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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Quando se é criança, as mães mais atenciosas e instruídas leem para seus filhos os famosos contos de fadas: Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida e tantos outros que mostram a mesma situação: uma princesa que passa por problemas muito difíceis e que de repente aparece um príncipe para salvá-la e serem felizes para sempre.
Parece que não leram contos de fadas para mim quando eu era criança.
Os contos de fadas não existem porque são bonitinhos não, eles têm uma função didática, pedagógica e porque não dizer psicológica muito específica: eles geram o senso de segurança no desenvolvimento emocional da criança.
Sabe aquela ideia de príncipe encantado - um homem lindo, íntegro, montado num cavalo branco? Não é a parte mais importante como muitos pensam. A parte do príncipe é para mostrar que quando as coisas estiverem muito, mas muito difíceis, aparecerá do nada uma solução para o problema.
Ou será que leram, e minha inteligência desviou o sentido a achou que o príncipe era verdadeiramente um príncipe, um homem? E que o senso de segurança era casar e ser feliz para sempre?
Não acredito que eu tenha deturpado isso, conceitos tão simples que funcionou com várias crianças, teria funcionado comigo caso tivessem lido.
Mesmo assim eu já deveria ter aprendido por vivência que as coisas sempre se encaixam exatamente onde devem. Que tudo fica bagunçado e confuso, mas do nada surge "um príncipe" e resolve o problema. Não entendo porque eu não acredito verdadeiramente nisso. Por que eu não confio plenamente no nada e deixo a vida me levar?

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