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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Um dia eu serei verdadeiramente feliz. Terei os amigos que tenho agora acrescidos de mais um ou dois que possam ser eleitos por merecimento. Terei um amor: alguém perfeito (no meu conceito de perfeição, claro). Ahhh não se preocupem que no meu conceito de perfeito cabem alguns defeitos rsrs.
Esse falará palavras de amor, sentirá minha falta, exigirá minha presença em sua vida cada vez mais forte. Terá um pouquinho de ciúmes e me chamará de "meu amor", "minha vida"... E quando eu me aborrecer com algo, ele terá paciência (na verdade se ele me ama, não será sacrifício nenhum ouvir minhas reclamações) me puxará com amor para si e me acalentará em seus braços, dirá coisas que me acalmarão e logo logo estaremos rindo um pro outro.
Aqueles me serão fiéis e companheiros para todas as horas. Estarão comigo nos dias mais felizes da minha vida, verão meu primeiro filho nascer e me convidarão para passarmos domingos e festas juntos, comemoraremos nossas vidas felizes. Nossos filhos serão amigos e conviverão harmonicamente.
Terei também uma vida profissional estável, cumprirei com o máximo de amor possível as minhas tarefas (como sempre foi), mas serei reconhecida e respeitada por ser quem sou.
E se eu, por acaso, sumir por uns dias, meu celular tocará insistentemente. As pessoas pedirão minha presença, avisaram que estão com saudade. Ficaremos juntos de novo.
Nos momentos tristes e nas adversidades não sentirei dor nem física nem espiritual, pois não terei tempo para isso: meus amigos e meu amor farão de tudo para que eu nem lembre da dor que sinto.
Por enquanto tudo isso é um sonho que eu sonho sozinha, mas um dia será realidade.
domingo, 26 de setembro de 2010
Já não fazem mais homens como antigamente. Nem mulheres.
Os homens são uns calhordas e parece que quanto mais tempo passam na face da Terra, piores eles ficam. Aprendem, né? E veem que, assim como eu disse, já não fazem mais mulheres como entigamente, elas se doam demais e se iludem rapidamente e pior, percebem que o cara não vale nada e insistem, o que facilita a ação dos calhordas.
Vão ser burras assim nos confins do mundo.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
O que é certo e errado é muito relativo. Mas existem regras que devem ser seguidas e que quando estamos distantes da situação sabemos exatamente como agir, mas se estamos nela, pronto. É motivo para não distinguirmos mais nada.
Na verdade somos covardes. Não temos coragem de fazer o que devemos. E como dói sabermos que estamos agindo “errado”. Temos sempre uma escolha a fazer e essa escolha vem acompanhada de conseqüências. Talvez pela primeira vez na vida eu consiga ver uma situação claramente. Deve ter acontecido com você também. Estamos ali, parados e a situação passando em nossa frente como se fosse um filme que sabemos o final. Podemos mudar tudo, mas não... deixamos que a coisa caminhe do jeito errado.
Covardia. Pura covardia.
Mas não se engane, mais cedo ou mais tarde pagaremos por cada decisão. Temos, na verdade, duas opções: 1. Sofrermos tudo de uma vez, aproveitarmos que estamos melhor do baque inicial e resolvermos o que há em nossa mente. Zerarmos o cronômetro por mais que doa. Nessa opção dói menos, porque você já sentiu a dor maior. OU 2. Adiarmos a dor. Tomarmos a decisão errada, mas sabendo que ela está errada. Não queremos sofrer naquele instante, já sofremos e a dor não cessa de uma vez, então decidimos parar com ela no momento.
A segunda opção parece mais fácil e até por isso aceitamos de forma melhor, desce-nos mais macia, reanima a mente exausta de tentar. É exaustivo sofrer, sabia? Nosso corpo cansa, para, e nem fizemos esforço nenhum, o que é mais estranho.
Como podemos parar de pensar no certo e no errado?
Como podemos parar de pensar no que vem a seguir?
Ouvi dizer que quando uma coisa dói, basta cortarmos essa coisa e pronto. Mas como cortamos? Ninguém ensina como fazer. Todos dizem apenas o que fazer.
Faça isso. Faça aquilo.
Pare disso. Pare de se maltratar.
Mas o que quero saber mesmo é como. Como fazer o que devemos?
domingo, 11 de julho de 2010
Como é difícil sorrir, quando na verdade se quer chorar e gritar... quem sabe dizer palavrão e pegar com força nos seus braços e te obrigar a dizer que gosta de mim, que me quer.
Como é difícil manter-se calma, quando o que se quer é estar louca e fazer qualquer bobagem para achar que não está impotente diante dos fatos.
Como é difícil conversar com as pessoas, quando se queria calar para o mundo e só falar com você. Falar sobre coisas que não interessaria no fim de tudo. Que não mudariam a situação em absolutamente nada.
Como tudo é extremamente difícil quando não se quer - ou não se pode - simplesmente esquecer e seguir a diante, sem mas nem talvez.
É difícil... e eu sei que conseguirei... apenas é difícil...
E vai demorar, vao doer, mas eu conseguirei.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Quem disse que a gente aprende a viver? Parece que não aprende. Acreditamos em coisas que, às vezes, até são sem sentido, mas acreditamos tão fortemente que não sabemos como arrancá-las de nossa personalidade. Os psicólogos dizem que personalidade não se muda. Que triste! Na verdade nosso cérebro devia ser programado para mudar sempre, para nós mesmos mudarmos ele sempre que quiséssemos ou precisássemos.
Fico pensando em quanto tempo será necessário para mudar o que é imutável. E lá vem novamente a história do tempo(paciência), da fé, da força, mas todas essas virtudes, numa mente imutável, são frágeis e efêmeras. Elas vêm, mas se despedem rápido demais para aproveitarmo-nos delas.
É um desafio, e eu odeio desafios, mudar o que "está", talvez o que "é".
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Caro Paulo Honório,

É com muito pesar que lhe escrevo agora. Escrevo para dizer, se é que isso abrandará sua tristeza, que compreendo sua dor e suas atitudes. Muitas vezes somos enganados por nós mesmos com medo de sermos enganados pelos outros e só depois ficamos sabendo que a culpa que segue as consequências de nosso medo é muito maior que ele próprio.
No entanto sei como se processa esse pensamento. Parece que a natureza não nos ajuda e que tudo que vivemos, todas as palavras que conseguimos ouvir e tudo que nos é dito em um determinado contexto, vira-se a favor de nossa loucura e serve-nos de prova do que estávamos pensando.
Na verdade você - desculpe chamar-lhe de você, mas é que sua dor e suas atitudes em relaçao a Madalena são tão parecidas com a minha dor e com minhas atitudes em relação a ele que não acho desrespeito chamar-lhe assim, estamos próximos pelo desequilíbrio - não deve se culpar. É sem querer que pensamos coisas. É sem querer que acreditamos em nossos olhos turvos pelo ciúme e pela insegurança. Não confiamos em nós. Que triste!
Talvez se pudéssemos aprender com os erros dos outros. Talvez se pudéssemos voltar no tempo e refazer as coisas... mas é como você mesmo disse... faríamos tudo igual... nossa verdade é muito forte e quando estamos na situação não conseguimos pensar direito, nem dissernir o racional do ilógico.
A razão te chamou a atenção algumas vezes, exatamente como acontece comigo, mas não conseguimos ouvi-la, não é mesmo? O medo reaparece e lá estamos sujos de lama outra vez, lá estamos com os olhos vendados.
É a mente. A mente é a verdadeira culpada por nossa dor. A mente é que nos engana e depois rir de nós como se fôssemos um títere.
Que titereiro inábil esse, hein? Que nos leva onde quer e depois nos solta lá, perdidos, sem rumo e pior de tudo, culpados e então nos martirizamos, sofremos, lembramos de como poderia ter sido e não foi. É tarde!
Mas espero que finalmente consigamos, ambos, centrarmo-nos novamente e seguir em frente, achando um motivo justo para viver. Re-encontrando a alegria que mora em nós em algum lugar, escondidinha debaixo de alguma poeira do passado.
Com pesar e atenciosamente.
Quero homenagear hoje aos feridos e traumatizados. Não me refiro àqueles que são vítimas de acidentes, mas aos feridos emocionalmente, aqueles que sofreram paraplegia cardíaca, que guardaram seu coração em um armário para que ele se curasse e lá o esqueceram por um bom tempo.
Quero homenagear aqueles que um belo dia quando passavam na rua e viram um casal de mãos dadas e sorridente, perceberam que aquilo fazia falta e retiraram seu coração da clausura, já "recuperado"(ou não). Viram então que as coisas não eram tão simples assim. Coração paraplégico não volta a andar sem adaptação e fisioterapia, mas não desistiram.
Sem contar os riscos que se corre ao retirá-lo de sua redoma de cuidados. Ele está frágil, fácil de arrebentar de novo.
Só o que vemos são pessoas que buscam um grande amor, pessoas que tentaram, desacreditaram e voltaram a tentar.
Será que num mundo onde todos têm o mesmo objetivo, não é possível ser feliz? O que aconteceu com a compreensão e o romantismo?
As pessoas não conseguem mais se doar, não conseguem acreditar no amor e muito menos nos outros. Acabam, mais cedo ou mais tarde, metendo os pés pelas mãos. Acabam deixando o trauma falar mais alto e lhe amedrontar. Isso é culpa de nós mesmos. Culpa da humanidade. Parece, muitas vezes, um jogo de "desconta lá".
E nesse momento é preciso deixar a cabeça esfriar, deixar o medo agir e se cansar, para aí sim você consiguir dominá-lo.
Acredite no amor, acredite em você. Acredite que as histórias são diferentes, que as pessoas são diferentes e que dessa vez vai dar certo.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Teve um dia em minha vida, eu ainda era uma adolescente, que foi muito especial. Era meu aniversário, acho que de 13 ou 14 anos. Nessa época eu amava um garoto de minha sala. Ele era lindo, lindo mesmo. Daqueles que todas na escola queriam e claro que eu me achava por ter "namorado" com ele. Digo namorado assim com aspas, porque num foi um namoro, foi mais um fica (na minha época já tinha fica rsrs). Mas enfim... eu estava na calçada de minha casa com um olhar fixo para esquina. Esperava por ele, esperava que ele apontasse na esquina para me ver e dizer "Feliz aniversário".
Deixa eu contar a história do início.
Estávamos na sétima série e haveria a inauguração de uma pracinha em frente a nossa escola. Marcamos de nos encontrar na tal inauguração e lá ficamos. Acredita que eu lembro até da nossa roupa. Era encanto juvenil, encanto necessário nessa fase de nossa vida. No outro dia na escola foi tão legal, todo mundo olhando para mim, as meninas morrendo de inveja e eu toda cheia, de mãos dadas com ele. No recreio então, nem se fala... foi meu dia de glória.
Mas a inveja dá ao ego o alimento e tira da vida a alegria. Uma das meninas invejosas que tanto citei inventou uma história para ele, claro que ela se certificou de que os fatos batessem com a história dela e ele acreditou que eu tivesse lhe traído. Magina se uma coisa dessas seria possível, passei um ano depois disso sem ficar com ninguém esperando que ele voltasse. Ele claro ficou com repulsa a mim e nem me cumprimentava na escola.
E nesse dia do meu aniversário eu sonhava com o "perdão" dele, seria meu principal presente. Às nove da noite eu desisti, triste como se aquilo valesse minha vida, como se não houvesse o que comemorar. Por um tempo eu realmente vivi como se nada valesse a pena.
O que quero dizer com tudo isso é que as coisas parecem mais intensas do que elas realmente são. Quando estamos vivendo uma fase, seja ela qual for, boa ou ruim, achamos que ela é a melhor ou a pior, que nunca vai acabar e que se acabar, morreremos, ficaremos sem chão. Mas não é assim. O tempo passa, as coisas mudam, os sentimentos se readaptam nos lugares certos e de repente nos damos conta que TUDO é importante. Que cada coisa vivida é a mais importante de nossas vidas.
Quero aprender a me adaptar mais rápido com as coisas boas e ruins. Quero acreditar nas coisas que me acontecem, acreditar nas pessoas que me rodeiam e principalmente em mim mesma. Quero dar o exato valor aos acontecimentos, nem mais, nem menos. Quero aprender que o tempo passa e passa rápido demais para nos preocuparmos com coisas poucas, quero enfim saber aproveitar a vida dojeito que ela é, com erros e acertos, com despedidas e chegadas, com lágrimas e sorrisos.
sexta-feira, 28 de maio de 2010


E de quem é a culpa? Não sei. Mas alguém a tem.
Onde está esse alguém? Não sei, mas está em algum lugar.
É assim que me sinto nesse período final de aulas: perdida no tempo e procurando alguém para culpar.
Meus alunos desfrutaram hoje de uma professora aà beira de um ataque de nervos.
Quando se conta os dias e se percebe que está acabando lhe vem duas coisas a mente: uma boa e outra ruim. Elas se anulam?
Uma é que está chegando as tão sonhadas férias, e nelas podemos até não fazer nada, mas só em poder dormir, ir à praia no meio da semana, não ter hora para largar o computador, estar livre para ir e vir sem pressa, já é muito bom. A outra é que antes desse sonho todo ainsda temos milhares de provas para elaborar, corrigir ou no caso dos alunos fazer.
É muito aperreio, mas claro que tudo vai dar certo. O ruim é o meio tempo até o fim.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Você deu novo ânimo a minha vida. E o mais engraçado é que você não é um grande amor. É apenas um alguém como outro qualquer que até hoje não tem nada de excepcional, mas que me deu alma nova, ânimo como eu disse, e me fez acreditar no tempo das coisas. Não é legal quando estamos passando por seja lá o que for e vem alguém pedindo que deixemos o tempo resolver. Sinceramente eu fico com raiva e logo penso "Que tempo que nada. Minha dor é agora e quero resolvê-la agora". Mas é mal do ser humano querer tudo naquele exato momento.
Parece-me hoje que realmente o Tempo tem coisas reservadas para nós, nem que sejam coisas que provem que o senso comum acertou e que o Tempo resolve sua vida.
Dê tempo para você, procure se entender, observar o passado, não para se lastimar, mas para entendê-lo, para analisar onde você errou, por que você errou e claro aprender como deve proceder de agora em diante.
A frase é velha, mas infelizmente (para os impacientes como eu) é verídica.


Acredito que quando escolhemos nossa profissão não sabemos direito o que realmente queremos ser. É muito cedo e nos deixamos enganar pela vontade de gritar PASSEIIII num vestibular, pela pressão - que não é pouca - e principalmente pela necesidade de status que ganhamos ao passar. A mãe fica mais maleável (também depois de um orgulho desses, quem não ficaria), o pai começa a nos olhar como gente e os vizinhos, esses nem se fala, passam a nos respeitar. Então é inegável a necessidade de estar naquela lista de aprovados seja lá de qual faculdade pública for.
Fui abençoada ao escolher a minha profissão, ela me permite nunca deixar de SER ALUNA. Quem é, não sabe disso, mas não existe na vida fase mais maravilhosa que essa de SER ALUNA. Pena que não consegamos valorizar o que temos, pena que não somos maduros o suficiente para ter a dimensão de quanto é mágico esse mundo.
Já pensou um mundo onde temos amigos todos os dias que estão ao nosso redor, professores que se esforçam para ser engraçados ou os melhores, ou os mais disciplinados e que nos dão o que falar a todo instante? Já pensou ter situações ímpares que acontecem em sala para rimos de quanta bobagem aparecer e para ficar melhor ainda sermos vistos como o futuro promissor, aqueles que serão muita coisa?
Nos é dada a chance de sonhar com coisas grandiosas, pessoas que não imaginamos nos tem um carinho verdadeiro (professores são seres abobalhados mesmo, se apegam a quem geralmente não os dá valor). Podemos chegar tristes, que teremos sempre alguém para nos dizer "não fique assim" e nos dar um abraço forte que traz mais tristeza ainda porque encontramos apoio; podemos chegar alegres e loucos, gritanto ou pulando que todos rirão de nós e falaram "essa é louca"; podemos TUDO.
Fico feliz de ter amadurecido e ter tido a chance que muitos têm, mas que poucos aproveitam, a chance de deixar meu espírito sempre de aluna, um espírito jovem, que teima - apesar das dificuldades e impedimentos - em ser criança, em ser FELIZ. Não há idade para ser feliz. Não há idade para ser HUMANA e entender fases e ajudar pessoas. SOU ALUNA e agradeço por ter essa "segunda" chance.
quarta-feira, 24 de março de 2010
É difícil ser FELIZ, mas estou conseguindo.
E a culpa é toda SUA.
domingo, 3 de janeiro de 2010


Enfim Ano Novo.
Nesse período nos sentimos renovados, animados, com coragem de enfrentar o mundo, com a certeza de uma segunda chance, de começar de novo... isso é perfeito para todo ser humano.
Deus nos presenteou com uma noite que faz com que todas as pessoas se sintam renovadas, zeradas para enfrentar a vida e suas adversidades.
É com muita fé e esperança que inicio esse ano, que será MARAVILHOSO, que terei mais conquistas e que aprenderei com meus erros e decepções.
Um ano muito bom para todos.