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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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domingo, 13 de março de 2011
Ontem sonhei com um monstro. Ele era bem conhecido meu. Convivi com ele anos e ontem ele veio me assustar. Veio com a face complacente de anjo, disfarçado como sempre. Só meus olhos o enxergam como ele verdadeiramente é: mal, impiedoso, cruel. Finge ser anjo, age arquitetadamente para a conquista de maldades. Como pode ele aplicar golpes e destruir almas se não tiver fingindo o tempo todo.
Quem o vê e o ouve, acredita nele. Ele tem o poder das palavras, engana bem. Geralmente quando se tem necessidade de fingir, sofre-se. Fingir não é bom. Pois, acredite, fingir é a vida dele. É um demônio disfarçado. Você pode jurar que ele é um homem bom. Inicialmente você até acredita que a maldade feita foi sem querer, mas com o tempo sabe-se que a maldade estava planejada desde o primeiro "bom dia" dado.
Ajuda a quem quer para depois tirar de volta em dobro o que foi dado. Se fala alguma coisa, há uma segunda intenção. Ele quer sempre descobrir algo, ganhar sua confiança para algo. Nunca é por nada. Ele é um monstro e veio me assustar ontem à noite nos meus pesadelos.
Quando o vi meu espírito estremeceu. Acredito que meu olhos se arregalaram e um certo medo tomou conta de mim. Não o quero nem nos meus pesadelos. O mal a mim feito ainda retini em por toda parte de minha alma.
Ele apenas sorria para mim, igual àqueles momentos em que eu era massacrada por dentro e ele sorria e me abraçava diante de uma platéia iludida com aparências. Não chegou a tocar em mim, mas entrou em minha casa e minha mãe veio em meu socorro. Graças a deus acordei antes que fossem proferidos maus augúrios.
Não lhe desejo o mal, pois não é necessário. Uma pessoa assim sofre sem precisar de quem ele fez mal. E o mais difícil agora é dizer "Deus o abençoe". Mas prefiro entregá-lo nem mãos superioras, nas do meu deus ou nas do dele, para que a justiça seja feita nos céus e na Terra.
terça-feira, 8 de março de 2011
Por que conhecer alguém perto do perfeito?
Para quê? Qual o objetivo?
Dizem que tudo tem um motivo. Qual o motivo de tudo isso? Preciso de respostas. Talvez daqui há alguns dias, talves daqui há alguns meses isso não passe de uma história. Uma daquelas histórias que poderiam ter sido, mas não foi, simplesmente porque a vida não permitiu.
Mas hoje não. Hoje eu queria respostas. Queria certezas, queria tranquilidade.
Não há nada disso.
Não devo e não posso sonhar, estou mais uma vez impedida de ser quem eu verdadeiramente queria ser. Parece que sou a última sonhadora, a última pessoa que acredita no amor e na felicidade. As pessoas se conformaram em saber que o mundo mudou, que coisas vão e vêm. Eu não. Eu quero sonhar. Essa sou eu.
As pessoas aceitam e acreditam num tempo que não existe.
Eu não...
Como esquecer alguém que não lembra de você?
Como esquecer alguém que te mostrou que a felicidade pode existir?
Não sabe?
Não pode me ajudar?
Como esquecer alguém que se inscreveu em você?
Como esquecer alguém que estará distante dos olhos e perto do coração?
Não sabe?
Não sei.
Mas esquecerei.
Esquecerei para não doer tanto.
Esquecerei porque não me é permitido lembrar.
Não devo fazer aquilo que não me é permitido.
É mal.
Esquecerei porque não se quer que eu lembre.
E não devo fazer o que não se quer.
Está longe de minhas possibilidades de tê-lo
Por isso devo esquecê-lo.
Não sei como, mas me esforçarei para isso.