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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vitrinas, luzes e brilhos natalinos, luxo, marcas e eu perdida em um mundo que não é o meu. Eu queria que fosse. Eu gosto daquela sensação de status e poder. Sou capitalista por isso? Não sei. Mas dizer que eu gosto, isso gosto.
É um mundo diferente, de requinte. Os olhares são diferentes e algumas questões me vêm à tona: Será que ser intelectualizado é realmente ser elite? Será que chegaremos a um patamar de conforto através dos estudos?
Ouvimos à boca pequena que aqueles que frequentaram uma universidade são a elite do país. Porém na prática não é assim que as coisas acontecem. A bem da verdade, a elite são os ricos, são os que podem ter conforto, classe; os que podem entrar em uma loja e comprar aquela linda blusa caríssima que tanto lhe agradou.
Nem todos aqueles que estudam têm como fazer isso. É só andar nas universidades dos cursos populares - entende-se aqui como cursos populares aqueles com piso salarial abaixo de 1000 reais. Sim, isso existe! - e verá que a realidade é outras. São pessoas que conversam lindamente, que tem um certo requinte, mas com trajes que não completam o quadro. Muitas vezes andando em carros que não condizem com o quisito conforto.
Trabalhar, acordar cedo, correr para cima e para baixo e não ter direito ao que merecemos. Não podermos andar em um carro legal ou comprar coisas que satisfação o ego, nos dá certo desânimo. É como se estivéssemos sobrevivendo, passando pela vida, sentindo-nos felizes com migalhas, com o que dá para ter.
O único problema nisso tudo é que os pobres ou mesmo a classe média não ascenderá socialmente. A grande maioria ficará cada vez mais pobre e felizes são aqueles que podem, pelo menos, fazer parte da tão falada elite intelectual do país.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
As pessoas realmente se relacionam por interesse e é bobagem minha pensar diferente. Às vezes me surpreendo com minha "ingenuidade", com minha capacidade de acreditar nas pessoas. Sempre lutei para não me tornar amarga, nem rebelde, nem seja lá o que for por causa dos percalços da vida. Nunca me dei o direito de desconfiar dos outros, mas isso tem se mostrado cada vez mais forte.
Preciso aprender que as pessoas não são como eu.
Ah, se todos fossem no mundo iguais a mim. Seriam, algumas vezes, grosseiros e impacientes, eu sei. Mas teriam o coração do tamanho do mundo, acreditariam na melhoria do ser humano, tirariam um pouco de seu tempo corrido para ouvir coisas que nem lhe interessam só para fazer um adolescente aliviar-se e as mesquinharias diminuiriam consideravelmente. As coisas seriam melhores, beeeemmm melhores.
As pessoas te olham diferente (para melhor) quando você apresenta um artigo científico, começam a te valorizar. Mas você é só você. O mesmo você de antes: esforçado, batalhador. Parece que temos que provar que somos bons naquilo que fazemos.
Há alguns escritos, eu disse que ambicionava ser uma ótima professora, mas hoje percebi que EU SOU UMA PROFISSIONAL COMO POUCAS. percebi que a maioria das pessoas que escolheram o magistério, escolheram pela "facilidade", outras até por incapacidade de algo melhor. Subestimaram a grandiosidade de SER PROFESSOR.
Por que muitos dizem que ESTÃO PROFESSORES?
Talvez isso prove sua incapacidade, talvez lhe dê um "diploma" de incompetente.
Pensei por muitas vezes no que me faria feliz caso meus sonhos pessoais não se realizassem, nem sei explicar por que a vida profissional não ocupava esse lugar antes. Acho que porque até pouco tempo eu esperava reconhecimento das instituições onde trabalho. Estava esperando errado. Hoje eu espero certo, espero-o dos meus alunos e obtenho isso com muita facilidade.
Semana passada entrou um ex-aluno em sala para dar instruções sobre o vestibular e ao contar sua experiência disse: "Foi por causa da Lourena que estou na UFC, Foi ela que me colocou lá." Uma frase como essa engrandece qualquer pessoa que sabe o que é ser professor. Hoje mesmo eu estava no laboratório de uma das escolas que eu ensino e uma aluna disse: " É, agora todos querem produzir bons textos para agradar a professora de Redação!" E se estamos assim é porque eu consegui o tal reconhecimento que esperava há anos.
Pode ser que amanhã ou depoius algumas pessoas se aproximem de mim porque me tornei grande, mas certamente continuarei valorizando aqueles que viram além das aparências, aqueles que foram capazes de me dizer de uma forma ou de outra que sou uma ótima professora.

março 2008

Festa 20 e poucos anos à fantasia. maio 2008

Um simples lanche no shopping.

Turma do S1 de Italiano-Cultura



Alencartes 2008.



Viagem de Guaramiranga 2007


Meu niver 2008. Parte I com meus alunos.


Meu aniversário 2008 Parte II, com novas amigas


Olimpíadas JA 2008.


Viagem à Viçosa do ceará em 2006.
Às vezes ficamos nostálgicos de coisas que estão perto de nós e que não são nem serão mais as mesmas. Coisas, pessoas e momentos que passam. Deixam suas marcas e por isso sinto saudade.



Uma palavra pode ser dita de infinitas formas e pode, intencionalmente ou não, ser ouvida também de várias formas. Já me disseram que palavras proferidas são menos agravantes que palavras escritas. Será?
Estive pensando sobre a força das palavras. Elas são poderosas e têm feed back diferente dependendo do receptor. Se eu disser que alguém é rude e esse alguém for uma semi-analfabeto ou mesmo alguém que ainda não tem tanto trato com as palavras, ela ferirá menos que se eu disser a mesma palavra para alguém é letrado. Isso é um fato.
Usamos as palavras em todos os momentos. Algumas vezes pensamos bem antes de soltá-las. Outras, soltamos o verbo e deixamos a emoção falar por nós. Não devemos nos arrepender do que dissemos, no máximo explicar se quem estava falando naquele momento era a razão ou a emoção. Se bem que no fundo, no fundo, não importa, já foi dito mesmo e o ouvinte terá sempre uma desculpa:
"É, foi a emoção, mas isso significa que você acha isso."
"Ah, você falou para ferir, foi? Pois fique sabendo que feriu mesmo e por isso não te perdôo"
Enfim, surgirão várias outras contra-argumentações.
Não podemos, também subestimar as palavras. Os sinônimos tem a mesma força quando ditos para alguém que "domina" a língua portuguesa. Tanto faz dizer "rude" como "ignorante" ou ainda "burro". Claro que ignorante é bem mais polido e por isso mesmo será mais aceito que "burro".
Olha aí mais uma palavra interessante. Quem disse que burro é burro?
Por que inventamos que uma pessoa pessoa rude, ignorante é burra? Para agredi-la? Ou o processo é inverso? Quando usamos rude é para que ela pense que não queríamos dizer burro.
seja como for, se foi dita para alguém que entende minimamente de português, a interpretação é a mesma, tem a mesma força. A única coisa que se ganha é o momento da defesa. Aí sim dizemos:
"Não, você entendeu errado, eu não disse que você era burra, eu disse rude, é diferente."
Tem mesmo diferença? Se tem, eu não consigo ver.
Ai, ai, essas língua portuguesa é um achado mesmo. Coloca-nos em cada situação de desconforto. E, em alguns casos, é bem provavel que ela faça o inverso, nos coloque no conforto total de dizer: "Não, eu não disse isso."
O que importa mesmo é que depois de ditas, só resta a quem disse, assumir; e a quem escutou, esquecer, ou não.

Quem me ver passar,
Entrar,
Sair,
Acelerar.
Não me vê de verdade.
Imagina,
Julga,
Fala.
Não me vê a realidade
De uma vida
De uma mulher
De uma batalhadora.
Quem me ver passar tão cheia de pressa
Entrar,
Sair,
Acelerar.
Não vê a realidade.
Vê uma imagem
Vê um alguém qualquer.
Um alguém que passa
Com pressa, somente.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
  1. Que entre amores e amigos, os amores sempre vencem. O que comprova que a sociedade está cada dia mais hipócrita, pois abre a boca e solta a voz para bradar que nada paga uma amizade e sempre escolhe pelos amores.
  2. Que não adianta amar sozinha. O outro sempre vai escolher a si próprio e choraremos inconformadas por uma coisa que não vale a pena.
  3. Que tudo na vida passa e perde o peso com o tempo, mesmo que seja horrível esperar por ele.
  4. Quando Deus fecha uma porta, abre uma janela. Esse é o ditado mais certo. Ele nunca te deixa desamparada.
  5. Que o esforço próprio e a dependência de si mesma são as únicas coisas em que devemos confiar.
  6. SOU UMA PESSOA IMENSAMENTE FELIZ, porque aprendi a não escolher errado, a amar quem me ama, a esperar o tempo que for preciso com parcimônia, a confiar em Deus e a depender apenas de mim mesma.


GT 4 – LEITURA, ESCRITA E ORALIDADESALA –

01 PPGL Coord.: Camila Maria Marques Peixoto

14:00 - O processo de construção de sentidos do texto em salas de aula do Projovem: o atuar do professor - Camila Maria Marques Peixoto, Eulália Vera Lúcia Fraga Leurquin (orientadora) 14:20 - A sociolingüística na sala de aula: a desconstrução do preconceito - Fábio Fernandes Torres
14:40 - Projeto leitura como prática de letramento - Eliabe Procópio e Daniel de França Brasil Soares
15:00 - Produção textual livre: quando os alunos se tornam autores - Lourena Klebia Alves Gomes
15:20 - Práticas de leitura na alfabetização: o que fazem os professores? - Sirlene Barbosa de Souza, Marília de Lucena Coutinho
15:40 - DISCUSSÃO DOS TRABALHOS
Estou muito feliz por estar, pela primeira vez, apresentando um dos meus trabalhos. Nessa ocasião apresentarei sobre o processo de elaboração de textos por alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio. Eles são meu orgulho. Consegui que eles melhorassem seus textos em um tempo razoavelmente curto.
Sei que nosso esforço foi grande, mas valeu muito a pena.
Aproveito para agradecer a todos que tornaram isso possível.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Quando vejo sua dor, sinto-a um pouco em mim. Não por lembrar de episódios análogos, mas por ser sua dor.
Você que é tão importante para mim.
Você que segurou minha mão num dia ruim.
Tive a horrível oportunidade de sugurar a tua também. Não me orgulho disso. O que eu queria mesmo era ficar te devendo esse favor para o resto da vida, era que você não precisasse nunca ser retribuída.
Calma, amiga.
As coisas mudam, o tempo passa.
E assim como aquele tempo de sorrisos passou, esse tempo de dor também passará e um outro mais divertido e mais emocionante tomará o lugar deste.
Estarei, como hoje, ao seu lado para te lembrar que as coisas mudam. E mesmo você não tendo condições de ouvir isso agora, mesmo não acreditando nesse momento, elas mudam para melhor.
Sorriremos sinceramente.
Contaremos essa e outra história sem sentirmos nada.
Sua dor transforma-se-á em simples alegria, em amor verdadeiro.
Você não depende de um amor destrutivo, não o quer.
Apenas não consegue ver agora.
Você é maior que tudo isso, é mais forte.
Acredite e vença mais essa. Eu estarei, mesmo longe, ao seu lado.
terça-feira, 18 de novembro de 2008


Olá Diário,

Hoje descobri que amo minha professora de Redação. Não é amor de homem e mulher, mas também não é um simples amor de professora e aluno. É algo intermediário.
Quando ela chega, meu sorriso se abre logo. Fico todo tempo a seu lado, perturbo mesmo, mas é perturbação de amor: puxo a manga da blusa dela, belisco o braço, faço qualquer coisa para ela me notar e não olhar para mais ninguém. Até ciúmes dela, eu tenho.
Se ela está conversando com outros alunos, eu dou logo um jeito de pedir aula, e nesse caso não estou nem aí se ela vai se zangar. Porém se ela estiver conversando comigo, aí pode demorar, se bem que nem acho que demora, passa tão rápido.
Na sala, outros alunos também disputam a atenção dela, mas estou sempre vigiando. A Aiana, uma menina da sala, quer sempre disputá-la comigo. Mas eu sou esperto. Se vejo ela perto da Lourena, vou logo, agarro no outro braço e fico puxando conversa. Nem sempre funciona, mas eu tento. Em alguns momentos me dá um ódio, me sobe uma raiva e é o jeito perguntar algo sobre a matéria. Sendo da matéria, a professora é obrigada a deixar a aluna e voltar-se só para mim. Eu venço. É como uma vitória. Sinto-me bem, não tenho como esconder mais um sorriso daqueles. Claro que a outra odeia, mas e daí? O importante é que a professora é minha de novo.
Como se não bastasse ainda tem o, digamos, garanhão da sala, para mim ele é um bobão. Acha que a professora pode ser dele. Nem noção ele tem, pois acredita que dá em cima da professora. Mesmo sendo de brincadeirinha é sem noção. Ela pode até brincar, mas dáí a levá-lo a sério é outra coisa. Porém querer não é poder e a professora acaba falando sério é comigo. É para mim que ela pede favores, é em mim que ela confia. E se ela dá atenção a ele, mais uma vez uso a tática de pergunta interessante e pronto acabo com ele.
Ano que vem não estarei mais na escola, aí sim outros podem amá-la e disputar sua atenção, mas agora não tem pra ninguém.
Rennan Mota.

Kathleen



Karine

No dia do meu aniversário, esse ano, ganhei de presente, duas novas amigas, Kathleen e Karine. Elas são as irmãs mais maravilhosas que já conheci. Se estou com elas, morro de rir, qualquer tristeza, dor ou seja que sentimento ruim que for, vai embora rapidinhos.

Se houvesse um concurso, seria difícil saber qual a mais legal, qual a melhor companhia. Amo vocês novas amigas.

Às vezes as pessoas entram em nossas vidas e nos trazem alegria, prazer em conhecê-las.

sábado, 15 de novembro de 2008


Não fazia ideia que a adolescência era uma fase tão difícil. A minha só foi difícil para mim e isso porque minha imaturidade me fazia sofrer. Eu criava paixões e decepções que, hoje eu vejo, existiram apenas na minha mente. Nunca infernizei ninguém, nunca fiz nada que pudesse magoar, decepcionar ou preocupar minha mãe. Se ela se preocupava era porque queria, mas por mim mesma, não.
Mas parece que quanto mais o tempo passa, mais essas criaturas perdem o juízo. O que poderia fazer alguém amadurecer? Existe uma receita para dar noção aos adolescentes?
Percebi que estou ficando velha e ranzinza OU que sou uma pessoa sensata, ainda não decidi o que eu percebi afinal. O fato é que não suporto imaturidade e ações que demosntrem baixaria. Mesmo quando eu não tinha nada na cabeça, eu era sensata e educada. Brincar é uma coisa, ser idiota e baixa, é outra. Certos comportamentos devem ser severamente punidos. Algumas mães acham que se brigarem, castigarem, baterem, ou seja lá o que for que façam em relação aos filhos, poderão traumatizá-los. Que nada. Traumatizada ficará você se, diante de comportamentos inadequados, não fizer nada.
Sempre recriminei algumas mães com quem eu tive contato, porque não queriam ver os erros de seus filhos, em contra partida, sempre achei que minha mãe havia sido muito exagerada comigo. Eu não podia fazer nada, não fazia até por medo de ela achar que aquela ação era algo demais e se ela achasse, podem crer, eu pagaria caro.
Certa vez, já mocinha levei uma surra por ter sido chamada por alguém que eu nem vi quem era, enquanto estávamos voltando da missa num domingo à noite. Ela achou feio que alguém, um rapazinho, gritasse meu nome na rua e por causa de uma coisa que nem fui eu que fiz, eu apanhei, levei uma surra e ela passou uma semana sem me tratar bem.
Se o erro fosse do tipo quebrar pratos, esquecer de varrer a casa, nada acontecia. Uma tarde, ela havia acabado de comprar óculos novos, eu estava sentada no colo dela, sempre tive esse costume, sempre fui muito grudenta com ela, então numa brincadeira boba de abraçá-la, virei-me de repente e os óculos voaram longe, quebraram.
"Ai meu Deus, desculpa mãe!" - com uma voz apavorada e um olhar arregalado de medo, olhei imediatamente para ela.
"Não se preocupe, essas coisas acontecem!"
Eu sei que ela ficou chateada e sei que era um prejuízo, mas não era por isso que eu iria apanhar ou ficar de castigo.
Agora, quando o negócio envolvia comportamento e atitudes, o negócio pegava. Ela levava muito a sério o modo como me portava nos lugares, fosse na sua presença ou ausência. E vocês sabem que mãe parece ter uma bola de cristal, mais cedo ou mais tarde elas descobrem tudo.
Ela dizia que uma pessoa, independente da idade que tivesse, deveria distinguir o certo e o errado e quando tivesse dúvida de determinada ação, não fizesse para não se arrepender. Dizia que nossos atos formam nossa reputação e que com reputação não se brinca. Falava isso quando acontecia alguma coisa comigo ou com outros, queria que eu aproveitasse os exemplos do mundo. Olhava sério, com austeridade e lançava o ensinamento. Eu, por minha vez, ouvia e guardava tudo, procurava seguir, não queria decepcioná-la. Mas parece que os filhos de hoje não estão nem aí para os pais, eles fazem o que lhes dá na cabeça e pronto. Ou será os pais que não ensinam aos filhos?
Se minha mãe conseguiu fazer isso, por que as outras mães não conseguem? Ela, em momento algum deixou de amar por ter me criado assim.
O problema, achem bom ou ruim, é que as mães não castigam seus filhos, não fazem nada e quando falam, esquecem no instante seguinte. O filho nem sofre. Sem sofrimento não há crescimento. A culpa dos acontecimentos de hoje é das mães que não sabem criar seus filhos, que não sabem dar limites e nem mostrar que o que vale realmente nesse sociedade é o comportamento, é o caráter. Claro que cada indivíduo tem suas características únicas e pessoais, mas dizer que a criação molda, isso molda.
E nem me venha com essa história de que os filhos de hoje são mais isso ou aquilo que os de antes, porque não cola. Sempre brinco com uma amiga que tem um filho muito danado e que ela nem exalta a voz com ele. Arregala os olhos e repete o nome dele devagar e o menino, mesmo revoltado pela contrariedade, entende que não é para fazer o que estava planejando e não faz. Pronto. Agora, sabe por que isso acontece? Porque ela impôs isso, porque ela não deve ser dessas mães que acha que por amor eles não podem sofrer nada.
Um dia ele agradecerá, como eu agradeço hoje a minha mãe. Um dia ela abrirá um imenso sorriso e verá que cumpriu sua missão de mãe.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Família dá trabalho, família briga, xinga, faz barulho. Algumas até se magoam, mas não há nada melhor que família. Casa completa com mamãe, papai, irmãos.
À mesa, pequenas discussões, disputa de quem vai falar primeiro, todos tão cheios de novidades.
"Mãe, a tia disse que eu sou uma ótima aluna."
"Mãe, vai ter torneio de natação na escola mês que vem, deixa eu participar?"
A mãe apressa-se para responder a cada um, sem escolher, sem preterir um ao outro. O pai apenas sorrir do desconcerto da mãe e pede calma aos filhos. Terminado o jantar, as coisas se tranquilizam e os dois se ajudam. Quanto mais rápido organizarem tudo, mais tempo eles passaram juntos.
Família é necessário para ser feliz. Cada uma tem suas particularidades, podem até ser daquelas zoadentas, com irmãos brigando todo tempo, pode ser daquelas em que não se diz palavra nenhuma, cada um vive seu momento, mas é uma família. Um pode dizer o que quiser do outro num dia de raiva, mas jamais aceitará que um amigo da escola ou vizinho diga alguma coisa. E se algum atrevido tiver a audácia de tentar, logo o outro irmão, mesmo que intrigado ou magoado, pulará aos gritos diante do audacioso para defender seu sangue.
Na hora de dormir é aquela algazarra.
"Mãe, ainda é cedo, deixa eu assistir ao filme?!"
"Nada disso, já pra cama" - proclama o pai com autoridade.
Todos reunidos para o almoço de comemoração do aniversário da avó, as viagens de férias, passeios à casa de parentes; ficar até tarde, quando no outro dia é feriado, jogando Banco Imobiliário, o pai e filho tentando enrolar a equipe das meninas só para no outro dia ter como fazer festa de zombaria, bradando que "os meninos ganharam tan nan nan, os meninos ganharam..."; são momentos de pureza que engrandecem e fortalecem os laços. São momentos de muita alegria. Uma alegria simples, tranquila que exala amor.
Cada um quer formar sua família, cada um sonha com pai e mãe perfeitos, sonham em ter e, principalmente, em ser, pais e mães perfeitas; com irmãos chatos que te apoiam e te socorrem a qualquer hora ao menor pedido de ajuda, mesmo que esse seja um olhar atravessado; com tios e tias que dão pitaco em sua vida, simplesmente porque te amam; com tudo que se tem direito, de bom e de ruim, contanto que você cumpra com esse desafio que é construir UMA FAMÍLIA FELIZ.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Parquinho das crianças. Quem disse que não sou uma delas?
Distribuindo beleza.

Esse laguinho aí atrás era MARA como diriam meus alunos, apesar de eu odiar esse modismo.
Competindo com a paisagem.
No fim de semana passado fui a uma excursão em Mossoró, fiquei no Hotel Thermas, belíssimo por sinal, mas, menino, pense como lá é quente. Nunca tinha sentindo um negócio daqueles.
Aí você está molhada de suor, com um calor de agoniar e resolve tomar banho. Se estiver pensando em chuveiro, esqueça. A água é quente, aliás você pode escolher a temperatura: quente ou fervendo. Melhor mesmo é tomar banho na piscina e lembre de escolher a de água fria, pois como o nome do hotel diz, lá tem várias piscinas térmicas. Pra quê, meu Deus? Numa quentura daquelas, quando faz um ventinho, ou memso friozinho, à noite é para celebrar.
Inteligente mesmo seria criar um Thermas em Guaramiranga, aí sim poderíamos nos deliciar com piscinas de 45º, mas lá? Neeeeemmmm pensar.
Odeio esse período em que a única palavra que habita meus pensamentos é "cansaço". Mas ele sempre chega, sempre se repete. Cheia de coisas a fazer e sem tempo para me dedicar a nada do que realmente gosto.
terça-feira, 11 de novembro de 2008




Será que cada pessoa que entra em nossa vida tem algo a nos oferecer? Não se sentia preparada para ter um novo amor e vivia uma fase de diversão com amigas. Saíram as três. Uma delas havia marcado um encontro por um site de relacionamento, esse era o “frison” da noite. Ela mesma aproveitava-se das emoções das outras, não queria problemas para si. Naquele momento um homem era problema.
O tiro às cegas saíra pela culatra e ele “apaixonou-se” pela amiga, justamente aquela que não podia, nem queria viver nada que envolvesse emoções.
O telefone toca. Já era tarde. Meio sonolenta, ela acorda, ainda atordoada, ainda dormindo. Não fazia muito tempo que deitara, mas o cansaço do dia ajudava a tornar o sono fácil. Atendeu com voz perdida e fraca.
“Alô!”
“Olá, desculpe o horário, mas não me contive. Estava aqui tentando dormir e pensei em você. Consigo te ver. Fecho meus olhos e te vejo como naquele dia. Linda, muito bem vestida, muito bem maquiada, sou capaz de sentir seu cheiro.”
“Bem, desculpa, mas eu já estou dormindo. Tive um dia difícil, preciso descansar. Tchau”
“Posso ligar amanhã?”
E assim aconteceu repetidas vezes. Meses passavam e quando ela menos esperava o telefone tocava. Eram mensagens de bom dia, de bom apetite, de boa noite. Uma coisa insistente e até irritante, mas o problema maior era seu coração que não estava preparado. No entanto, como tudo na vida, uma noite o papo se estendeu.
“Posso te convidar para jantar?”
“Não estou preparada para outra história, meu coração ainda não se refez.”
Nesse ponto da história é merecido que se diga que ela estava vivendo um momento ótimo: já não chorava, sentia-se, finalmente, em paz. Isso fora extremamente difícil e demorado. Mas era preciso seguir adiante e em sua cabeça perguntava-se se não era melhor deixar acontecer.
“Mas é apenas um jantar como amigos. Deixa eu ficar perto de você mais uma vez.”
“Ok. Mas olha não te prometo nada. Apenas um jantar”
Jantaram, e riram, e conversaram, e a conversa tornou-se agradável. Outras saídas aconteceram em dias seguintes. Sentia-se namorada. Era namorada novamente. A sensação era boa. Sentia-se bem.
Ela estava ali completamente entregue. Finalmente depois de tanto tempo tentando se recuperar de uma amargura sofrida, aparecia um provável novo amor. Não sabia se deveria entregar-se, mas a vida é assim, feita de fases e era necessário continuar vivendo mesmo magoada, mesmo que seu coração não se sentisse preparado para uma nova decepção.
Ele, por sua vez, parecia contente por ter sua caçada terminada com sucesso. Fazia tudo que ela queria, ligava, estava presente. Deixava que ela escolhesse os passeios, as datas, os horários. Quem não queria um namorado assim, ainda mais depois de uma decepção? Todos, não é?
Pois isso durou pouquíssimo tempo. Sem entender nada, o telefone parou de tocar, as mensagens pararam de chegar e nem atender o aparelho ele podia. Estava ocupado. Era agora um homem ocupado e diferente. O que mudou? Ela não sabia e já começava a se perguntar. Começava a temer que sua alegria durasse pouco.
Durou.
“Você é a pessoa perfeita para mim. É aquela que eu pedi a Deus. Linda, com esse seu jeito, Amanda, de ser que eu adoro, mas agora eu não posso”
E inventou algo que envolvia muitos problemas, falta de tempo. O que mudou?
O frêmito transformou-se em lágrimas.
A paz interior transformou-se em agonia.
A alegria e sensação de bem-estar transformou-se em dor.
A mágoa estava de volta. E ela se perguntava a cada instante o que aquele homem lhe trouxera. O que ele a ensinou. Qual seria o objetivo dele em sua vida? Nem todas as pessoas que passam por nossas vidas nos deixam algo. Nem todas as pessoas são especiais. Algumas são apenas pessoas e nada mais.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Hoje descobri que tenho medo da morte. Não da morte em si, ida para o céu, purgatório, essas coisas, mas medo de como vou morrer.
De manhã bem cedo vi um homem morto de atropelamento de moto, a cena não me sai da cabeça. Pensei o dia inteiro sobre isso e sobre a sensação de medo. É algo estranho: não dá para explicar o que é exatamente.
Os olhos saltam, o coração acelera, a adrenalina sobe.
Sempre pensei que não tinha medo de morrer e de repente me vejo com esse medo.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Poxa, estou trabalhando feito louca. Correndo de um lado para outro e tentando dar definição de tudo que preciso fazer, isso me faz ficar MUITO cansada, porém estou feliz.
A Semana cultural está belíssima e meus aluninhos estão indo muito bem. Cada dança linda!!!
beijos!!
Pink arrasando na dança do 2º manhã


Daniel e Alexsandra, 2º tarde foi show
Essas meninas nem são minhas alunas ainda, mas a dança delas ficou perfeita, talvez a melhor da noite. Parabéns!!!
1º manhã, eles dão um trabalho, mas se é para dançar, pode chamá0los que eles arrebentam.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Sempre esperamos dos outros atitudes que teríamos, é nessa que a decepção acontece. Não estou decepcionada, porque não há motivos paupáveis para isso, mas confesso que me senti chateada. Quando queremos uma coisa, acreditamos que ela vá acontecer e ela não acontece, no mínimo nos sentimos frustrados. Talvez seja isso, um pouco de frustração.
No entanto nada foi violado. Nesse caso, é uma coisa minha. Uma coisa que foi esperada por mim somente, por isso não tenho razão de me chatear com ninguém em específico.
domingo, 2 de novembro de 2008
Na festa dos profes 2008
Semana Cultural 2008

Mortas de chiques no casamento do patrão
Quem é essa mulher que alegra as manhã daqueles que convivem com ela, que tem sempre um sorriso fácil, mas, ao mesmo tempo, não consegue esconder as mágoas ou angústias do dia-a-dia?
Ela corre para cima e para baixo, resolve inúmeras coisas, percebe realidades, conversa, rir.
Um passeio sem ela não é o mesmo. Um bate papo sem ela, torna-se morgado. No entanto se ela está presente, pode esperar que daremos boas risadas e saberemos de histórias do arco da velha, aliás, histórias engraçadíssimas.
Numa dessas conversas, chegamos a conclusão que nossas mães são irmãs gêmeas e foram separadas na maternidade, pois os comentários e ensinamentos são os mesmo. Damos boas risadas às custas disso. rsrs
Isso não chega a ser um texto, mas é uma homenagem a uma pessoa que admiro muito, por ser uma mulher batalhadora, alegre, viva. Um verdadeiro modelo de felicidade. Ela pode até ter suas dores e certamente as tem, mas essas não são exaltadas, o que mostra uma saberia impar.
Obrigada OLÍMPIA por tornar meus dias de trabalho mais alegres e agradáveis.


Engraçado como o assunto "mulher de 30" tem me acompanhado ultimamente, de modo especial nesse fim de semana. Comecei a pensar nisso, em que implicações essa idade traz para nós mulheres.
Para mim, a aceitação dessa idade é um processo que começou aos 27 anos. Foi lá que tive, pela primeira vez, a visão de que uma mulher de 30 tem obrigação de ser diferente das outras, que ela precisa ter um comportamento maduro e encantador. Alguns valores são mudados; alguns comportamentos, banidos.
Os homens não devem esperar de uma mulher de trinta uma ceninha de ciúmes em meio a amigos em comum do casal; deve saber que uma mulher de trinta é delicada como sempre, mas com o requinte que o tempo lhe trouxe.
Uma mulher de 30 faz as pequenas coisas parecerem grandes; as simples parecerem mais gostosas; sabe ter sempre assuntos interessantes para um momento de silêncio, sabe instaurar o silêncio em um momento de muvuca.
Uma mulher de 30 é especial em sua essência e desperta nos outros olhares de magia e mistério.
Uma mulher de 30 pode ter uma criança dentro dela, mas despertá-la somente em momentos propícios. Deve saber os momentos propícios. Ela sabe que alguns atos se tornam ridículos com o tempo, sabe que um charminho é bom, mas tem hora certa para acontecer. Sabe que um sorriso é muito mais que um sorriso.
Maturidade, essa é a palavra da vez. Uma maturidade que não se conquista de um momento para outro e que, muitas vezes, o processo é lento, doloroso, porém inadiável. Inevitavelmente, as mulheres passam por essa fase. É um marco.
Caminhando para os 30 percebo que os ensinamentos de minha mãe não eram bobagens como eu achava.
"Cuidado com suas atitudes. Cuidado com as pessoas com quem você se envolve!"
"Não se paute pelo menor e sim pelo maior!"
"Cuidado com os homens, eles são espertos e percebem as fragilidades!"
Esses conselhos deixam de ser um pé no saco e passam a ser a mais pura verdade.
"Como eu não via assim?"
"Quem tirou a minha venda dos olhos?"`
Vejo que realmente o mundo pode ter muitas cores, mas elas estão encobertas pelo branco e preto. Cabe a mim, tirar o lençol dos fatos e expor as determinadas cores. Só uma mulher de 30 pode ver assim.
Uma mulher de 30 entende a verdade, ver com o coração e escuta com a alma, anda devagar, pisa com cuidado, fala com parcimônia; percebe, na fala dos outros, as intenções; capta nos gestos a alma e se ajusta a tudo isso.
É aos 30 que a vida começa.
Começarei a viver logo...
Mas será que vai ser fácil agir assim? Será que as mulheres têm consciência do mundo em que vivem? Eu saberei não errar mais? Serei tão maravilhosamente assim, uma mulher de 30?
Segundo tarde foi a última turma a se apresentar. Fecharam com chave de ouro. Estava tudo muito bonito, bem ensaiado. Acho que valeu as aulas não assistidas. rs
Esse daí é o Leo do 1º tarde. Estava tão lindinho de Dr. da Alegria. Belíssima apresntação. Parabéns!!!
Esses meninos da 9ª tarde são umas maravilhas mesmo. Arrasaram com as cordas.
9ª1 manhã. O que eles têm de danados, têm de espertos para apresentações desse tipo. Beijos para vocês.
Meu alunos sempre me surpreendem. Ontem foi a Abertura da Semana Cultural do Colé gio José de Alencar. As apresentações foram belíssimas. Parabéns a todos vocês, pelo esforço, pelo ótimo trabalho apresentado.