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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Alunos JA


Alunos CEEAM



Como é que alguém pode ser tão “lesada”? Há quem diga que a palavra é pesada, mas se for dita com amor, até fica bonitinha, não acham? A verdade é que eu sou lesada. É... lesada mesmo. Eu esqueço tudo. Hahaha, não tenho como parar de rir. Acho que essa é minha graça, acho que ser “lesada” é até bom para meu marketing. Pois vejam bem o que me aconteceu.
Estava eu lépida e fagueira, "pulandando" – sim, ainda tenho essa minha maneira própria de andar que fica compreendida entre pular e andar – pelos corredores da escola, quando de repente me lembro que não sei para onde vou. É. Não tinha a menor noção de qual sala eu deveria estar. Deu aquele branco, aquele brancão que dá na hora que você mais precisa. Era ele, ali, me fazendo companhia. Eu até já pedi para ele me deixar, mas que nada. Ele não obedece. Vira e mexe está lá o brancão dizendo olá para mim.
Mas muito pior é quando eu esqueço os nomes dos alunos e troco tudo. Se não fosse minha inteligência emocional, que é altíssima, eu já estaria no quadro das piores professoras do mundo. Bianca eu chamo de Jéssica; Victor, de Carlos; Rafael, de Daniel e por aí vai. Não tem jeito. Sabe que é até engraçado! Pois foi exatamente com essa minha meio maluquice que conquistei meus alunos, eles dizem que sou muito louca.
Semana passada uma aluna perguntou se eu tinha namorado. Eu respondi que não e, sem perceber o que estava dizendo, um outro comentou: “ É porque a senhora é muito doida” Todos riram, mas sabe que pode ser verdade...
O fato é que sinto muita alegria em dar aulas, em fazer o que gosto, em estar ao lado de pessoas que me fascinam como meus alunos, fazem-me ficar assim, eufórica. Acredito que assim animo-os, torno seus dias mais alegres, ou pelo menos eles riem um pouco. Esse é papel do verdadeiro professor:
· Compreender que nem sempre é legal estar em sala, os alunos são antes de tudo pessoas, com vidas cheias de altos e baixos;
· Preocupar-se com cada um, além de dar conteúdo somente.
· Perceber que se a sala não está bem, eu posso melhorá-la;
· Unir alegria e competência.
Essa é minha verdade. E não me incomoda em nada ser considerada uma professora muito maluquinha. Às vezes é necessário criar papéis para atraí-los. Minha competência deriva disso. Deriva de minha alegria em ser uma PROFESSORA.








Me vejo aqui contigo,
Tão tua nesse momento
Tão nua de sentimentos
E me assusto, comigo.

Momentos tão intensos são vividos
Momentos fluidos, etéreos, efêmeros
Momentos tão vivamente sentidos
Que fazem do instante perdido,
O encontro de nosso corpo, de nossa alma.

São corpos entrelaçados, pulsantes...
No calor de beijos ardentes,
É vontade atrevida.
É loucura sentida...
É amor de instante.

Sua boca na minha, pede
Mil vezes desejosa, meus beijos.
Minha boca na tua, clama
O percorrer das sensações.
Todas elas num só segundo
Seguindo apenas o desejo sem razão.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008


Hoje percebi que existem dias melhores.
Dias que o sorriso vem fácil e se aloja no rosto.
Dias que consigo perceber as cores das flores;
O vento que bate em meu rosto.

Hoje percebi que sou mais que coisas pequenas.
Dias que o simples bom dia,
É um BOM DIA!
Dias que se ama a existência.

Hoje percebi que não preciso das pessoas.
Hoje sou como sempre fui: feliz!
Hoje respiro como sempre respirei: calma.

Hoje meu ser é outro.
Hoje vejo o sol que nasce todos os dias.
Dias que os olhos brilham por nada.
Dias que as pessoas são especiais.

Hoje decidi que não chorarei mais.
Hoje decidi que quero ser feliz.
Posso ser feliz.
Sou feliz!

Hoje vi que as flores vivem
Independentemente de serem notadas.
Espalham suas cores, seus perfumes...
Serei flor.

Hoje vi que os animais de estimação
Estão ali "sorrindo" apesar de serem
Animais de estimação.
São amados mesmo não ouvindo isso todo dia.

Hoje vi no olhar de uma criança,
Nas palavras de um adolescente,
Na sabedoria de um idoso
que amar não é sofrer.

Hoje senti finalmente que sou mulher.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Logo que acabei de postar esses dois poemas aí embaixo, que fazem parte de uma fase pessimista, densa, um aluno me mandou o seguinte texto.

"Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando, que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."


Devolva minha vida!
Devolva minha alegria!
Não quero mais!
Não posso mais!
Deixe de estar em mim!Suma!
Vá e me deixe.
Não posso viver uma ilusão que não foi.
Não posso lembrar do que não houve.
Vá!
Suma!
Preciso respirar.
Preciso te matar.
Quão difícil é esse processo de morte.
Preciso te tirar de dentro de mim.
Vá!
Suma!
Não quero saber seu nome.
Não quero te ver.
Não quero te ter.
Vá!
Suma!
Deixe-me em paz.
Preciso ser leve.
Preciso encontrar a mim mesma.
Sem você.
Sem essa dor.
Saia de mim!
Preciso mudar meu coração.
Dar a ele outro nome.
Vá!
Pois sem você eu viverei em paz.
Sem você eu serei leve.
Sem você eu sou alegre.
Saia de mim.
Tudo que faço, tudo que vivo
É por ti, é por teu amor
Tudo que sou, tudo que sinto
É por ti, que não me vê.

Meus dias perdem a graça
Se você não está neles
meus sonhos se apagam
Se a luz de teus, não os iluminam.

É por ti, meu amado
que o brilho brota em meus olhos
e o sorriso surge em meus lábios
É por ti, que não me vê.


Guardo ainda a tecitura de tua pele.
Sinto-a em meus dedos que tocaram teu corpo de leve.
É por ti, é por teu amor
Que caminho entre o verde da esperança.

Guardo em meu coração as palavras ouvidas.
Guardo-o como um todo
porque és meu.
Se estás em mim, és meu!

E assim tão perto e tão distante...
E assim tão concreto e abstrato
Guardo-o antiteticamente
nesse paradoxal amor que tenho.
domingo, 26 de outubro de 2008
Ainda há quem reclame da vida
Pois eu, com sinceridade digo:
SOU FELIZ!!!
Meus amigos me fazem completa.


Esse fim de semana fui ao Morro Branco com alguns amigos e vi, finalmente, que nada vale a pena se a alma está pequena. Expandi minh'alma, porque ela é grandiosa em si. Ampliei meus horizontes, pois vi que não estou só. Tenho a meu lado pessoas maravilhosas e que merecem meu sorriso nos lábios todo o tempo.



Galera reunida, pronta para começar a bagunça!


sábado, 25 de outubro de 2008


Não consigo fazer nada,
Não consigo ser sem você.
Esquecer?
Já tentei várias vezes,
de várias formas.
E o que me vem é uma vontade, sem razão, de ti.
Vontade incontrolável de vê-lo.
Ao longe, que fosse. Vê-lo.
Concretizar em mim o fim.
Fazer-me acreditar que acabou.
Que não começou,
Que não houve.
Mas não consigo fazer nada,
Não consigo ser sem você.
Prendo-me em sonhos
Devaneios mentirosos, irreais.
Choro.
Não consigo fazer nada,
Não consigo ser sem você.
E a cada dia a minha dor cicatriza.
A minha dor se aprofunda,
É como um barco encalhado,
Não consigo ser sem você.
Eu sei que se aproxima o grande dia.
O dia que meu peito se partirá ao meio
Dia em que meu amor dilacerar-se-á.
Dia de tua morte.
É por isso que sofro assim.
Porque sem você não consigo ser.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008


Ela era assim, um dia ria, aproveitava a vida como podia, mas de uma hora para outra começava a pensar nos seus sonhos frustrados e aí já se viu. A vida não lhe oferecia muito, mas dava-lhe o bastante para não ser uma pessoa triste. No entanto, vez por outra, momentos nostálgicos e de verdadeira tristeza rondavam seu ser. E a partir de um momento epifânico, questões metafísicas começaram a se desenvolver em seus confusos pensamentos.
Existem coisas que nunca devemos perguntar, muitas vezes não estamos preparadas para ouvir a resposta; outras, não estamos preparadas para o que se desencadeará em nós com essa resposta. E pior, sabemos a resposta, perguntamos para nos machucar. Mas ela achou que nada poderia acontecer, já que ela tinha certeza absoluta que não era apaixonada por ele. Não queria aquele homem que estava ali com ela. Aquele homem era apenas para momentos excepcionais, especiais sim, mas não o queria verdadeiramente para si.
Achando-se pronta, lançou a pergunta:
“Você ama sua noiva?”
“Isso não é coisa que se pergunte uma hora dessas, além do mais eu sei como funciona cabeça de mulher, vocês dizem que não se zangam até conseguir a resposta, mas logo em seguida estão aborrecidas conosco. Não devo responder.”
“Não, pode responder. Somos apenas amigos e eu não me zango”
“Sim, amo.”
E realmente ela não se zangou, não ficou triste, pelo contrário, achou tudo aquilo muito lindo. Viu nos olhos dele uma verdade pura e convenceu-se que existe amor. Convenceu-se ainda que existem diferentes tipos de amor, diferentes quereres. Ficou feliz. Estava ali na sua frente a prova que existia amor de verdade. O que ela não esperava era que aquelas palavras que foram ditas tão carinhosamente despertassem nela o desejo de ser amada como aquela noiva.
Não queria ser amada por aquele homem, mas por outro, também noivo, do outro lado da cidade. Esse, nem lembra que ela existia. Está feliz, com medo de arriscar casar-se, mas convicto de que fará a coisa certa. É aí que reside toda sua tristeza.
Ela nada podia fazer, somente sentia em seus dias o desejo de esquecê-lo. Quanto mais ela pedia para esquecê-lo, mais ela lembrava que poderia ser ela que agora estaria preparando-se para ser feliz pelo resto de sua vida.
Lágrimas desciam de seus olhos. Era incontrolável o que sentia. Era puro. Não havia como contê-las. Elas representavam o suor de uma alma inconformada e ferida por um amor que não se concretizou. Um amor que precisava ser esquecido, mas que não a deixava apesar de todo esforço.
Caminhou até a janela, olhou o céu azul, um azul especial. Lá embaixo, os carros passavam apressados, iam e vinham na avenida da frente. Sentiu ainda um frio na barriga, mas percebeu, entendeu, naquele momento, que nada poderia resolver sua dor. Entendeu que o telefone não tocaria mais, que sua vida precisava de uma guinada, de uma mudança. Entendeu que ela precisava de uma Pasárgada e naquele instante lançou-se do décimo andar para um lugar melhor, um lugar sem dor.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Dentre os pensamentos que povoam minha mente, um me acorreu hoje: pobres e ricos não se misturam. Minha mãe sempre me disse isso, mas eu me recusava a creditar. Na minha doce inocência, não queria, nem quero, acreditar que há esse tipo de preconceito.
Claro que percebo algumas diferenças: modo de se vestir, lugares já frequentados, hábitos alimentares, talvez, alguns comportamentos; mas sempre achei que o que dominava mesmo, que o que poderia atrapalhar um relacionamento, não fosse essas coisinhas aparentes e sim o intelecto.
Se duas pessoas conseguem manter um diálogo saudável, desenvolto, de nível elevado, achei que nenhum desses parâmetros sociais pudesse atrapalhar. Será que me enganei? Se eu estiver certa sobre meu engano, algumas teses cairão por terra.
Minha mente se nega a aceitar tal fato. Um homem rico pode sim casar-se com uma mulher pobre. Ser pobre não significa que ela não saiba entrar e sair de quaisquer situações, não significa que ela não saiba conversar sobre os mais variados assuntos.
Aí você pode me perguntar: Mas se uma mulher pobre sabe tudo isso, uma rica que foi criada nesse meio também sabe, então o que me faria casar com a pobre?
E eu respondo: “Ora, ora, meu caro, o amor.”
Não posso aceitar que as pessoas pautem suas vidas pelas posses. Dizer que elas contam, que tenham sua parcela de culpa, tudo bem, mas daí a você pensar friamente nesse assunto são outros cem mil réis.
Queria entender a humanidade, queria aceitá-la sem precisar me assustar cada vez que os fatos me provassem que pobres e ricos jamais serão um do outro; que negros e brancos não possam se amar, nem conviver harmoniosamente; que classe sociais diferentes não possam estar num mesmo lugar... enfim. Nego-me a ser uma dessas pessoas. Nego-me a aceitar essa realidade, prefiro olhar a sociedade não como uma regra, mas como um caleidoscópio humanos de transformações e variações.
Certo dia, mais cedo ou mais tarde, verei que o amor, esse sim, será o motivo e o estopim para um casamento; que o amor, pelo simples fato de ser amor, vai unir as pessoas, sem que elas precisem pensar em quanto vão ganhar ao se separarem, em quanto precisarão pagar de pensão um ao outro. Nesse dia eu terei orgulho de fazer parte dessa sociedade, porque nesse dia ela estará começando a ser como eu.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008



Rir de ti agora faz-me bem
Um bem como não faria em outrora
E se rio de ti é porque sei que foste tu.
Tu, tão esperto, que fostes usado, e não eu.

Ah, como é bom estar aqui
Vendo de longe tua ilusão.
Não adianta fugir.
O mundo não deixa.

Pois que naquele dia, ali, diante de ti
Eu estava, indiretamente,
E tu, tão esperto, nem notastes.
Ah, como é bom rir de ti...

Confesso que senti um frio na barriga ao saber,
Mas maior será o seu, ao ver que sei
E que nada aconteceu.
Como é bom rir de ti...

Tu, que um dia fostes motivo de choro
Hoje é motivo de risos, as coisas mudam.
Maior serão os risos quando te vires,
E te verei, tu sabes.

E estaremos ali, nós dois...
Eu podendo fazer o que quero,
Tu, mesmo sem poder, querendo,
Como é bom rir de ti...
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Por tantas vezes sonhei conosco,
O que foi nossa história senão um sonho?
Sonho solitário, sonho de um só.
E se foi só um sonho, por que tanta dor?

Em qual dos poucos dias perdi a noção do real?
Em qual dos beijos a essência do imaginário penetrou meu ser?
Não sei, não me lembro...
Procuro rever fatos, mas o que vejo é sonho.
Não quero lembrar...

Como era doce sonhar com o que seria...
Como é vazio sonhar com o que não foi...
Vazio é o ser que ama só.
Amo só,
Amo o nada,
Amo o que não existe mais.
Sonho solitário,
Sonho de um só.

E assim passam-se horas, dias, semanas...
Um ano já se foi...
Assim passo a mim mesma
Perdida nesse mundo onírico de amores perdidos
Cansada dessa mesma canção...
Desse sonho solitário,
Desse sonho que se sonha só.

Meu domingo foi abrilhantado pelo espetáculo BARULHINHO das Chicas no Anfiteatro do dragão do Mar.
Gente, elas são simplesmente espetaculares. As vozes tão harmoniosas e as músicas belíssimas. Quando eu tiver um filho com certeza quererei que sua infância seja regada a músicas daquele nível.
Um grande show que merece ser visto por todas as idades.
sábado, 18 de outubro de 2008
Esse cara aí é um AMIGO que eu amo muito, muito mesmo.
Parabéns, amigo,
Muitas felicidades... Pessoas como você merecem tudo que o mundo tem de bom e doce.
Eita exagerei, também não é isso tudo não ;)

Beijo Gé.




Onde está você?
Onde está aquela noite em que
A leveza de nossas mãos denunciavam o desejo de nossas almas?
Onde estão aqueles olhos brilhantes
Que me fitavam com doçura?

Quero-os de novo.
Quero-o,
Amo-o.
Um amor assim tão forte e tão louco...
Que me faltam palavras para explicá-lo

Onde está aquele homem que me olhava sorridente
E prometia me ensinar coisas?
Onde está você?
Quero-o.
Quero-o mais uma vez,
Quero-o sempre.
De um querer intenso e novo
Um querer antigo, louco.

Carinho é pouco para expressar o
Amor que seus gestos diziam.
Refaço aquela noite em minha mente e
Lentamente nos vejo ali, entregues na
Opulência dos sonhos, de um momento único
Sonhador... adolescente.

Todas as coisas sentidas
Eram, naquele momento, o bastante para nós.

As estrelas olhadas, o vento que
Murmurava palavras em nossos ouvidos,
O toque de nossos corpos...

Onde está tudo isso?
Onde está você?
Onde está a noite mais perfeita que vivi?

Quero-o tanto que
De tanto querer-te, vejo
Perdida minha calma.
Perdido meus sonhos de felicidade.

Agora chegou ao fim.
Agora tudo é dor,
Ausência.
Agora não há mais esperanças.
Dorme em meu peito esse amor,
Que é lindo e puro.
Dorme em ti a vaga lembrança
De alguém que povoou, um dia, seus dias
De alguém que é sem nome.
Que não existe mais.

O que leva alguém a procurar confusão para si próprio? Digo “confusão”, mas queria dizer na verdade "desaquietação", um mexer no que está quieto. Ultimamente os fatos me levam a acreditar que procurarmos problemas é uma necessidade inerente que o ser humano tem de sofrer. Bonito, não é? NECESSIDADE INERENTE de sofrer.
Bonito ou não, o homem – aqui homem é, em verdade, a mulher, gênero feminino, pois nós é que inventamos essas coisas – tem determinadas necessidades que o levam a tal sofrimento. Assim acontece quando nos sentimos sozinhas, carentes. Aliás, a carência é a grande vilã na vida de uma mulher. Ela faz grandes estragos. Ela decide por nós. Toma conta de nossas palavras e, principalmente, de nossos atos.
Explicando melhor tudo que foi metaforicamente falado, digo que quando uma mulher olha para um homem, percebe-o, analisa-o. Não aqueles homens comuns, mas um que é visado, que está a frente, que aparece e que, exatamente, por aparecer é problemático, ela está tentando satisfazer a tal necessidade imanente. Aquela que traz problemas, lembra?
Foi isso que aconteceu naquele sábado festivo em que, emocionada, eu festejava minhas novas amizades. E nesse clima de “new friends”, eu resolvi que estava na hora de um “new boyfriend”. Eu ou a tal carência? Vá tentando desvendar esse mistério por sua conta e risco.
Era apenas o começo do tal jogo da sedução. Sou péssima nisso. Mas dizem que toda mulher sabe jogar charme, assim ela esteja interessada, toda mulher sabe despertar a Capitu que habita em seu íntimo. Eu mesma nunca aprendi tal façanha, acho que não sei ser MULHER, no máximo aprendi a ser inteligente e a dominar essa inteligência.
Aconteceu então a oportunidade de provar esse domínio. “Oi!” era um ‘oi’ cheio de intenções, completamente programado, programado para iniciar uma amizade, uma conversa, uma chance de algo a mais. E no fluir da conversa outras frases foram ditas, intencionalmente. Mas o tempo era curto, a noite tinha outros objetivos, outros caminhos a serem seguidos e a Inteligência gritava “Hora de recuar, guardas as armas, por hoje é só”. Alea jacta est. Era assim que eu sentia. Obviamente ninguém em sã consciência ignora os avisos da mente, só uma louca ansiosa e imediatista o faria, e, definitivamente, não era o meu caso, pelo menos não mais. Aprendi também a ter paciência, aprendi a esperar a oportunidade perfeita. O momento certo.
Passaram-se, então, dias e dias. As lembranças iam e vinham na minha mente. Os projetos ocuparam-na. Quase esqueci dele. Não era importante, não chegara a ser nem uma paquera. Era apenas o primeiro passo. Você pode estar se perguntando: Mas e daí? O que houve?
Tenha calma, tudo será contado a seu tempo. Escrever não é como conversar, requer detalhes, detalhes importantes que envolvem o leitor, que o fazem refletir. Aliás, está aí um momento perfeito para uma pequena reflexão: Como se escolhe alguém? Qual a maneira correta de conquistá-lo? Pense antes de responder. As palavras têm peso e os pensamentos então, são capazes de dominar o mundo e eu não quero que depois você se acha uma pessoa injusta.
No mesmo lugar e não menos disposta a instigar o outro. Ainda com a idéia fixa de procurar sarna pra me coçar eu me arrisquei e me lancei ao inesperado. Inesperado é eufemismo e paradoxo, na verdade era o esperado mesmo, ou o desejado. Quem sabe?
No entanto não podia ser de qualquer jeito, não podia ser sem mais nem menos. Quando se trata de coisas do coração é necessário o sublime, o encantamento, o lado sonhador. Nenhum mulher sensível e delicada como eu se dará por satisfeita com o fato por si próprio. Queremos sempre mais. E nem foi preciso falar nada para que esses quesitos fossem preenchidos. Houve um contrato implícito selado com um olhar. Um olhar calmo, doce, profundo. Um olhar que chamava-nos e nesse momento não só os olhos como as mãos se encontravam. O ardor dos corpos falava por nós. Sem nem uma palavra. Palavras, às vezes, são desnecessárias.
Em um instante mágico o contrato foi escrito, acordado e assinado. Assim sem nada que pudesse atrapalhar, como se o mundo a nossa volta tivesse parado. Sem razões, sem explicações, tornamo-nos nossos, tão nossos que os lábios trêmulos se tocavam e um arrepio corria pela pele.
Se existem momentos perfeitos. Eles são exatamente assim.
Se existe entrega total em um beijo, nos entregamos.
Assim eu queria aquele encontro, assim eu o queria. Assim: simples, assim pleno, assim meu.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Eu e Lucineudo, amigo querido.
Eu e Landim, coordenador do E.M.
Uma mensagem singela, um agradecimentoa seu trabalho...
Tudo muito válido nesse meio.



quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Eu quero um homem que seja capaz...
Capaz de ver com os olhos da alma
Com calma, com docilidade.
Capaz de ver com os olhos do coração
Olhos doces, ingênuos, crédulos,
Capaz de enxergar a mulher a sua frente,
Capaz de me ver completamente
Assim... simplesmente.
Um homem que torne mágico cada instante,
Que tenha nos braços o calor que lhe queima no peito
Enquanto me abraça,
Enquanto me vive,
Enquanto me tem...
Que faça das palavra uma necessidade;
Do silêncio, uma completude.
Que saiba receber, entregar-se,
Saiba tornar os encontros intensos,
Na medida certa,
Saiba a medida certa...
Eu quero um homem que seja capaz...
Capaz de trazer nos peito a inocência de criança,
A segurança de adulto,
O amor forte e complacente dos amantes.
Que me traga o mágico fascínio das manhã
Que traga pureza do crepúsculo,
Que traga a intensidade da madrugada,
Que seja a todo instante aquele que desperta
Sonhos,
Sorrisos,
Olhares,
De dia um menino, de noite... um Homem.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008



Quantas coisas ditas e vividas. Quantas coisas passadas, mas nada é suficiente, nunca é. Queremos sempre mais. Pode acontecer qualquer coisa, mas acharemos pouco. Nada provará nossa intenção, nada fará com você esqueça aquilo que te marcou verdadeiramente.
Não importa como, mas a vida trará essa culpa de volta. A vida fará com que você se lembre de cada detalhe e se sinta vil, pequeno, como da primeira vez. Formará uma situação parecida para lhe provar como dói. Nem adianta você se convencer do contrário, a consciência não perdoa e o cérebro imediatamente manda ao corpo a dor, aquela dor que você quer esquecer e até acha que havia esquecido. Não. Ela está ali, bem ali no seu peito, na sua mente, te acompanhando e gritando com sorriso irônico: “Você é má! Você não pensou em ninguém, porque você só pensa em você mesma!” Grita e ri. Rodopia a sua frente e se sente feliz por você está sentindo exatamente o contrário dela.
Quando há de se apagar essa dor?
Quando há de se apagar esse amor, que se foi, que não é mais?
Quando isso tudo fará realmente parte de um passado?
Ninguém consegue responder nada disso, ninguém quer responder, porque não interessa a ninguém. O que interessa é que não importa o que se faça, sempre pagaremos por nossas escolhas. Às vezes preços altos, outras, preços ínfimos, mas a vida – sempre a vida – tratará de fazer você aprender. E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração. E quem irá dizer...?
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Na profissão que escolhi o que vale realmente a pena são os agradecimentos, os resultados finais de alguns, as amizades feitas e as marcas que deixamos nas pessoas. Ninguém escolhe ser PROFESSOR se não for um dom muito forte e seguro em seu coração. Ser professor é muito mais que dar aulas, é sentir-se feliz por estar ali; é entrar em uma sala e esquecer os problemas de ontem; olhar para um aluno lhe sorrindo e sentir-se feliz por isso.Aquele que não sente isso, no máximo se consegue estar professor e esse com certeza não marcará as vidas de ninguém.


Hoje tive uma surpresa muito agradável que fez meu dia ficar mais feliz. FUI HOMENAGEADA pelo terceiro ano do Colégio Evandro Ayres de Moura. Muito mais que presentinhos banais eles me deram a alegria de ouvir que marquei suas vidas, que lhes ajudei a crescer, que eles podem contar comigo e se sentem feliz por me ter como professora deles. É isso que vale realmente a pena. É isso que faz com a alma não se torne pequena. É isso queme faz, mesmo passando noites acordada, domingos sem folgas, feriados sem saídas, não desistir dessa profissão.

domingo, 12 de outubro de 2008

A gente nunca sabe o porquê dos sentimentos. Eles são meio loucos, vão e vem, brincam conosco. Uns são graves, outros idiotas, mas eles existem e nos transformam. Fazem com que a gente mude, fazem com que vejamos as coisas dos mais variados ângulos. Às vezes até nos destroem e lá vamos nós outra vez para a tal reconstrução.
Quando se é pequena e caminha-se no labirinto de nossas casas, formado por milhares de bibelôs e enfeites, ouvindo a mãe dizer: “Olha o vaso, é de louça, menina. Vê se não quebra.” Você acha tudo aquilo muito bobo, não entende, não vê realmente qual a gravidade da coisa. É um vaso, se quebrar – uma vez que é quebrável – conserta-se, cola-se os pedaços. Mas não entendemos que o vasinho jamais será o mesmo. Passamos por ele e sem a menor intenção batemos a ponta do dedo na borda fazendo-o cair. A mãe havia avisado, mas foi sem querer. Mesmo sem querer, ocorreu. Ao colarmos ele fica marcado. Continuará enfeitando a sala, a mãe continuará gostando do vaso como antes, ou até mais, pois agora ele é frágil, já está colado.
Mas ele é um vasinho quebrado. Cheio de marcas. São linhas tão finas, algumas até imperceptíveis, porém são linhas. Essas marcas impedirão que a mãe mostre com orgulho o objeto. Assim é a amizade. Um vasinho de louça. É preciso cuidar dele antes que ele quebre. Não deixá-lo cair. Estando ele quebrado, lá vamos nós para tal reconstrução. Colamos os cacos com muito cuidado e com dor no coração por estar fazendo aquilo, nosso amor é o mesmo, mas as marcas estão lá e de lá não sairão.
Se me perguntassem em que isso influencia e qual a gravidade dessas marcas, eu não saberia responder. Nunca sabemos o que está no recôndito da alma. Nunca sabemos o porquê dos sentimentos, eles vão e vem, eles marcam e mudam nossa maneira de ver o mundo.
Eu ainda estou me acostumando ao meu novo visual.







A diversão foi garantida e como não podia deixar de ser, milhares de fotos.



O segundo dia estava mais calmo, porém tão bom quanto o primeiro.
Aí embaixo na Garagem da Boa, um dos melhores locais do evento.










terça-feira, 7 de outubro de 2008
Por que é tão difícil falar de felicidade?
Falar de tristeza é fácil. Conseguimos escrever maravilhas, palavras bonitas, poemas, textos poéticos, mas quando se pede para escrever sobre felicidade a coisa pega. Por quê???
Considero-me uma pessoa feliz, mas não sei explicar esse sentimento. É uma coisa que se instala gostoso, de leve, calma, talvez por isso seja tão difícil falar.
Não é aquilo que angustia, que perturba, fica a ponto de sair, mas o que tranquilaza, fica guardado, adormecido dentro de mim.
Felicidade é estar bem.
Felicidade é não ter vontade de chorar.
Não necessariamente precisaríamos rir. O simples fato de não fazermos nada é felicidade.
A tristeza dá muito trabalho.
Precisamos chorar, andar de um lado para o outro, precisamos sofrer, mas a feleicidade é simples.
Basta-a a ela própria.
Sou FELIZ!!!
Economize tempo e esforço, seja feliz também!



Como é difícil ter caráter...
Dizer que tem caráter e desenvolver palestras retóricas sobre caráter, qualquer um faz, mas na hora do ‘vamos ver’, no momento de demonstrar isso com ações concretas que, muitas vezes, anulam nossos sonhos e ansiedades a coisa pega.
Não pensem que sou a pessoa de caráter mais ilibado por estar falando assim. Não sou. Já fui mal caráter algumas vezes na vida e é exatamente por isso que sei o quanto é difícil agir de determinada forma para ter caráter, para ser correta. Acontece que somos fracos. Sabemos que é errado, mas resolvemos naquele momento escolher por nós mesmas. Eu explico:
Imagine aí uma mulher que tem como vazio o espaço emocional. É bem sucedida. Trabalha, passeia, viaja, tem amigos, tem família acolhedora e lá está o enorme vazio,um espaço em branco em meio ao vermelho vivo pulsante do coração.
...
E a vida que não é boba nem nada e, que, muitas vezes, é nossa inimiga, traz o príncipe encantado montado no cavalo branco e tudo. Perfeição, completude. De repente todos os seus sonhos são realizados.
Palavras doce, atenção, mimos, viagens juntos, mensagens, ligações no meio da noite só para dizer que está com saudade, jantares, oferecimentos de música, ligações em datas especiais, tudo que uma mulher sonha, tudo quase perfeito. Ops!!! Quase!? Aparece um quase logo agora, bem no momento que você está sonhando! Mas essa é toda a questão. Você abdicaria de tudo isso por caráter???
— Sim, claro. O importante não é viver, mas viver com retidão.
—Não, de jeito nenhum. Demorei tanto para ter tudo isso e as pessoas não fariam o mesmo por mim, então por que exatamente eu tenho que desistir do meu sonho?
A decisão pesa. Você pára um instante e tenta balancear as coisas. Não importa quão difícil seja. Não importa se achamos que a felicidade só bate uma vez em nossa porta. Temos que ser fortes, vencer as dificuldades com hombridade. Decidir. Temos que ver se queremos tudo isso pela metade. Precisamos conseguir discernir a verdade da ilusão, o fato da possibilidade dele. Até porque sabemos exatamente o que é certo. E a prova de que sabemos é que quando acontece algo com os outros, a gente faz questão de dizer como aquele alguém tem que agir, mas quando é conosco, ficamos enfeitando, arranjando desculpa, nos dando mil motivos para não bloquear e excluir o carinha do MSN e do Orkut.
De que adianta nos mortificarmos? De que adianta querermos sozinhas? Ele, mesmo que não pareça, não era nosso, não estava ao nosso lado, não queria o que queríamos. Vimos além do que se sente, Sentimos além do que se vê. E estávamos enganadas. Sim, redondamente enganas.
—Mas por que ele ligava? Por que dizer tantas coisas?
—Eu sei, eu sentia, não estava louca. Eu via em seus olhos.
Se via, estava vendo errado, estava vendo além que se sente. Não era.
O negócio é assumir que aquilo tão maravilhoso que vivemos acabou e foi bom. Assumir que a vida nos ofereceu a chance de viver um amor, de sentir o melhor que há para ser sentido. E agradecer porque podemos contar algo de glorioso. Deixa de se lamentar, de chorar, e ir viver... Viver com retidão, sem magoar ninguém, sem magoar a si mesma.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Lendo hoje um texto de Drummond, que falava das mais diversas coisas que o povo faz e leva a fama, e comparando minha vida com a de algumas pessoas conhecidas, percebo e concordo quando o autor diz que o povo tem toda a culpa de tudo que acontece.
Que disparidade! Enquanto uns morrem de trabalhar e ao fim do mês recebem seu mínimo salário e se desesperam pelos gastos extras que aparecem; outros cantam e regem sua vida nos quintais de casa, aos gritos, pela sessão da tarde que começou na TV.
_ Ah, que droga, perdi a minha novela!
Que importância, hein? Vai ver essa criatura deixará de comer amanhã porque a “sua” novela passou sem que ela assistisse.
Até que ponto é justo um mundo como esse? Até que ponto essas pessoas que têm como única preocupação a novela do meio-dia e a traição do marido são mais felizes que um trabalhador que leva para casa seus afazeres ou suas preocupações com a bolsa que caiu, com as crianças que não aprenderam, com os objetos de trabalho que sumiram, com os negócios que vão mal?
Afinal, o que é qualidade de vida? Qua-li-da-de – de - vi-da! Que expressão bonita! Merece ser repetida pelo menos duas vezes ao dia. Qualidade de vida que, muitas vezes, não se tem. Muitas vezes, nem se sabe o que é.
Sei não, me revolto mesmo quando me vejo trabalhar e muitas vezes me preocupar enquanto as pessoas só têm a mísera novela. A vidinha pequena de ver TV durante o dia todo, medir seu tempo pela programação do canal A ou B e morrer de rir de todas as bobagens que a grandiosa TV dissemina no mundo.
Tenha santa paciência, povo do mundo.
Ser povo é também procurar o melhor, é deixar de ser alienado diante dos fatos. É refletir e fazer coisas que edifiquem os cidadãos. Procurar ajudar a quem precisa de alguma forma. Ser ativo. Sair do nada. Ser alguém, ser um alguém específico. Deixar de fazer nada, de rir de sua própria ignorância. Arregaçar as mangas e lutar. Lutar para sair da mesmice, da rudeza.
Enquanto o aclamado povo não perceber a vida, a vida não os perceberá e de nada eles não passarão.
domingo, 5 de outubro de 2008
O que tenho a dizer-te é simples.
Simples como somos uma com a outra,
Talvez transparente,
Talvez efêmero, como tudo na vida,
Mas o que tenho a dizer-te
É tudo,
É sincero,

Ao fim das coisas, o que fica é a amizade,
Passam amores,
Passam dores,
Passam vidas,
Ardores,
Problemas,
Paixões.
E o que permanece somos nós.

Firmes,
Fortes,
Amigas.

O que tenho a dizer-te é simples
E faz-se completo, complexo
Somos AMIGAS!!!
E cabe nessa palavra tudo que queria dizer-te.

Graças a ti, tenho
Razão para sorrir, para não me desesperar.
Amiga sincera, companheira.
Zoeira necessária para esquecer os fatos da vida.
Inigualável em sua essência.

Assim és tu.
Assim te vejo.
E agradeço por tudo...
Por ser quem és.


Em seu comportamento, seu gênio...
Vejo quão forte és,
Quão necessária a nós
Frágeis, Fracas...
Que buscamos a ti em todos os momentos

Em seu comportamento,
Muitas vezes estranho
Tenho certeza de amor
De amizade
De compreensão até.

Mesmo no “pois é, né!”
Vejo uma ausência de conflito,
Paciência apaziguadora.
Reservada das contrariedades comuns
Quando se é
AMIGA de verdade.

Incondicionalmente estou aqui,
Tanto quanto estás aí.

Amiga de sempre
Radiação de alegria
Inigualável fortaleza para oferecer a nós.
Arredia, às vezes.
Diante de fatos sem jeito, de jeitos
Irreversíveis que a vida oferece, mas
Nada pode pará-la.
Ela brilha, cintila em nossas vidas.
sábado, 4 de outubro de 2008
É necessário encontrar-se...
É necessário ser mais e melhor...
Ser alguém,
Colaborar,
Encontrar seu undiscovered country,
Sua Pasárgada.
É necessário encontrar-se...
Para no fim, dizer:
Eu fui,
Eu contribui,
Eu...
Um eu tão distante, tão escondido
Que me faz procurar,
Procurar pelos recantos da alma,
procurar até encontrar.
Procurar e encontar a mim mesma.
Nessas horas penso:
Como? Onde? Quando?
É necessário encontrar-se.
E dizer quem somos.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Olha só a novidade da Ari.
Ela é demais mesmo. Fez cada uma de nós.
Somos lindas!!!!


Essa é a Grazi.



Essa sou eu, lindinha né??


E essa é ela, Ariadine.



Poxa amiga, ficou muito lindo memso. Obrigada!!!!





Confie! As coisas acontecem na hora certa.


Exatamente quando devem acontecer!


Momentos felizes, louve a Deus.


Momentos difíceis, busque a Deus.


Momentos silenciosos, adore a Deus.


Momentos dolorosos, confie em Deus.


Cada momento, agradeça a Deus.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008


Espera, olha, reolha
Nada...
O telefone continua silencioso
Anda, anda...
Entra e sai.
O telefone continua silencioso
Relógio?
Só piora a ansiedade.
Mas pra quê mesmo?
O que vai acontecer independe dos olhares.
Nada.
O telefone continua silencioso.
E eu?
Eu continuo a olhá-lo.
A esperá-lo
An-si-o-sa-men-te...
Eu queria ser diferente, mas a mim não foi concedido o dom da paciência e, por muitas vezes, me falta também a tolerância. Sensações tão necessárias nesse meu mundo desorganizado e de "jeitinhos".
As pessoas se acostumaram a "arrumar" as coisas. Quase nada é do jeito que deveria ser. Encontros são desmarcados; compromissos adiados, atrasados; negociações sobre negociações. Talvez estivesse na hora de rever conceitos, talvez a sociedade devesse se adequar mais a sociedade. Saber que quando se vive e se trabalha em conjunto não se pode tomar decisões sozinhos.
Será que estou sendo radical? Mas observe: quem é pontual, odeia esperar; quem é responsável, odeia irresponsabilidade e tem razão para esse ódio. Pois eu, odeio mudanças de planos em cima da hora. Odeio planejar tudo e, por causa dos outros, aquilo que foi planejado não acontecer. Pode ser a coisa mais simples do mundo, algo até que não atrapalhe, mesmo assim odeio, mesmo assim não aceito.
Amanhã ou depois posso precisar mudar os planos de alguém, mas esse alguém pode ter certeza que estarei odiando isso, estarei me punindo por fazer seu dia pior.

Trabalho, casa, aula
Estudos, artigos, leituras
Onde estou?
Onde vou parar?
Corre daqui, corre dalí.
E nada está feito
Sem suportar, fujo
Brinco, danço, durmo...
Quero esquecer.
Preciso lembrar.
É isso, é aquilo,
É aqui, é acolá.