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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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quarta-feira, 25 de março de 2009

Deus nos dá tantas coisas - família, trabalho, amigos, pessoas, momentos, saúde e tantas outras, - mas parece que sempre achamos pouco e não conseguimos simplesmente viver, não conseguimos deixar as coisas acontecerem ao seu tempo e se não acontecerem também é porque não é hora de acontecer.
Isso parece impossível de entender e por mais que eu me diga tantas vezes, minha mente, em alguns momentos, se recusa a creditar que é assim. Simples. Forte. Assim apenas.
Teimamos com a vida, teimamos com Deus. E Ele, tão misericordioso, tem paciência conosco - assim espero - e nos consola das mais diversas formas. Esse consolo só é necessário porque teimamos em não ouvir a voz da razão, uma vozinha que fica lá no fundo do coração e nos diz a toda hora que "Tudo vai dar certo. Sossegue seu coração. Saiba esperar", mas... teimamos. Metemos os pés pelas mãos. Falamos demais. Choramos. Ligamos desesperadas para as amigas - que Deus nos deu - e dizemos como se o mundo tivesse acabado e como se Deus tivesse desistido de nós: "Não tem mais jeito. Eu não consigo. Eu não posso. Quero sumir. EStá doendo tanto. O que eu faço". Junto com essas palavras uma atitude de desaquieto, caminhamos de um lado para o outro, nosso corpo se agita, nossa mente pára. É a ausência de fé que está em você. E quando digo fé não estou defendendo aqui nenhuma religião, mas defendo Deus e ataco nossa fraqueza. Minha fraqueza.
Esse desespero característico de trsiteza, de fracassos que nós mesmos plantamos ou que nem existiram, mas que teimamos em ver, destrói nosso dia, começamos a pensar inúmeras coisas, todas coisas ruins, sentimo-nos pequenos e acada pensamento novo vamos diminuindo de tamanho, estamos em fim invisíveis. Isso é o que pensamos. Deus nos vê. Por que não nos deixamos ir. Assim simplesmente ir. Ir com o vento. Fazer o que precisamos fazer e esperar. Esperar sem angústia. Esperar na confiança de que o que havia de ser feito já foi feito.
Por que nos sentimos impotente diante do mundo? A resposta que me vem a mente é que "Não confiamos nEle".
Acredito que todas as pessoas passam por momentos assim. É preciso saber esperar e eu não sei. É preciso saber aceitar os designios do seu destino, me dói quando penso nos meus. É preciso coragem para aceitar aquilo que, mesmo lutando veementemente, não mudará, sou covarde diante da vida. Mas a única coisa que não podemos deixar de fazer é, independente do que estejamos passando, agradecer. Agradecer pelo que temos. Agradecer pelas coisas ruins que não estão perto de nós e com isso afastar todos as nuvens negras que possam se apoderar de nosso ser em momentos ruins.
terça-feira, 24 de março de 2009
Os poetas tentam teorizar sobre alegria e tristeza, tentam expressar com palavras os sentimentos que são inexprimíveis e eu, na minha inocência e ousadia, tento entender-me, desenhar com palavras o que sinto e através dessa descrição entender melhor a complexidade do que se esconde em um coração de mulher.
Sigo regras ditadas por outros escritores, por poetas e por pessoas comuns que me cercam. Tudo isso é pouco. O lápis pára no papel e os traços do desenho não saem. Penso, olho para todos os lados, tento visualizar os ângulos mais variados desse retrato translúcido, perpassável, inexistente. Nada.
Quem sabe, mudar? Quem sabe, fotografar a realidade invisível?
Não há para onde mudar. Não há opções. Não importa a marina, o horizonte, as flores... o que eu vejo é o beco escuro e lamacento. E mesmo que minhas mãos toquem o fundo e cheguem ao concreto, a única coisa que elas conseguem trazer são lama é folhas.
Acredito que não poderei dizer mais tarde do amor que tive, posto que não era amor, nem da ilusão feliz que vivi, uma vez que o que sinto agora é tormento. E me pergunto para onde irei, cega e sem rumo, com braços esticados, mãos espalmadas e olhos arregalados procurando não sei o quê, que está não sei onde e com a angústia de não conseguir tocar em nada.
Lágrimas escorrem pela minha face, turvam a minha visão e mesmo assim continuo procurando, agora com uma visão embaçada, falhada pelo desespero e necessidade de me prender a algo. Caio em queda livre.
Onde pararei?
segunda-feira, 23 de março de 2009
Estamos separados, quase não nos vemos, mas o amor permanece. Saudade de tu, amigo vei que eu tanto amo.

Amor igual ao seu, eu nunca mais terei.

Amor que eu nunca vi igual...

Que eu nunca mais terei... Amor que não se pede.
Amor que não se mede, que não se repete, AMOR...
Às vezes queremos escrever algo e passamos horas pensando em como dizer uma coisa dentro de um contexto que não pareça exagerado, que não seja pessoal, que não nos faça errar com as palavras e nada saí de nossas mentes. As palavras estão lá, mas estão agarradas a alguma coisa e teimam em não sair. Quando isso acontece precisamos de letras de outras pessoas, que mesmo não se adequando completamente, tem frases que nos ajudam a dizer o que queríamos sem nos comprometer tanto.

Mudaram as estações
E nada mudou
Mas eu sei
Que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente...
Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era prá sempre
Sem saber
Que o pra sempre
Sempre acaba...
Mas nada vai
Conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém
Só penso em você
E aí então estamos bem...
Mesmo com tantos motivos
Prá deixar tudo como está
E nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz
Estamos indo de volta prá casa...
domingo, 22 de março de 2009
As coisas não têm obrigação de ser como a gente planeja. As pessoas não podem advinhar o que queremos, nem podem ser responsabiliazadas pelo que sentimos. Muitas vezes sentimos coisas que não são reais. Sentimos coisas que não nos fazem bem e como não nos fazem bem,não podem fazer bem a outros. E é tão frustrante quando precisamos de algo e não conseguimos. É tão frustrante...
Nunca aprendo quem eu sou. Ontem fui à lugar que eu não ia há muito tempo, mas que era um lugar que sempre me senti muito bem, sempre me diverti e repeti para todos que era diversão garantida. Ontem foi diferente. O lugar mudou ou eu mudei? Temo que eu tenha mudado. Temo que eu não saiba mais o que me faz bem ou quem me faz bem. Minhas escolhas podem estar equivocadas.
Olhava as pessoas e não me identificava mais com nada. Será que eu não sou mais a mesma? E quem é a mesma depois de um certo tempo? Se o tempo serve para mudar as coisas, apagá-las e torná-las mais sem graça, então estou correndo o fio certo. Mas sempre achei que o tempo melhorasse as coisas. Talvez, mais uma vez eu tenha chado errado, tem sido comum.
Talvez eu saiba exatamente o que está fora do lugar e o que mudou, mas é preciso coragem para arrumar a bagunça. É preciso decisão e segurança para bradar o que se quer. Decidir é pouco. É como falar, mas na hora da ação as coisas são bem complidas. Aparecem as dificuldades.
Será que terei que confiar no tempo, esse ser que me confunde, que não deixa claro qual sua missão?
Veja como um texto escrito em 1600 e alguma coisa ainda é vivo e verdadeiro nos dias atuais. Pe. Antônio Vieira, escreveu sábias palavras ao falar do amor, mesmo não conhecendo de perto essa dádiva dolorosa que tanto nos dá e depois nos arranca com força e nos deixa sem nada, sem ao menos a esperança de uma mudança. E nessa falta de esperança que Vieira traz seus remédios para a cura desse "mal".

Primeiro RemédioO TempoTudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera! São as afeições como as vidas, que não há mais certo sinal de haverem de durar pouco, que terem durado muito. São como as linhas que partem do centro para a circunferência, que, quanto mais continuadas, tanto menos unidas. Por isso os antigos sábiamente pintaram o amor menino, porque não há amor tão robusto, que chegue a ser velho. De todos os instrumentos com que o armou a natureza o desarma o tempo. Afrouxa-lhe o arco, com que já não tira, embota-lhe as setas, com que já não fere, abre-lhe os olhos, com que vê o que não via, e faz-lhe crescer as asas, com que voa e foge. A razão natural de toda esta diferença, é porque o tempo tira a novidade às coisas, descobre-lhes os defeitos, enfastia-lhes o gosto, e basta que sejam usadas para não serem as mesmas. Gasta-se o ferro com o uso, quanto mais o amor? O mesmo amar é causa de não amar, e o ter amado muito, de amar menos.

Segundo RemédioAusênciaMuitas enfermidades se curam só com a mudança do ar; o amor com a da terra. E o amor como a lua que, em havendo terra em meio, dai-o por eclipsado. E que terra há que não seja a terra do esquecimento, se vos passastes a outra terra? Se os mortos são tão esquecidos, havendo tão pouca terra entre eles e os vivos, que podem esperar, e que se pode esperar dos ausentes? Se quatro palmos de terra causam tais efeitos, tantas léguas que farão? Em os longes, passando de tiro de seta, não chegam lá as forças do amor. Os filósofos definiram a morte pela ausência: Mors est absentia animae a corpore. Despediram-se com grandes demonstrações de afeto os que muito se amavam, apartaram-se enfim, e, se tomardes logo o pulso ao mais enternecido, achareis que palpitam no coração as saudades, que rebentam nos olhos as lágrimas, e que saem da boca alguns suspiros, que são as últimas respirações do amor. Mas, se tomardes depois destes ofícios de corpo presente, que achareis? Os olhos enxutos, a boca muda, o coração sossegado: tudo esquecimento, tudo frieza. Fez a ausência seu ofício, como a morte: apartou, e depois de apartar, esfriou.


Terceiro RemédioIngratidãoAssim como os remédios mais eficazes são ordinariamente os mais violentos, assim a ingratidão é o remédio mais sensitivo do amor, e juntamente o mais efetivo. A virtude que lhe dá tamanha eficácia, se eu bem o considero, é ter este remédio da sua parte a razão. Diminuir o amor o tempo, esfriar o amor a ausência, é sem-razão de que todos se queixam; mas que a ingratidão mude o amor e o converta em aborrecimento, a mesma razão o aprova, o persuade, e parece que o manda. Que sentença mais justa que privar do amor a um ingrato? O tempo é natureza, a ausência pode ser força, a ingratidão sempre é delito. Se ponderarmos os efeitos de cada um destes contrários, acharemos que a ingratidão é o mais forte. O tempo tira ao amor a novidade, a ausência tira-lhe a comunicação, a ingratidão tira-lhe o motivo. De sorte que o amigo, por ser antigo, ou por estar ausente, não perde o merecimento de ser amado; se o deixamos de amar não é culpa sua, é injustiça nossa; porém, se foi ingrato, não só ficou indigno do mais tíbio amor, mas merecedor de todo o ódio. Finalmente o tempo e a ausência combatem o amor pela memória, a ingratidão pelo entendimento e pela vontade. E ferido o amor no cérebro, e ferido no coração, como pode viver? O exemplo que temos para justificar esta razão ainda é maior que os passados.

Quarto RemédioO melhorar de objetoDizem que um amor com outro se paga, e mais certo é que um amor com outro se apaga. Assim como dois contrários em grau intenso não podem estar juntos em um sujeito, assim no mesmo coração não podem caber dois amores, porque o amor que não é intenso não é amor. Ora, grande coisa deve de ser o amor, pois, sendo assim, que não bastam a encher um coração mil mundos, não cabem em um coração dois amores. Daqui vem que, se acaso se encontram e pleiteiam sobre o lugar, sempre fica a vitória pelo melhor objeto. É o amor entre os afetos como a luz entre as qualidades. Comumente se diz que o maior contrário da luz são as trevas, e não é assim. O maior contrário de uma luz é outra luz maior. As estrelas no meio das trevas luzem e resplandecem mais, mas em aparecendo o sol, que é luz maior, desaparecem as estrelas. Em aparecendo o maior e melhor objeto, logo se desamou o menor.

Amor Sem RemédioSe quando se rendem ao mesmo amor todos os contrários, será justo que lhe resistam os seus, e se na hora em que morre de amor sem remédio o mesmo amante, será bem que lhe faltem os corações daqueles por quem morre? Amemos a quem tanto nos amou, e não haja contrário tão poderoso que nos vença, para que não perseveremos em seu amor.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Odeio admitir que existe TPM. Sempre denfendi que a gente só sente aquilo que se permite sentir, mas é incrível como a tal TPM existe e pega pesado. Meus hormônios devem estar loucos, porque minhas emoções andam a flor da pele. Muita coisa junta. Normalmente eu já sou atrapalhada com as tais emoções e nesse período então a coisa muda e pra pior.
Espero que todos tenham paciência com as mulherem na TPM. E haja paciência. Quando até eu que sinto isso perco a calma e me revolto, imagina os homens que jamais saberão que loucura é essa de você gritar, chorar, sentir-se insegura, querer uma coisa e no instante seguinte querer exatamente o contrário, enfim... coisas adversas que atrapalham o andamento de outras coisas que poderiam estar fluindo muito bem.
terça-feira, 17 de março de 2009
Querido Diário,

Hoje estou muito angustiada. Acho, e você é prova disso, que nunca lutei tanto por um amor. Nunca tive tanta paciência e tantos planos com alguém como tenho com ele. Eu sigo conselhos de amigas dele, me esforço, uso minha pouca experiência para agradá-lo. Faço coisas que disse que nunca faria.
Nossos momentos bons valem muito a pena. Quando estou com ele esqueço do mundo, esqueço dos riscos que corro, esqueço de tudo que eu disse que não faria por alguém. O sorriso não sai de minha boca, meus olhos brilham e como é importante um brilho no olhar. Mas o medo me atormenta, a ansiedade me destrói. Tenho raiva de mim e dele também, algumas vezes. Raiva de não poder transformar os sentimentos dele, raiva de me enganar algumas vezes achando que ele me ama e no instante seguinte achando que não me ama coisa nenhuma.
Ela voltou a importunar. Só pode ter sido isso. Ele estava bem, estávamos bem, tínhamos conversado e ele havia me dito que eu era muito importante para ele. Claro que odeio essa frase, porque eu não queria ser só importante. Quero ser o amor da vida dele, quero ser a vida dele. Quero que ele olhe para mim e esqueça que o mundo existe, quero que ela passe por ele e ele nem a perceba.
Medo, é o que sinto. Não de perdê-lo. Não se perde o que talvez não se tenha. Mas temo que meus sacrifícios sejam em vão. Temo que depois de ter mudado, depois de "perder" dias e dias imaginando como agradar, ele se vá.
Por que é tão difícil ficar com ele? Por que é tão difícil conquistá-lo?
Mais uma vez ele está diferente, pensativo, afastado talvez. No entanto tenho consciência que estou fazendo o meu melhor. Tenho certeza que será difícil encontrar alguém que se doe tanto quanto eu tenho me doado.
"Te amo muito". Como nunca amei ninguém, mas não tenho como não me sentir magoada, triste e, assim como ele, pensativa no que realmente vale a pena fazer por esse amor.
Dormirei confiante que tudo se resolverá da melhor forma para ambos, mesmo que a melhor forma seja dolorosa para um de nós.
Olhos arregalados, expressão espantada, coração acelerado, boca seca e entreaberta. Isso é o medo que está passeando por você. A cada passo, a cada olhada no celular um frio na barriga grita. Isso é o medo.
Não temos como fugir do medo. Podemos até ser atrevidas, podemos meter as caras, fazer e acontecer, mas o medo aparece. Pode ser aquele medinho tímido, mas ele põe a cara no cantinho da porta de seu coração, com um sorriso irônico e diz "Oi, estou aqui. Tente me afastar!" ou pode ser um senhor medo que lhe paralisa. Há vários tipos, mas ele faz parte de nossos sentimentos. Mora no mesmo reino e depois dele aparecer, ficamos sem saída.Aí começa todo o esforço do ser humano para afugentá-lo, para expulsá-lo de sua vida.
Entra em ação toda a psicologia aprendida Deus sabe onde para se recompor. Na vida se corre riscos e, muitas vezes, seria melhor que esses riscos acontecessem logo, sem mandar recado. Os recados matam nossa alegria, tiram nosso brilho, maltratam a alma. Isso é o medo.
A luta é não permitir que o medo nos domine. É tapar os ouvidos do coração e confiar em você, mesmo que no momento essa confiança esteja abalada pelo tal sentimento que ronda sua mente.
Nesses momentos o melhor é dizer a si mesma que o que tiver que acontecer, acontecerá e que não adianta você criar idéias mirabolantes de possibilidades várias ou não possibilidades para resolver ou fazer coisas, enfim... o melhor a fazer é esperar. Com calma, com confiança, com amor por você mesma.
domingo, 15 de março de 2009

Cada ano pessoas entram e saem de nossas vidas. Algumas deixam ensinamentos, outras se transformam em pessoas especiais. No iníco de 2008, fui trabalhar num colégio novo, Colégio Gustavo Braga, lugar de pessoas muito legais, mas de difícil adaptação com alunos. Claro que com o tempo as coisas mudaram e um grupo que se auto-entitula "Tropa de Elite" fez e faz questão de me inserir. Eles são super gente boa, morren de ciúmes demeus ex-alunos e amigos e por isso faço essa homenagemzinha, para provar que todos se tornaram muito especiais para mim.
Niver da Jany
Aula da Saudade GB
A saída ainda uma pose para foto.
North Shopping - Boliche e outros jogos
Mais uma do niver da Jany
Algum Lugar, 15 de março de 2009

Querido,
Talvez houvesse outro vocativo mais apropriado, tendo em vista que esse é meio piegas e em alguns momentos até usado com ironia, no entanto, em nossa situação não vejo outra palavra que se adeque melhor. Sendo assim digo que escrevo agora para mostrar a sua importância em vida. Temo pelos exageros que minhas palavras possam passar, porém não se assuste, filtre no bom senso aquilo que alguém pode representar para outro.
Há tanto tempo nos conhecemos e nunca nos vimos, passávamos horas juntos, brincávamos e nada passava em nossos olhos ou mesmo em nossa mente que pudesse despertar algo entre nós. Até que uma brincadeira boba, uma empolgação momentânea despertou uma vontade nunca existente. Olhamo-nos e mesmo assim ainda não queríamos acreditar que pudesse haver algo onde nunca houvera.
Hoje, vejo e sei que você sente que fazemos bem um ao outro, que estarmos juntos é mágico. A cada dia, as coisas se tornam melhores. Não estamos apaixonados e talvez por isso nossa relação seja assim: simples, gostosa, saudosa e porque não dizer emocionante.
Quero que a magia de cada instante junto se multiplique, que o brilho nos olhos se acenda todas as vezes que nos virmos, que o sorriso maroto apareça mais radiante a cada encontro e assim sem explicações, sem problemas, possamos viver nossos momentos intensos e mágicos.
Tenho de volta minhas manhãs, que mesmo chuvosas, parecem radiantes.
Beijos,
Clarissa.
sábado, 14 de março de 2009
Amigas queridas do meu coração, estive pensando em quanto estamos distantes. Não que seja de livre e espontânea vontade, mas os horários, os outros amigos, as tristezas e alegrias nos separam momentaneamente. E eu queria muito dizer que TÔ MORRENDO DE SAUDADE!!!
No cinema Sex and the City - Iguatemi.
Nossos lanchinhos divertidíssimos.

Velhos tempos de festas aos fins de semana.


Passeio pelo Dragão do Mar.
Faz tempo que não saímos juntas, não ficamos horas conversando bobagens que nos fazem tão bem.

Faz tempo que não comemos pipoca ou assistimos a um filme juntas.

Sei que ainda nos amamos como antes, mas sinto MUITA FALTA de vocês perto de mim.

Sinto falta de nossos risos frouxos por qualquer palavra falada pela outra.

Sinto falta de nossas farrinhas básicas que consistiam em rir, rir e rir.

Mesmo estando juntas na alma, sinto falta da PRESENÇA de vocês em meus dias.

Até parece que somos outras.

Cada uma seguiu um rumo diferente, se ocupou em horário diferente e não tem mais tempo para nossos encontros.

Cada uma continua se divertindo, mas agora separadas com outros grupos de amigos.

Sinto falta de VOCÊS.

Sinto falta de quando íamos para Ari conversar até altas horas.

Sinto falta de quando a Grazi passava os fins de semana por aqui e assistíamos Friends até tarde comendo Cheetos e tomando refrigenrante.

Sinto falta do Hotinho, o Cold Car ainda não é nosso amigo.

Sinto falta de quando eu ia dormir na Ari, no meu quarto de hóspedes, preparado com carinho.

Sinto falta de quando chegávamos de madrugada e ainda tínhamos fôlego para comentar os detalhes que foram captados por cada uma de nós e ríamos ou chorávamos tudo de novo.

Mesmo sendo um texto desordenado, sem gênero, quero muito dizer que SINTO FALTA DE VOCÊS.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Estamos rodeados de sentimentos, aliás, chego a pensar que somos apenas sentimentos e esses mudam, brincam conosco, nos mostram a todo tempo que nada é para sempre, mostram que tudo pode mudar num átimo de segundo. Mas parece que não aprendemos. Sempre achamos que nossa dor é maior que nossos umbigos doem mais e são mais importantes.
Exatamente hoje, escutei que a gente reclama de barriga cheia. No momento do comentário estava-se falando sobre a profissão, mas se pararmos para pensar muitos de nós realmente reclamos de barriga cheia. Não conhecemos, graças a Deus, o sentimento real de perda de um ente muito querido; não sabemos o que é não comer por um dia inteiro; não sabemos o que é não poder sair de casa e nem ter com quem trocar uma palavra e mesmo assim estamos sempre reclamando. Parece que é sempre pouco o que temos e que sempre falta algo para nos fazer feliz. Claro que precisamos de metas para crescermos, mas não falo disso. Falo de nossas lamentações. E como lamentamos! Tuda na vida é motivo para estarmos de cara emburrada ou mesmo com os olhos apagados. Isso porque não conseguimos valorizar o que há de melhor em nossas vidas.
Eu mesma estava com um sentimento ruim e ia falar de insegurança, um sentimento que nos deixa muito vulneráveis, que nos trai, pois faz com que façamos coisas que não são completamente conscientes, quando, de repente, entro no orkut e tem um recado de uma conhecida dizendo que o marido dela, meu colega de algum tempo, faleceu e comecei a pensar na dor que ela deveria estar sentindo. Planos feitos, projetos iniciados e eu reclamando por estar me sentindo insegura. Ora ora e o que insegurança diante de uma perda real?
Mais uma vez aprendo, ou pelo menos tento aprender, que há muitas coisas no nosso dia-a-dia que precisam ser valorizados. Que precisam ser observadas com maior carinho.
Nossas alegrias devem ser exageradamente aproveitadas, pois cada minuto é essencial.
Falar de insegurança agora perdeu completamente o sentido diante de um sentimento tão mais forte.
terça-feira, 10 de março de 2009
Viver e não ter a vergonha de ser FELIZ!!!!
Cantar, e cantar, e cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz!!!
domingo, 8 de março de 2009


Composição: Indisponível
It's been so long,
that I haven't seen your face,
I'm tryna be strong,
but the strength I have is washing away,
it won't be long,
before I get you by my side,
and just hold you, tease you, squeeze you,
tell you what's been on my mind.

I wanna make up right now, na na,
I wanna make up right now, na na,
Wish we never broke up right now, na na,
we need to link up right now now now,
I wanna make up right now, na na,
I wanna make up right now, na na,
Wish we never broke up right now, na na,
We need to link up right now, na na.

Girl I know, mistakes were made between us two,
And we show, our eyes that night even said somethings weren't true,
Why'd you go and haven't seen my girl since then,
Why can't it be the way it were,
Cos you were my homie, lover, and friend..

I wanna make up right now now now,
I wanna make up right now now now,
Wish we never broke up right now now now,
we need to link up right now now now,
I wanna make up right now now now,
I wanna make up right now now now,
wish we never broke up right now now now,
we need to link up right now now now,

I can't lie,[ I miss you much ] watching everyday that goes by,
[ I miss you much ] until I get you back I'm gonna try,
[ yes I miss you much ] you are the apple of my eye,
[ girl I miss you much ] I can't lie,
[ I miss you much ] watching everyday that goes by,
[ I miss you much ] til I get you back I'm gonna try,
[ yes I miss you much ] you are the apple of my eye,
[ girl I miss you much ]

[Refrão]I wanna make up right now now now,
I wanna make up right now now now,
wish we never broke up right now now now,
we need to link up right now now now,
I wanna make up right now now now,
I wanna make up right now now now,
wish we never broke up right now now now,
we need to link up right now now now.

I want you to fly with me,
[ want you to fly ] I miss how you lie with me,
[ miss how you lie ] just wish you could dine with me,
[ wish you could dine with me ] One that would grind with me,
[ One that would grind with me ] I want you to fly with me,
[ want you to fly ] I miss how you lie with me,
[ ohh miss how you lie ] just wish you could dine with me,
[ wish you could dine ] One that would grind with me,
[ ohh one that would grind with me ]...

I wanna make up right now now now,
I wanna make up right now now now,
wish we never broke up right now now now,
we need to link up right now now now,
I wanna make up right now now now,
I wanna make up right now now now,
wish we never broke up right now now now,
we need to link up right now now now.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Existem aqueles dias que são feitos especificamente para a ficha cair. Dias perfeitos que, a primeira vista parecem ser ruins, mas depois de pensarmos um pouco eles foram, na verdade, perfeitos mesmo, pois te mostraram que aquele cor de rosa visto somente por você não existe. Muitas vezes mostram-nos que o lilás e azul são na verdade tonalidades que VOCÊ deu ao cinza. Quando Djavan descreve amores gris ele sabia bem do que estava falando.
Se bem que não necessariamente precisa ser um amor para que vejamos a vida em sete cores. Às vezes é um nada, uma presente que queremos ganhar e achamos que alguém vai nos dar, uma comida que estamos esperando a mãe fazer há algum tempo ou até um email importante de alguém especial que queríamos ter recebido.
Não digo que não seja importante pintar nossos dias. Se viver só o preto, branco e cinza do cotidiano terminaremos cabisbaixos, trsites e sem perspectivas. Mas aquelas pessoas, assim como eu, que teimam em colorir demis seus dias, CUIDADO. Um dia a ficha cai e você torna a se sentir idiota por ter gastado tanto amarelo e vermelho onde não havia necessidade.
Um dia a ficha cai e nesse dia, não é preciso chorar, nem se desanimar. É preciso apenas que uma borracha tire o excesso e lhe mostre a cor verdadeira que há detrás de tudo que é vivido. Nesse dia, como eu disse antes, você deverá ficar feliz, sem empolgação, claro, porque terá visto que mais uma vez você desperdiçou tinta, mas feliz intimamente por ser capaz de acreditar em você; de acreditar no outro; de acreditar, principalmente, na vida. Essa capacidade é muito bonita, mesmo que um dia a ficha caia e você se surpreenda com a realidade.
Deixe-se levar pelo colorido especial que sua imaginação, às vezes, dá a alguns eventos de sua vida. Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Tudo vale a pena se você teve coragem e enfrentou suas vontades, sem se esconder, sem ser covarde diante das pequenas e grandes dificuldades, enfrentou seus medos, correu riscos.
Permita-se pintar seus dias, mesmo que um dia a ficha caia, e seus olhos se inundem de uma tristeza leve, descabida. É necessário usar todas as cores para enfeitar amores gris. É necessário elos entre as mais variadas tonalidades para tornar sua vida mais feliz e conseguir sorrir.
domingo, 1 de março de 2009


Quem já jogou sinuca? Apesar de não saber jogar, já observei e já brinquei com quem sabia jogar. Percebi que tem determinadas situações que a gente que não sabe jogar, jura que não tem saída. Você olha, olha e nada de ver uma forma da bola branca bater exatamente nas poucas bolas vermelhas espalhadas detrás das pretas, sem saída mesmo. Você ri. Olha o adversário. Ri de novo. Dá vontade de dizer "desisto!" e jogar o taco sobre a mesa.
Porém quem sabe jogar, dá uma olhada de leve, rir com o canto da boca e traça linhas imaginárias, joga a bola, a bola bate nas laterais da mesa e bum acerta exatamente na bola do time certo, não acreditando a bola cai na caçapa redondinha, ainda titubeia como se fizesse hora com a cara do perdedor e pior daquele que não consegue ver a tal linha imaginária que daria o ponto certeiro.
A vida é assim. Um jogo de sinuca. E cabe a cada um de nós saber que tipo de jogador se é. Saber, antes de entrar no jogo, se você sabe traçar linhas imaginárias. Elas podem falhar, claro. Mas se você é capaz de traçá-las, estará apto a arriscar.
Não sei se sei jogar.
Jogo algumas vezes.
Ganho.
Perco.
Mas nunca fizeram de minha vida uma roleta russa. Nunca joguei sinuca, apenas brinquei com quem sabia jogar. No momento, eu podia ter aprendido, ter pedido explicações a quem estava comigo, mas na inocência e inexperiência do momento, deixei passar. Não sabia que mais a frente estaria diante de uma sinuca com bolas espalhadas, perdendo o jogo, mas ainda com algumas chances. Olho o adversário, não sei se ele sabe jogar, acho que não sabe ou, pelo menos, sabe o mesmo tanto que eu. É preciso ser cauteloso. É preciso pensar, traçar linhas imaginárias. Desistir? Não sei.
Desistir? De quê?
Nem houve nada para desistir.
Mas as bolas estão espalhadas na mesa e os tacos estão nas mãos dos jogadores. É a minha vez de jogar ou entregar os tacos ao outro que está a minha frente esperando minha decisão para gritar vitória.
Sairei de cabeça baixa ou pensarei na próxima jogada?