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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Hoje decidi não me culpar mais.
Decidi que sou realmente especial.
Que aquele que tiver minha amizade e meu amor, terá o céu.

Hoje decidi não ficar triste diante das adversidades.
Decidi que sou linda por dentro e por fora.
Que amarei apenas a quem me amar.

Hoje decidi não reclamar de minhas obrigações.
Dicidi aproveitá-las, elas me provam que sou capaz.
Que posso tudo e venço sempre - mesmo que eu não veja a vitória.

Hoje decidi que hoje será amanhã e depois e depois.
Decidi que valorizarei mais a mim mesma.
Que sou simplesmente o que há me melhor no mundo: SOU FILHA DE DEUS!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Nada é mais cativante que o sorriso de uma criança.
Nada é mais revigorante que algumas horas de brincadeira inocente.
Faz-nos esquecer os adultos e suas loucuras.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Por quanto tempo me enganei? Por quanto tempo usei essa "droga"? Sim, você era apenas uma espécie de droga em minha vida. Eu era viciada em você. Precisava de você para me sentir melhor, para ser um alguém altivo, para despertar minha auto-estima. E pior é que eu não conseguia ver que você era apenas uma droga dessas que vicia, ilude e causa dependência.
Chego a duvidar de minha inteligência. Sempre fui tão contrária a drogas de qualquer tipo! Sempre esbravejei contra a mínima possibilidade de estar onde elas estivessem e eu não fui capaz de transpor algo concreto para algo abstrato, não fui capaz de ver que eu estava viciada em uma droga, talvez, muito pior que as drogas propriamente ditas.
Você foi minha droga psicológica por muito tempo.
A simples lembrança de um dia com você me fazia sorrir e apagar qualquer indício de dor que estivesse em meu coração. Que poder, hein?
Mas acredito também que fui tola, como todos os drogados. Acreditei em algo inexistente, impossível até, e mais uma vez minha inteligência me traiu e deixou que mesmo diante de evidências eu não as visse. Eu mesma criava desculpas, você nem precisou se preocupar com elas. Sua parte era apenas olhar-me daquele jeito que você olha(va) e pronto, todo o feitiço já estava instalado. Nem trabalho você tinha. Era só olhar, só isso.
Um olhar apenas para deixar-me torpe, encantada, cega. Depois desse olhar tudo estava perfeito, as dores sumiam, as raivas desapareciam, as pessoas ao redor não significavam nada, acredito que o mundo poderia desabar naquele momento e eu não me importaria, não sentiria nada.
Bastava um olhar apenas para eu sair da Terra e entrar em universo paralelo onde tudo era possível, onde tudo que sonhei se realizaria, até as coisas mais sem fundamentos dariam certo a partir daquele olhar.
Você sabia disso?
A parte mais cruel é que eu acho que você sabia dessa fraqueza e exatamente por saber, alimentava isso em mim. Alimentava a possibilidade da felicidade completa, me explicava coisas que pudessem por algum instante me deixar em dúvida. Tudo perfeito. Tudo para sempre. É, vou ter que acreditar no clichê: "O pra sempre, sempre acaba".
Não sei se me sinto curada ou em abstinência. Sei que estou na realidade, pelo menos. Sei que se houver uma próxima vez, eu evitarei, estarei melhor preparada, o olhar poderoso chegará a mim de outra forma, talvez como falso ou temporariamente perturbador, mas saberei dentro de mim que você é apenas um entorpecente que habita(va) meu coração, minha vida.
Não pedirei para vc sair dela, porque as coisas insignificantes e mentirosas não ficam. Pedindo ou não, elas se vão.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Quando se é criança, as mães mais atenciosas e instruídas leem para seus filhos os famosos contos de fadas: Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida e tantos outros que mostram a mesma situação: uma princesa que passa por problemas muito difíceis e que de repente aparece um príncipe para salvá-la e serem felizes para sempre.
Parece que não leram contos de fadas para mim quando eu era criança.
Os contos de fadas não existem porque são bonitinhos não, eles têm uma função didática, pedagógica e porque não dizer psicológica muito específica: eles geram o senso de segurança no desenvolvimento emocional da criança.
Sabe aquela ideia de príncipe encantado - um homem lindo, íntegro, montado num cavalo branco? Não é a parte mais importante como muitos pensam. A parte do príncipe é para mostrar que quando as coisas estiverem muito, mas muito difíceis, aparecerá do nada uma solução para o problema.
Ou será que leram, e minha inteligência desviou o sentido a achou que o príncipe era verdadeiramente um príncipe, um homem? E que o senso de segurança era casar e ser feliz para sempre?
Não acredito que eu tenha deturpado isso, conceitos tão simples que funcionou com várias crianças, teria funcionado comigo caso tivessem lido.
Mesmo assim eu já deveria ter aprendido por vivência que as coisas sempre se encaixam exatamente onde devem. Que tudo fica bagunçado e confuso, mas do nada surge "um príncipe" e resolve o problema. Não entendo porque eu não acredito verdadeiramente nisso. Por que eu não confio plenamente no nada e deixo a vida me levar?
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Quem gosta de sperar? Acredito que ninguém goste de esperar.
Esperar por alguém que está no banho. Esperar pela condução. Esperar pelo professor que atrasou. Sela pelo que for não se gosta de esperar. No entanto esperar é preciso. Acalmar-se, manter-se tranquila diante dos fatos.
Preciso aorender a esperar.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Muitas coisas se apresentam de diferentes formas para diferentes pessoas, mas o difícil mesmo é desvendarmos o mistério de o que é o viver. Se pararmos para pensar sem usarmos o verde véu da esperança veremos que a vida tão aplaudida e esperada por tantos nada mais é que um dia após o outro e que estamos sempre, ou quase sempre para a maioria, motivados a onseguir algo. Eu imagino a cena. Imagino uma criança presa pela cintura a um elástico tentando alcançar um sorvete de flocos com corbertura de chocolate que está a sua frente, mas um pouco distante. O sorvete brilha refletido em seus olhos. Que delícia!
Ela puxa o máximo que pode, para, recua, volta a puxar, mas o elástico não cede mais e a pobre criança está sem forças, e o delicioso sorvete derrete e esparrama pelas brodas da taça.
Há tempo?
Mas lhe dizem sempre que ela não pode desistir, que a vida nos mostra dificuldades para serem ultrapassadas e para que o objetivo tenha um gosto todo especial.
Ela luta, caem lágrimas dos seus olhos e a desiludida criança já sente dor. Não mais porque querer o sorvete tão desejado, mas pelo fracasso que se sucedeu inúmeras vezes seguidas em busca do mesmo objetivo.
Alguém se aproxima dela, tira-lhe o elástico que envolve-lhe a cintura, acalenta-a e convence-lhe que é hora de parar, que o sorvete nem era tão gostoso assim. Em sua cabeça vem a frase "mas eu queria!". Enxugam-lhe as lágrimas e mostram-lhe outros caminhos para outras coisas. Há neles alimentos nutritivos, que lhes darão força e lhe alimentará muito melhor que o sorvete, mas ela não entende. Não consegue ver o porquê.
As outras crianças podem tomar sorvete sem grandes sacrifícios e às vezes são tantos tipos e de diversas cores e sabores, mas não foi dado a ela, exatemente a ela a possibilidade de concretizar esse desejo tão simples aos olhos de outrem, mas tão inalcansável aos olhos daquela menina que luta incessantemente para parar de querer uma coisa que pode não ter importância, uma coisa que ela já viveu sem, mas que sua alma precisa para se sentir igual, para se sentir completa, para não achar que há anomalias nela.
Ela não entende.
Talvez nunca entenda o porquê disso.
Quem sabe um dia quando colocarem nela aquele elástico na cintura ela corra para o sorvete e o alcance sem mais delongas, sem mais problemas. Ela não acredita nisso, mas dizem a ela a todo instante que não é permitido desistir.
Ela sorri, lágrimas nos olhos, e segue em frente.
Quem pode passear dentro de minha cabeça?
Quem pode dizer o que se passa e como passa?
Eu?
Não eu.
E se não eu, quem?
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Teve uma época da minha vida em que senti uma dor tão grande que me consumia. Era perene, eterna, forte. Achei que nunca fosse acabar, que nada pudesse aplacar aquilo que eu sentia... e eu vivi em função dessa dor e da busca de um remédio que a fizesse mais suportável. Como descrevê-la hoje, depois de anos que ela se foi?
Tudo no meu dia, na minha vida, nas minhas noites, girava em torno dessa dor, desse amor que me corroía. Mas mal sabia eu que aquilo é que era viver. Aquilo sim era estar atuante no mundo. Aquela era eu verdadeiramente. Eu era feliz e não sabia – você deve estar pensando, que frase brega, não é? – verdadeiramente eu era feliz e não sabia. Não tinha tempo para me dedicar a nada, porque estava chorando, estava morrendo por dentro, estava escrevendo cartas de amor, poemas de amor. E o amor vivia comigo. Eu era o amor. Eu respirava amor... Isso era ser feliz – ninguém me disse que era assim. Respirar amor, ser amor, isso era viver. Eu realmente não sabia – esqueceram de me avisar.
Acreditava, na minha inocência, que haveria dias mais “felizes”. Mas pêra aí... O que é “feliz”? ... É estar sorrindo? É sentir-se livre? É fazer o que quisermos sem lembrarmos de nada, sem nos preocuparmos com o que virá? Não. Infelizmente ser feliz não é isso.
Ser feliz é amar alguém ou alguma coisa na vida, mesmo que isso te impulsione a sofrer como louca. Se não te disseram, sofrer como louca é viver. Acredite. Quando se ama, mesmo que as horas se pareçam dias, você está ali, inteira, intensa, você é, você existe. E quando não se ama? E quando se tem apenas mágoa dentro coração? E quando você busca uma lembrança e a primeira que lhe ocorre é que você foi iludida, traída, enganada várias vezes, por várias pessoas?
Você, de repente, começa a se sentir abjeta. As coisas não existem. Natal, Reveillon, Aniversário, Festas... As comemorações não fazem sentido. As horas passam, os dias passam, tudo passa e nada acontece além disso. É como se ontem, hoje e amanhã fosse exatamente o mesmo dia e você já soubesse que não haverá nada. Nada do que se orgulhar, nada para fazer brotar um sorriso, nada para admirar-se. Nada, simplesmente nada.
Aí você descobre que o amor, mesmo não correspondido, é o que se tem de melhor a sentir. Você descobre que a ausência desse sentimento torna as coisas em preto e branco e que o preto e o branco sozinhos não tem a menor graça.
Mas é claro que você não vai se entregar assim. Claro que você vai correr, vai lutar até a exaustão. Não lhe é permitido desistir. Há tantas outras coisas no mundo. E você olha ao seu redor, olha por baixo e por cima,levanta almofadas, colchas, desorganiza toda a casa, a rua, mas tudo é preto e branco. Não há nada de diferente do dia anterior. Tudo está exatamente como estava em preto e brnaco.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Um dia ganhei um presente muito especial de Deus. Conheci uma pessoa, casulamente, era uma amiga de amiga, daquelas pessoas distantes de você, que tanto faz como tanto fez, que você nem presta atenção? Pois era dessas.
Logo nos tornamos amigas. Amigas mesmo. Tínhamos muitos pontos em comum e necessitávamos de companhia mútua. Talvez, sem perceber, fomos nos ligando uma a outra, conversando, contando os prejuízos da vida. E tínhamos tantos prejuízos (rsrs) que não parávamos mais de falar.
Outra coincidência vantajosa em nossas vidas foi o carnaval. Viajamos juntas. Eita carnaval bom! O povo era feio, feio mesmo, mas a paisagem era bonita: praias e mais praias. Foram muitas fotos e uma proximidade que nos promovia a um status de AMIGAS.
Sabe aqueles prejuízos que falei que nos uniu inicialmente? Pois eles se foram. Estávamos sempre juntas e arrajávamos mais amigas e era uma festa. Aliás várias festas. Saímos todo fim de semana, riámos muito de tudo, até uma viagem para outro estados fizemos. Ela me compreendia mesmo quando eu estava insuportável, e estive insuportável por tantas vezes que vi que aquela amizade era VERDADEIRA. Não era "de papel" como outras.
Brigas, mágoas... acredito que eu tenha magoado mais a ela que ela a mim, mas sempre acabava tudo bem.
Sempre que eu precisava ela estava ali... se havia algo, lá vinha ela de onde estivesse para me ouvir, me guiar, dizer como eu procederia e mesmo o tempo nos afastando um pouco eu tinha certeza que ela estava a minha disposição para corrigir meus defeitos e resolver meus problemas. Eu podia passar por qualquer coisa, tinha uma certeza: VOU SUPERAR, tenho minha amiga que vai me ouvir e ficar comigo até a dor passar.
É ridículo e contraditório o que sinto hoje: Uma alegria tão grande por saber que ela está muito feliz, que encontrou um alguém especial, legal, que gosta dela (mais importante) e que com certeza ficarão juntos para sempre igual a conto de fadas.
Quem me garante isso?
Eu sinto.
Mas por outro lado tem um dor, acredito que na mesma proporção da alegria, em saber que agora vou ter que me virar sozinha com meus problemas e dores, sem essa "mãe" que me dizia como fazer e estava segurando a minha mão nesses momentos.
Claro que não deixaremos de ser amigas e claro que é MUITO MAIS importante que ela esteja bem, mas que dói, dói.
Apesar de eu não ter vivido antigamente, ou pelo menos não tão antigamente assim, acredito que as mulheres ficavam em suas janelas ou em seus quartos em muitos momentos do dia lembrando oniricamente da noite anterior, do toque nos cabelos e talvez até da flor arrancada do jardim do vizinho que haviam recebido do namorado. Ops, olha aí outra coisa de antigamente: namorado.
O que aconteceu com as pessoas? Por que ser romântico(a), ser delicado(a), querer as coisas da melhor e mais bonita forma possível, hoje, é visto como ponto negativo?
Deram o nome de objetividade.
Onde estão os últimos românticos e sensíveis que não estão próximo a mim?
Será que sou retrógada?
Sim, estou quase certa que sou retrógrada enão consegui acompanhar os tempos modernos. Otro dia fui chamada de sonhadora, no sentido de lunática mesmo.
Deve ser realmente eu que estou fora do mundo moderno e odioso em que a tecnologia e a velocidade tomam conta das pessoas e fazem-nas falar em objetividade e falta de tempo.
Não existem mais suspiros, comunicação diária, cartas de amor... tudo ficou velho, ultrapassado... O que existem são pessoas que fingem não querer amar, fingem não concordar com o romantismo, mas que quando se pergunta o que lhes falta, a resposta é certeira: "Um amor..."
Se para todos falta um amor, por que não se encontram esses sonhos e amores perdidos?