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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Lendo hoje um texto de Drummond, que falava das mais diversas coisas que o povo faz e leva a fama, e comparando minha vida com a de algumas pessoas conhecidas, percebo e concordo quando o autor diz que o povo tem toda a culpa de tudo que acontece.
Que disparidade! Enquanto uns morrem de trabalhar e ao fim do mês recebem seu mínimo salário e se desesperam pelos gastos extras que aparecem; outros cantam e regem sua vida nos quintais de casa, aos gritos, pela sessão da tarde que começou na TV.
_ Ah, que droga, perdi a minha novela!
Que importância, hein? Vai ver essa criatura deixará de comer amanhã porque a “sua” novela passou sem que ela assistisse.
Até que ponto é justo um mundo como esse? Até que ponto essas pessoas que têm como única preocupação a novela do meio-dia e a traição do marido são mais felizes que um trabalhador que leva para casa seus afazeres ou suas preocupações com a bolsa que caiu, com as crianças que não aprenderam, com os objetos de trabalho que sumiram, com os negócios que vão mal?
Afinal, o que é qualidade de vida? Qua-li-da-de – de - vi-da! Que expressão bonita! Merece ser repetida pelo menos duas vezes ao dia. Qualidade de vida que, muitas vezes, não se tem. Muitas vezes, nem se sabe o que é.
Sei não, me revolto mesmo quando me vejo trabalhar e muitas vezes me preocupar enquanto as pessoas só têm a mísera novela. A vidinha pequena de ver TV durante o dia todo, medir seu tempo pela programação do canal A ou B e morrer de rir de todas as bobagens que a grandiosa TV dissemina no mundo.
Tenha santa paciência, povo do mundo.
Ser povo é também procurar o melhor, é deixar de ser alienado diante dos fatos. É refletir e fazer coisas que edifiquem os cidadãos. Procurar ajudar a quem precisa de alguma forma. Ser ativo. Sair do nada. Ser alguém, ser um alguém específico. Deixar de fazer nada, de rir de sua própria ignorância. Arregaçar as mangas e lutar. Lutar para sair da mesmice, da rudeza.
Enquanto o aclamado povo não perceber a vida, a vida não os perceberá e de nada eles não passarão.
Que disparidade! Enquanto uns morrem de trabalhar e ao fim do mês recebem seu mínimo salário e se desesperam pelos gastos extras que aparecem; outros cantam e regem sua vida nos quintais de casa, aos gritos, pela sessão da tarde que começou na TV.
_ Ah, que droga, perdi a minha novela!
Que importância, hein? Vai ver essa criatura deixará de comer amanhã porque a “sua” novela passou sem que ela assistisse.
Até que ponto é justo um mundo como esse? Até que ponto essas pessoas que têm como única preocupação a novela do meio-dia e a traição do marido são mais felizes que um trabalhador que leva para casa seus afazeres ou suas preocupações com a bolsa que caiu, com as crianças que não aprenderam, com os objetos de trabalho que sumiram, com os negócios que vão mal?
Afinal, o que é qualidade de vida? Qua-li-da-de – de - vi-da! Que expressão bonita! Merece ser repetida pelo menos duas vezes ao dia. Qualidade de vida que, muitas vezes, não se tem. Muitas vezes, nem se sabe o que é.
Sei não, me revolto mesmo quando me vejo trabalhar e muitas vezes me preocupar enquanto as pessoas só têm a mísera novela. A vidinha pequena de ver TV durante o dia todo, medir seu tempo pela programação do canal A ou B e morrer de rir de todas as bobagens que a grandiosa TV dissemina no mundo.
Tenha santa paciência, povo do mundo.
Ser povo é também procurar o melhor, é deixar de ser alienado diante dos fatos. É refletir e fazer coisas que edifiquem os cidadãos. Procurar ajudar a quem precisa de alguma forma. Ser ativo. Sair do nada. Ser alguém, ser um alguém específico. Deixar de fazer nada, de rir de sua própria ignorância. Arregaçar as mangas e lutar. Lutar para sair da mesmice, da rudeza.
Enquanto o aclamado povo não perceber a vida, a vida não os perceberá e de nada eles não passarão.
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1 comentários:
Saiba que te admiro.
UM DIA consigo fazer um texto tão bom assim!
Beijo feia;*