabemos o que é melhor para nós mesmos, mas o difícil é esperar, é ter confiança em Deus.
Todo mundo abre a boca dizendo que confia Nele, mas na verdade não confia, se confiasse, podia acontecer o que fosse e você, mesmo triste, estaria na certeza que tudo daria certo. Algumas vezes perdemos essa certeza. Eu sei, é humano, somos assim mesmo. Mas o que me leva a escrever não é nossa falta de confiança em Deus e sim a maneira como as coisas acontecem.
Todos nós temos dores, que no memonto que estamos sentindo, é a pior de todas as dores que já existiram. Se essas dores forem por causa de nossa teimosia, ou confiança excessiva nos outros, ou seja lá o que for que nos culpe, ela vem junto com a raiva e ai a coisa fica feia de verdade.
Mas sabia que tudo tem um propósito!? Pois é. Tudo tem um propósito. Todas as coisas e pessoas que passam por nossas vidas tem um motivo de ser. Algumas delas não conseguimos captar exatamente qual o ensinamento que devíamos ter aprendido, mas acredito que aprendemos algo.
Fico com raiva de mim mesmo - e com você deve ser a mesma coisa, uma vez que é a natureza humana - quando não consigo fazer a coisa certa. Todas nós sabemos qual a coisa certa. É nesse ponto que não acredito em psicólogos. Se sabemos a coisa certa a ser e feita e não conseguimos fazer, não adianta pagar caríssimo a alguém para nos dizer o que já sabemos, não é mesmo?
Porem, sabendo ou não, a vida vai lá e faz por você aquilo que você deveria ter feito. Você sofre mais, porque foi teimosa, porque não aceitou seu destino, mas mais cedo ou mais tarde o que tem que acontecer, acontecerá. Talvez seja isso que preciso aprender dessa vez. Talvez seja isso que não consigo aceitar.
Mais uma vez faz-se necessário esperar. Ter calma, paciência e serenidade para aceitar os fatos que não conseguimos mudar.
Eu costumo fugir. Fugir é uma saída. A saída errada e hoje entendo que é por isso que as coisas se repetem tanto em minha vida. Hoje percebo que, talvez, enquanto eu não aceitar a realidade e resolve-la de uma vez por todas, ela voltara a me atormentar. São meus demônios internos.
Todavia entender não é o bastante, alem de entender o que devíamos ter aprendido, precisamos saber derrotar e sem um livro que nos ensine fica mais difícil. Ai, mais uma vez, lá vem ela a sabia e cheia de si, vida. Acho que ela pensa assim: "Se não aprendeu, eu preciso rever a lição."
Na verdade nós aprendemos, mas existem instintos, créditos de verdade, "princípios"(não no sentido literal, mas em relação aquilo que acreditamos), que nos levam pelo mesmo caminho. Eu acredito na humanidade. Essa é minha grande falha.
Entendi que enquanto eu acreditar nas pessoas, sentirei dor.
Enquanto eu me apegar a elas e olhá-las apenas pelo lado bom, me machucarei.
Enquanto eu teimar em não ver o mal existente no mundo, darei com os burros n'água.
Será que eu ainda tenho tempo para aprender? Será que eu deveria aceitar essa dura missão de viver decepcionada com a tal humanidade que suja, feia, impura e traiçoeira? Isso eu não aprendi ainda, mas HÁ UMA RAZAO PARA TUDO.
domingo, 26 de julho de 2009
Pense numa foto dificil. Mas foi engraçado. No primeiro dia de Fortal ele passou ao nosso lado, mas confesso que nem vi. Nosso bloco tinha sido o ultimo e eu estava cansada demais para ve-lo. No segundo dia, apesar do cansaço, nosso bloco foi o primeiro, entao quando ele passou a Assiliane começou a gritar que era o Max do BBB e eu estava com a maquina mao.
"Corre, eh o Max"
Corri mesmo, nem sei por que, mas a emoçao do momento. Pois acredita que eu tropessei e cai quase aos pes dele. kkkkk
Resultado: A maquina disparou e bateu essa foto ai e ele, gentilmente, pegou minha mao e me levantou do chao. Ainda ganhei beijinho.
Se eu nao tivesse ficado tao nervosa, teria aproveitado o momento para bater a tal foto.
Para nao sair por baixo. Depois do beijinho eu sai pulando feito doida pelo meio do povo e gritando"Consegui, cansegui" rsrsrsrs
Infelizmente da vida eh o que se leva: os momentos de euforia vividos.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Mulher é bicho complicado mesmo. Alias as emoções são complicadas, pelo menos pra mim. Acontecem coisas dentro de mim que são extremamente verdadeiras, mas que para a normalidade são antagônicas.
Em determinada época da vida somos obrigadas a aprender a separar as coisas. Precisamos separar negócios de emoções; amor de sexo; amizade de coleguismo e daí por diante. Porem uma vez aprendendo a separar e treinando muito para deixar isso bem fortalecido, você corre alguns riscos. A separação de fatos e coisas nem sempre são boas e ainda pode ocorrer de você não conseguir separar algumas delas.
Você acredita que se possa gostar (no sentido amoroso relacionamental) de duas pessoas? Eu acredito, mas ao mesmo tempo se um cara chegasse com essa historia para mim eu diria a ele que eu não era idiota para acreditar numa coisa dessas. É difícil acreditar num “amor” assim, dúbio.
As pessoas trazem diferenças, e essas realmente pesam. Elas (pessoas) podem ser mais carinhosas, mais bem intencionadas, mais tranqüilas; enquanto outras podem ter mais jogo de cintura, serem mais alegres, mais calientes até. E quem não queria a perfeição, mesmo sabendo que ela não existe??? Daí começa-se a pensar na junção das duas coisas e isso gera uma confusão de sentimentos, e certezas, e modelos quo.
O fato é que confusões acontecem. Será que se elas acontecem é porque esses sentimentos são egoístas e pouco verdadeiros ou isso foi mais uma daquelas convenções que nos impuseram goela abaixo e nós, reles mortais, destinados a viver pela sociedade tradicional, aceitamos?
O fato é que quando se fala de coração, de emoções, de traumas, de complexos surgidos dos traumas, ninguém é capaz de entender.
O fato é que quando nos pegamos pensando em pessoas diferentes com o mesmo carinho, começamos a nos perguntar o que está havendo? Onde estamos errando e acertando.
E o pior de tudo é não sabermos exatamente como isso é; não conhecermos nosso “inimigo”, não sabermos se isso é possível.
Talvez um dia eu tenha a resposta e até já desconfio de qual seja. Acredito que chegarei a conclusão que amores verdadeiros e completos não deixam espaço para fugas e pensamentos vãos, que amores que são amores jamais darão espaço a outros. Espero que assim seja para que eu não me decepcione com as minhas verdades intimas.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Como sempre as surpresa da vida. Comemoramos nesse fim de semana meu niver. Foi muito animado e muitas pessoas me honraram com a sua presença. Aniversario para mim é a data mais importante.




Muito obrigada galera que tornou essa data INESQUECIVEL.
Os meninos do GB ousaram dessa vez. Eles combinaram tudo com minha mãe e fizeram uma feta surpresa para mim na minha casa. Com direito a velinha em formato de rosa, bolo, doces, salgados, fogos de artifício, champagne e tudo mais. Vejam as fotos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009
Estava pensando cá com meus botões. O ser humano é engraçado mesmo. Só quer o melhor das coisas e não lembra que tudo e todos levam sua carga negativa e seus defeitos. Um amigo me disse uma vez que queria uma pessoa que estivesse com ele e que quisesse a parte chata também. No momento não dei muito valor a essa frase, porem lá veio a vida, velha vida que sempre me ensina, e mostrou o que exatamente ele estava dizendo.
Ele estava dizendo que as pessoas querem ter um(a) namorado(a) e só querem os momentos bons: passeios, jantares, beijos, romance, mas a parte chata: família, passeios com sobrinhos, visitas a tias velhas que são amadas, ninguém quer. Achei que ele estava exagerando, mas sabe que ele tem razão e não é só namoro que é assim. Algumas amizades também são. E está errado.
Nós temos a péssima mania de nos afastar das pessoas por seus defeitos. Enquanto elas são alegres, brincalhonas, nos fazem rir, amamos, porem no instante que mostram seu lado humano, seja lá qual for ele, mesmo que seja uma mania desagradável, ou um comentário inconveniente, as coisas mudam.
Não sei se quero pessoas assim perto de mim. Não sei se estou disposta a medir minhas palavras e brincadeiras porque seu fulano e seu beltrano vão pensar determinadas coisas. Não sei também se quero estar perto de pessoas que eu deva escolher os assuntos para falar. Ou se é amigo ou não é.
Se deixarmos claro que não somos amigos, somos apenas conhecidos as coisas mudam. O outro já sabe que não pode conversar coisas do seu intimo, já sabe que não pode dar opiniões e principalmente sabe que quando estar mal não deve se aproximar. Mas eu tenho a horrível mania de entender demais, me doar demais e o retorno nunca é garantido, pelo contrario a decepção é garantida.
Admiro as pessoas casmurras, lacônicas, elas estão certas. Não confiam em ninguém, guardam seus segredos para si mesmo e não precisam ficam remoendo cada passo. Tem momentos que eu vejo claramente que os errados são aqueles que confiam demais, que são bons de espírito.
O mundo requer a maldade, a desconfiança. As pessoas em algum momento traem, são duras, desrespeitam sua intimidade, elas – infelizmente – só querem a parte boa e a culpa é toda sua que estava a serviço do bem e foi ingênua. A culpa é sua que acreditou na amizade e no amor inexistente nos corações humanos.

As coisas não são mesmo como a gente quer;
Não podemos saber o que as pessoas sentem, elas podem manipular o que realmente está em seu coração;
Não adianta querer, mesmo com toda a força, se o outro não quer;
Cada um devia viver em seu lugar, sem querer retroceder nem avançar.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Queria saber o que eu sinto agora.
Se é torpor, dor, calmaria, estranheza ou choque.
Se me falta o chão ou o ar...
Se quero ir ou ficar.
Queria saber o que sou agora.
Se uma só pessoa ou uma pessoa só.
Queria falar... Calo.
Queria ir... Fico.
Queria gritar... murmuro.
Queria você... não tenho.
{...}
Quem eu sou agora?
O que sinto hoje?
Como vou, se não ando?
Como digo, se não falo?
Calo...
Paro...
Fico...
Me perdi em mim mesma esperando você.
É preciso ter calma e paciência. Algumas vezes a gente sabe o caminho certo e não quer pegá-lo porque ele é tortuoso, tem várias pedras e as rosas, espalhadas esporadicamente pelo tal caminho, são cheias de espinhos. Você ver elas ali a seu alcance, mas por algum motivo suas mãos não conseguem tocá-las, os espinhos lhe furam e mesmo não sendo uma dor insuportável, incomoda e você desiste, prefere apenas vê-las. Em raros momentos você encontra uma chance de tocá-las e vai se enganando com aquele toque, fica esperando o momento de tocá-las novamente, vai se enganando e se contentando com esse pouco.
Esse caminho é o mais fácil e você vai ficando, encontrando uma esperança aqui outra ali, um rosa vermelha, outra amarela e os dias vão passando. O caminho paralelo é bem pior embora sua consciência diga que no fim de todos os tormentos, será do caminho mais difícil que se retira a verdadeira vitória. A qualquer momento você pode mudar de caminho, não há paredes que lhe prendam, mas é necessário coragem e ela não vem.
Seus passos vão se adiantando, você vai seguindo, se agarrando a uma coisa aqui outra ali, se dando desculpas esfarrapadas para os picos de consciência e sobriedade e, por incrível que pareça, se prende de tal forma a essas “mentiras” que a coragem dá as costas de vez.
Mas um dia, um belo dia comum, o destino, a consciência, o acaso e quem sabe todos eles juntos resolvem encontrar você, espetá-lo, feri-lo para mostrar-lhe, mesmo que você não queira ver, a dolorosa verdade. E você, sem opção, troca de caminho.
Lágrimas, dificuldades, mas nesse caminho as flores também existem e seus espinhos são mais espaçados e você consegue tocá-las quando elas aparecem, consegue cheirá-las, senti-las, consegue guardar em seus dedos a textura de suas pétalas. A verdade é sua companheira, você segue sozinho com ela e a voz dela dói em muitos momentos. Em alguns, você até esquece como é bom tocar as flores, mas é preciso ter calma e paciência.
É preciso esperar pela vitória real. É preciso relembrar, a cada momento, que não vale a pena sentir o incomodo dos espinhos no caminho mais fácil, se no fim tudo será ilusão. É preciso relembrar que a verdade dói, porem presenteia mais a frente.
É preciso ter calma e paciência para superar a mudança dos caminhos, as dores da saudade e do costume. E, inclusive, saber que os dois caminhos estão ali e você pode passar de um pro outro a qualquer momento, mas que deve permanecer, apesar de algumas dores, no caminho certo por mais difícil que ele seja.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Que vida louca! Não me canso de me admirar das coisas que o tal de destino nos faz passar. Ele procura as pessoas e lança sua sorte, ou piada, se assim quiser. E o ser que se vire para resolver o problema lançado. Pode ser qualquer coisa: uma decisão, um telefonema, qualquer coisa. Suas ações mudam tudo, suas escolhas mudam tudo, mas o resultado final é o mesmo. O destino apenas brinca com a gente. O resultado final será o mesmo sempre. Não depende de você, não depende de nada. Você muda os caminhos e talvez ganhe ou perca algumas coisas por esses caminhos, mas chegara sempre ao mesmo lugar.
quinta-feira, 2 de julho de 2009

Amizade


Como um ser humano, que não dá a mínima pra ninguém, pode amar tanto um amigo? E nesse caso a opção homossexual está completamente fora de cogitação. Os amigos são mesmo a essência da vida?
Passei boa parte da minha pedindo um amor. Não sei se deixei de valorizar meus amigos – e sei que tenho alguns AMIGOS assim escrito em letras maiúsculas – mas sei que passei muito tempo enchendo o saco desses amigos e de Deus pela busca desenfreada de um amor. Hoje me ocorreu, por uma serie de fatos isolados, que os amigos são mais importantes que os amores e que independente de qualquer coisa as pessoas – sejam amigos ou amores – não estarão sempre ao nosso lado.
Existem pessoas como eu que são dependentes de outras e pior gostam de ser dependentes. Fazem questão de chorar e ficar triste se se sentem sozinhas. Outras, por outro lado, existem por si só e se não tem ninguém, pouca falta faz. Vivem suas vidas simplesmente e elas estão certas.
Querer ter alguém ao seu lado 24 horas por dia, 365 dias por ano é doença. Não valorizar as pessoas que estão sempre ao seu, mesmo que distantes, é loucura. Então sou louca e doente.
Não sei ao certo o que pode ser maior, sei que a sociedade nos ensina que os amigos ficam enquanto os amores vão e por isso tendemos a valorizar os amigos. Essa serie de questões me veio a mente por dois motivos principais destacados de tantos outros isolados.
1. Visitei meus amigos ontem, amigos que não ficava perto há algum tempo e nem era tanto tempo assim. Me senti tão bem, tão feliz, uma felicidade barata, sem preocupações, sem duvidas. Uma certeza de ser querida e de querê-los também;
2. Assistindo Dr. House, vi seu amor atípico por um amigo. Sua dor por desapontar esse amigo e então me correu de pensar um pouco sobre amizade e amor.
O fato é que com amigos nos sentimos completos e naquele instante que estamos com eles é tudo tão animador e feliz que não sentimos falta de nada. Talvez a sociedade nos imponha o fato de termos um namorado ou um marido, mas quem se importa com a sociedade? Quem disse que é a sociedade que nos dá o que precisamos?
Passar um tempo com os amigos e senti falta de outros foi, pra mim, muito salutar. Talvez eu aprenda mais essa liçãozinha com o tempo, que um professor cruel, mas que nos mostra a real da vida.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O tempo passa rápido e o certo é que a gente aproveite cada instante, porque a saudade de um tempo que se foi e, inevitavelmente, não volta, sempre vem. Mais dia, menos dia, estaremos suspirando por um momento que foi inesquecível ou por pessoas que permaneceram em nossas vidas.
Andando pelos corredores vazios da escola (por conta das iminentes férias) lembro de algumas pessoas que me marcaram – até hoje não consigo entender exatamente por que, talvez por um momento particular meu, talvez por serem pessoas especiais – é como se eu os vissem. As brincadeiras, os risos, as bobagens que ajudei a fortificar.
Lembro-me que no fim do ano eu tinha “medo” de perder contato com eles. Eu não entendia direito, mas queria-os em minha vida, eles me faziam muito bem. Estar com eles era sempre motivo para esquecer qualquer coisa que eu estivesse passando. Fiz amizade pessoal com eles. Alguns duvidavam da veracidade daquela amizade, eles mesmos perguntavam se tinha sido sempre assim, ao que eu respondia “Não, vocês são especiais.” Claro que para eles era difícil acreditar, mas eles REALMENTE ERAM (SÃO) ESPECIAIS.
Consegui não perder o total contato com eles. A muito custo (preconceitos, perigos, comentários) sou amiga pessoal de alguns, daqueles que por motivo desconhecido se apegaram mais a mim e vive versa, até hoje e mesmo assim sinto saudade. Mesmo vendo-os a hora que quiser, sinto saudade. Saudade de um tempo que não volta mais. Das brincadeiras, da proximidade, do cotidiano. Em compensação sei que o amor permanece e pode até ter aumentado.
A vida é assim, algumas pessoas conseguem permanecer em nossas vidas e mesmo que distantes estarão ali em nossos corações que é lugar onde se guarda os amores verdadeiros. AMO CADA UM DE VOCES.



Aiana

Patty e Osinha



Aiana, eu e Patty


R³ - Renan, Rennan e Robson



Osa e Patty
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Prometi a mim mesma que voltaria a postar todo dia, mesmo que eu não colocasse nada de extraordinário, mas postasse algo, só para retomar, aos poucos, o hábito de escrever. Na verdade acho que não estou conseguindo escrever porque parei de ler. Vida de professora é assim mesmo, a gente não faz o que quer e sim o que tem que ser feito, e ultimamente o que tem que ser feito, é ler uma montanha de redação, cheia de erros e geralmente com fatos desinteressantes.
Até cheguei a achar que eu havia perdido a percepção do mundo ou a arte de manifestar meus pensamentos através escrita, mas num é bem isso. O que me falta é inspiração. E essa inspiração vem de leituras. Estou louca para ficar de férias e ler os livros que comprei. A ansiedade de navegar em mundos irreais e imaginar-me neles é grande.
Pena que ainda demorarei muito para conseguir isso, mas naop tem problema, um dia a gente chega lá.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Acordei atordoada, atrasada para ir trabalhar como sempre. Eu vou dormir tarde e depois fico querendo mais cinco minutinhos e esses cinco minutinhos sempre me deixam atrasada, mas valem à pena.
Pois nessa agonia matinal fui arrumar minha bolsa da escola e quando peguei no livro um balãozinho de fala apareceu em cima da minha cabeça com a frase: EITA: A PROVA!!!
Eu havia esquecido de elaborar a prova de Literatura do primeiro ano. Fui para escola com aquela esperança viva e latejante me dizendo a prova seria só na quarta, ai eu elaboraria a noite e mandaria pra escola. E eu fui alimentando a esperança com todas as guloseimas que ela gosta: alegria, certeza de que tudo dará certo, enfim...
Pois quando estava batendo o ponto, o digitador entrou.
- Olha, é que eu esqueci a prova do primeiro ano e quero te dizer que vou mandar hoje a noite.
- Impossível. A prova é amanhã e eu preciso dela agora.
Pronto, ele acabara de matar a esperança que nasceu hoje de manhã. A bichinha era tão novinha, não merecia uma morte assim tão sem piedade.
Fui para sala do coordenador. Ele nem ai para minha preocupação, afinal o problema era definitivamente meu. O jeito foi ir para sala de aula e lá outra esperança nasceu. Prometi cuidar dessa com mais carinho que cuidei da primeira. Eu podia passar o recreio no computador da coordenação e elaborar a prova, afinal eu já sabia quais as questões que eu queria colocar. Assim foi
No intervalo fiquei lá e deu tudo certo. Peguei as questões objetivas do meu email e assim consegui terminar.
Ufa, essa esperança nascida na escola conseguiu sobreviver ate agora. Eu realmente cuidei bem dela.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Sinto sua falta
Não posso esperar
Tanto tempo assim
O nosso amor é novo
É o velho amor ainda e sempre...

Não diga que não vem me ver
De noite eu quero descansar
Ir ao cinema com você
Um filme à tôa no Pathé...

Que culpa a gente tem
De ser feliz
Que culpa a gente temMeu bem!
O mundo bem diante do nariz
Feliz aqui e não além...Eh! Eh!

Me sinto só, me sinto só
Me sinto tão seu
Me sinto tão, me sinto só
E sou teu!
Me sinto só, me sinto só
Me sinto tão seu
Me sinto tão, me sinto só
E sou teu!...

Faço tanta coisa
Pensando no momento de te ver
A minha casa sem você é triste
A espera arde sem me aquecer...
Não diga que você não volta
Eu não vou conseguir dormir
À noite eu quero descansar
Sair à tôa por aí...Eh! Eh! Oh! Oh!

Me sinto só, me sinto só
Me sinto tão seu
Me sinto tão, me sinto só
E sou teu!Me sinto só, me sinto só
Me sinto tão seu
Me sinto tão, me sinto só
E sou teu!Oh! Oh! Oh! Eh! Eh!...

Sinto sua falta
Não posso esperar
Tanto tempo assim
O nosso amor é novo
É o velho amor ainda e sempre...
Que culpa a gente tem
De ser feliz
Eu digo eles ou nós dois
O mundo bem diante do nariz
Feliz agora e não depois...
terça-feira, 16 de junho de 2009


Certa vez li um texto e Rubem Braga que falava sobre “Despedida” nele o autor defendia que o melhor era uma despedida como num baile de carnaval em que um dos amantes adere a um outro cordão e o que fica, procura-o por alguns instantes e volta a divertir-se.
Ao ler isso, fui contra, ate porque tive pena do amante que perdia seus instantes procurando o outro. Pensei que aquele que se vai foi quem decidiu, soberano, ir-se e o que ficou, precisou adaptar-se ao novo, provavelmente sofreu – mesmo que por instantes ou mais – a perda de algo que era bom ou que ele acreditara que era bom.
A partir de então fui refletir sobre os fins de relacionamentos – seja lá qual tipo de relacionamento for. Fui teorizar sobre qual forma seria menos dolorosa para ambos dizer adeus.
Aquele que quer ir também tem sua parcela de sofrimento. Não quer magoar ao que fica. Pensa um pouco no outro, pensa mais em si. Resolve da melhor forma para ele próprio.
Aquele que fica procura nos atos e omissões seu erro. Tenta justificar o injustificável. Nem sempre há uma explicação, ou talvez haja, mas seria doloroso demais ouvi-la. Ouvi-la não resolveria a dor, não ensinaria, além do mais a explicação é, em suma, única: “não gosto mais de você”, “nosso relacionamento se desgastou” ou ainda “é que apareceu alguém em minha vida...que...” enfim nenhuma delas ajudaria na amenização do sofrimento.
O melhor a fazer é aceitar a ida do que se foi. Deixá-lo ir, sem mais delongas e não tentar justificar ou encher sua cabeça de "ses" que não levarão a nada. Não se gosta de quem se quer. Gosta-se, Deus sabe lá por que e pronto. Quanto ao que ficou, não se mortifique. A culpa não foi sua, ou pelo menos, não foi só sua. Esqueça. Já é tarde.
Todas as despedidas enceram uma dor inevitavel.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Não precisa mudar
Vou me adaptar ao seu jeito
Seus costumes, seus defeitos
Seu ciúme, suas caras
Pra quê mudá-las?

Não precisa mudar
Vou saber fazer o seu jogo
Saber tudo do seu gosto
Sem deixar nenhuma mágoa
Sem cobrar nada...

Assim eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema, te cubro de amor
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou...

Se eu sei que no final fica tudo bem...
Ah, eu sei que não precisa mudar...
sexta-feira, 12 de junho de 2009
O Show da Ivete Sangalo tiha tudo para ser MUITO bom, porem nao foi essas coisas todas.
Encontrei poucos conhecidos, apesar de ter metade das pessoas que eu conheço por lah.
Faltou voce ao meu lado... :(
Apesar de tudo, eu estava com amigos legais e me diverti muito.

Até quando te terei comigo?
Não sei, não importa...
Quero apenas viver o abrigo
Que em teus braços me conforta.
Teu cheiro...
Teu jeito tímido, menino...
Faz-me sorrir do nada.
Tua boca entreaberta
Desperta...
Desejos recolhidos
Que eu quero ter.

Até quando te terei comigo?
Não importa, não sei...
Se hoje, se ontem, se amanhã.
Em teus beijos me procuro
Em teu corpo me encontro.
E indo assim...
Seguro e inseguro,
Chego...
Onde, talvez, eu devesse partir.

Por tanto tempo eu soube
Ler olhares
Desvendá-los...
Porém agora vejo
Que não consigo ler
Exatamente teus olhos.
Exatamente aqueles que eu queria ler..
Miúdos, puxados, brilhantes...
Porém calados...
Mudos...
Inexpressivos...
Não consigo lê-los...
E como isso me incomoda
Como não sei...
Olhos assim...enigmáticos...
Para mim... que não consigo lê-los.

Quem nunca teve uma TPM daquelas? Quem nunca ficou chata do nada e não parou de reclamar de seja lá o que fosse? Pois eu fiquei muito pior que isso ontem. Gente eu fechei a cara e disse não para tudo.
Quem perdeu com isso? Eu, que deveria estar aproveitando com meus amigos, que deveria estar tirando fotos que uma coisa que eu gosto muito, mas não estavalá de cara emburrada. Reclamando mentalmente de tudo e de todos.
Eu estava INSUPORTÁVEL. Agora você imagina aí se até eu digo que estava insuportável, quiça quem foi obrigado a ficar comigo. Se bem que eu devo ter ouvido algumas frases do tipo: "Amor, tu tá chata, ó!", "Amor, pára com isso, deixa de ser chata!", "A Lourena hoje tah um porre." E os coitados tentaram, pouco é verdade, mas tentaram. Eu também não teria paciência para tentar mais.
Quem acredita em espíritos que perturbam, diria que era um caso claro de espíritos se divertindo as minhas custas e a bestona aqui se deixando levar por vozes ruins.Eu prefiro culpa os hormônio e a TPM que deve ter começado ontem, porque para ficar daquele jeito, só podia ser isso.
O fato é que depois de botar cara feia, vir emburrado para casa, ser grosseira, fazer perguntas sem propósito e tudo mais; tomei um banho e fui assistir um epísódio de "Charmed" (um seria do de umas bruxinhas que lutam pelo bem) e no tal episódio tinha um anjo begro que ficava falando para as pessoas fazerem coisas ruins. Depois disso eu disse a mim mesma que não havia motivo para me sentir daquela forma.
Quando isso acontecer a você. Não perca tempo, como eu perdi. Mande a TPM para bem longe e aproveite seu dia.
terça-feira, 2 de junho de 2009
O show da Claudia Leite e Avioes do Forro foi muito legal. Confesso que nao gostei muito da organizaçao das atraçoes, eles poderiam ter misturados mais as atraçoes principais com as atraçoes secundarias, mas as companhias e as emoçoes valeram muito a pena.
Uma sensaçao diferente, tudo novo de novo, como ha muito nao era.
E quem irah dizer que existe razao pra coisas feitas pelo coraçao. Quem irah dizer...
Novos e velhos amigos em uniao, como eh que um show desse num foi maravilhoso!!!???

Galera nova. Muita diversao e festa.

Pessoas... ah, as pessoas! Seres tão fantásticos e tão abomináveis ao mesmo tempo. As pessoas são capazes de tudo: de amar, de odiar, de serem boas e mas, de criar, de destruir... E tudo isso – o que é mais fascinante ainda – pode estar num mesmo ser concomitantemente.
Quem eh capaz de entender essa “coisa” complexa que muda, transita com tanta facilidade? Confesso que tento. Confesso que acho encantador a observação desses seres. Por vezes – e não foram poucas – observei comportamentos, sentimentos e a nenhuma conclusão cheguei. Talvez o real encanto da vida esteja nas pessoas e não nas coisas.
Os sorrisos, os olhares... tão enigmáticos, tão cheio de informações não codificadas, e quanto tempo se perde ou se ganha – quem sabe – no que eles escondem.
Ah as pessoas... Seres fascinantes e odiáveis com suas atitudes pequenas, suas curiosidades. O que se ganha em comentar a roupa da moça que passa? O que se perde em esperar que algo de ruim aconteça ao próximo? E as ajudas? Os abraços?
Parece-me que se trata de uma soma ZERO. Parece-me que no final nossos sinais negativos e positivos se anulam. E se realmente eles se anulam, qual o motivo de viver? Talvez tentar que os tais sinais positivos sejam a maioria. Não sei. Quem sabe...
O fato é que aqui estamos e somos esses seres que impulsionam tantos questionamentos, tantas revoltas e calmarias... que fazem(os) e trazem(os) tantas lagrimas sejam de dor ou alegria.
sábado, 23 de maio de 2009
Não posso negar que sou uma metamorfose ambulante. Sempre que cantavam aquela musica do Raul Seixas eu achava um pouco tosca, mas num é que do nada me identifiquei com ela! Se olharmos a letra, veremos, ou pelo menos eu verei, que sou daquele jeito. Mudo muito. E isso é muito bom.
Ter uma opinião formada sobre as coisas nos faz julgar, sofrer, se zangar com coisas sem sentido. Ultimamente – mais uma vez, pois não é a primeira – mudei de opinião sobre varias coisas. Estou muito feliz. Consigo ver que dias melhores sempre podem chegar e que TER AMIGOS é a melhor coisa do mundo.
domingo, 10 de maio de 2009
Nao escrevi nada sobre o niver dos meninos. A festa, apesar de ter dado imenso trabalho, foi muito boa.

Ri muito.

Fiz marmotas. rsrs
Dancei.

Fiz novas amizades.

Tirei mas impressoes.


Reforcei as antigas amizades.

Dei uma de modelo. rsrs


Há uma pequena diferença entre SER FELIZ e ESTAR FELIZ. Ultimamente tenho me sentido muito bem, rodeada de pessoas legais, pessoas que eu tenho descoberto a cada dia e que, acima de tudo, tem demonstrado por mim, um carinho muito grande. Pessoas que aceitam minhas besteiras e loucuras numa boa, pessoas que como todas as outras pessoas erram e riem dos seus erros, mesmo tirando deles o melhor que puder.
Talvez isso seja viver. Um dia, essa fase pode passar, essas pessoas podem se afastar de mim, ou eu delas, por motivos variados e naturais da vida. No entanto eu poderei dizer que aproveitei os poucos instantes de alegria, de brincadeira de conhecimento que a vida me ofereceu. Poderei dizer que conheci pessoas com personalidades encantadoras, misteriosas, loucas, tímidas, extrovertidas, enfim... Lembro-me de Florbela Espanca que dizia:



Eu quero amar, amar perdidamente !


Amar só por amar: Aqui ... além...


Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente ...


Amar ! Amar! E não amar ninguém !



Pois eu, assim como ela, quero amar a todos que convivem comigo. Amar os “diferentes”, amar os iguais, amar puramente. Acreditar que as pessoas são boas, que Deus me deu a chance de conhecer varias faces, aprender a conviver com elas, sem me sentir melhor nem pior que ninguém. Acreditar que posso enxergar alem das aparências, que essas nos enganam e principalmente acreditar que sou capaz de conquistar espaços.
Essa deve ser a diferença entre SER FELIZ e ESTAR FELIZ. Posso amanha escrever tudo ao contrario, posso escrever que estava enganada, mas se, somente se, isso acontecer eu me lembrarei de que não importam as cinzas, se a chama já brilhou alta e clara, já queimou no coração.
sexta-feira, 8 de maio de 2009

Não adianta querermos nos proteger do mundo e até adiantaria se pudéssemos viver numa redoma, se pudéssemos não sentir falta de algumas sensações, se pudéssemos não desejar aproveitar a vida, se pudéssemos ver além do que se sente. Parece que quando sentimos algo, não vemos. É exatamente como diz Fernando Pessoa quando se sente, não se vê. Uma coisa exclui a outra. E eu sinto demais.
Inutilmente tentei me proteger de papéis ridículos.
Inutilmente tentei evitar que me olhassem com pena ou que fizessem comentário sobre minhas atitudes.
Inutilmente tentei ser uma pessoa legal e centrada.
Tudo inúltil.
Proteger-se não é exatamente tentar ver além. Proteger-se é evitar. Evitar ações. Evitar falas. Evitar risos. Evitar fatos.
Não evitei.
Não me protegi, mesmo na tentativa de tentar me proteger.
Sabe quando queremos ser alguém, e talvez, ser nós mesmos e isso é uma péssima idéia? Pois foi isso que me aconteceu. Às vezes, fazer aquilo que acreditamos estar certo é exatamente o errado.
É isso que me ocorre de vez em quando: penso que o mundo é colorido, mas não é. Até já escrevi isso outras vezes, mas que adianta escrever e não fazer, não é mesmo?
Dizem que se aprende assim.
E se eu não aprender? Acho que não aprendi, porque não é a primeira vez que tenho esse tipo de sentimento. Agora sinto-me na obrigação de me redimir, com outros e principalmente comigo mesma, e com medo de não conseguir. Sinto-me mal, mesmo sem querer. Sei a receita: NÃO PENSAR, mas só em tentar não pensar, já penso.
Isso é viver? Foi isso que escolhi?
Afinal o que é saber viver? O que é saber aproveitar as oportunidades? Como é que se cresce? Por que eu não cresço? Questão de tempo? Até quando?
Até quando irei ver o mundo de uma maneira bela?
Sempre me disse que não queria ser pessimista ou traumatizada, mas talvez esteja na hora de ser. Talvez os traumas e o pessimismo, a desistência existam justamente para momentos assim: em que você percebe que não aprende com os erros.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Falar desse menino-homem foi algo que nunca me ocorreu até hoje. Não que ele não fosse importante na minha vida. Essa importância ele tem há tempos. Desde meados do ano passado (2008), ele me conquistou com suas brincadeiras, às vezes, exageradas e sem graça, outras, inocentes e carentes.

Não havia falado dele ainda por não conhecê-lo bem, por ter dele apenas uma parte, mas nesse fim de semana em especial, observando-o mais de perto, aguçando os olhos da alma, confirmei uma idéia que eu já trazia comigo: Ele é um ANJO.
Por trás de toda loucura, excesso de alegria, falta de concentração e por que não dizer safadeza; existe um ANJO. Um menino doce, meigo, carinhoso, atencioso (na medida do possível), amigo.
Um homem sensual, forte, bonito, decidido até, que se desdobra para agradar aos mais de quinze amigos que o rodeiam e exigem sua atenção.
Ainda não conquistei sua amizade profunda. Não diria que somos AMIGOS assim com letras grandes e destacadas, mas nos amamos como pessoa, nos respeitamos e até cuidamos um do outro se for necessário.

Adoro a maneira aberta de ele ver o mundo. Adoro quando ele vem com aquele sorriso largo, inocente, com cara de bobo me perguntar sobre alguma palavra ou mesmo como deve se comportar diante de determinada situação, ou ainda simplesmente para dizer um OI e me dar um abraço de apoio.

Farei o possível para conservar o que já tenho dele e conquistar cada vez mais a amizade desse amor-louco que é o Renan.
Beijos, meu amor. Esse texto é para que você saiba o quanto é especial em minha vida. Até quando eu tenho raiva de ti, ainda assim EU TE AMO, AMIGO! E é exatamente isso que vale a pena. É isso que fica diante de seja lá qual for a situação.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Hipocrisia: s.f(a) Vicio de caráter manifestado por aquele que aparenta ser o que não é ou diz sentir o que não sente mormente em virtude e devoção; fingimento.Não digo que a gente não possa crescer e aprender com nossos erros, mas também não digo que possamos sair soltando julgamentos a torto e a direito quando já fizemos ou fazemos coisas que vão contra nossas palavras. É muito pesado dizer que alguém é hipócrita, mas não há palavra melhor que essa para definir, quem sabe, 60 ou 80% da população.
Muitas vezes nos deixamos levar pelos pensamentos alheios: fraqueza.
Muitas vezes tendemos a nos assustar com coisas que já fizemos: hipocrisia.
Não vejo outra forma de ver as coisas. E pior mesmo é quando nos já fizemos coisas simples sem maldade: dançamos, brincamos com amigos, beijamos na boca, tomamos alguns pileques ou quem sabe até um porre mesmo e de repente, talvez influenciado por algo ou alguém exterior começamos a achar um absurdo tudo isso. Se vimos uma pessoa falando alto – como já falamos um dia – comentamos logo “Minha nossa, que menina mal-educada.” Se vimos um homem se divertindo com amigos, falando abobrinhas próprias de quando estamos entre os nossos mais íntimos amigos – como já fizemos e dissemos um dia – comentamos logo: “Que depravação!”
Hoje mesmo me perguntei qual é a pior espécie de gente: se e aquela que fala o que lhe vem a mente (sem ofender ninguém, claro), mas diz as coisas que pensa sem ter medo de ser metralhados pelos tais hipócritas de quem venho falando desde o inicio do texto ou se é aquela que defende idéias lindas: não trair, não falar de boca cheia, não andar depressa ou com a coluna curva, não dizer o que pensa para que os outros não digam isso ou aquilo e por debaixo dos panos faz tudo que se assustou e achou horrível e julgou os outros.
Eu realmente tenho um problema com JULGAMENTO. Já julguei muito na vida, mas aprendi que as pessoas mais certas, mais assustadas com as atitudes dos outros, mais preocupadas com o que os outros dizem são, talvez, as piores. Essas pessoas também tem coisas a esconder e escondem – única diferença entre o ser julgado e o julgador. Todos têm seu lado podre. Não se enganem. Todos escondem esse lado. Até ai tudo bem. O que não podemos é julgarmos os outros por coisas que nos mesmos fizemos ou fazemos. O que não podemos é olharmos para os outros com indignação, com discriminação porque eles são de uma forma diferente de nos ou do que somos hoje.
Todos tem seu tempo. Todos vão aprender e agir como acharem que devem agir. Ninguém precisa nem quer ser julgado por seus atos. Ainda mais quando esses atos não são agressivos a ninguém.
Beijar, namorar, rir alto, fazer amigos, não ter preconceito, ter a mente aberta, nada disso, nunca fez mal a ninguém, pode até ser motivo de falatório para pessoas pequenas, mas esse tipo de gente nunca deixara de existir no mundo.
Faça a sua parte: Abra-se para o mundo independente das magoas, livre-se dos machismos existentes. Não seja hipócrita. Não julgue.
domingo, 26 de abril de 2009
Foi muito mara.
Galera da carona, ô povo animado.
Fazendo pose, como não podia deixar de ser.
Não volta pra casa.