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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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quarta-feira, 29 de julho de 2009
Menina, estava aqui pensando nos valores e nos ensinamentos da vida. Nós, reles mortais, realmente não sabemos o que é melhor para nós mesmos, mas o difícil é esperar, é ter confiança em Deus.
Todo mundo abre a boca dizendo que confia Nele, mas na verdade não confia, se confiasse, podia acontecer o que fosse e você, mesmo triste, estaria na certeza que tudo daria certo. Algumas vezes perdemos essa certeza. Eu sei, é humano, somos assim mesmo. Mas o que me leva a escrever não é nossa falta de confiança em Deus e sim a maneira como as coisas acontecem.
Todos nós temos dores, que no memonto que estamos sentindo, é a pior de todas as dores que já existiram. Se essas dores forem por causa de nossa teimosia, ou confiança excessiva nos outros, ou seja lá o que for que nos culpe, ela vem junto com a raiva e ai a coisa fica feia de verdade.
Mas sabia que tudo tem um propósito!? Pois é. Tudo tem um propósito. Todas as coisas e pessoas que passam por nossas vidas tem um motivo de ser. Algumas delas não conseguimos captar exatamente qual o ensinamento que devíamos ter aprendido, mas acredito que aprendemos algo.
Fico com raiva de mim mesmo - e com você deve ser a mesma coisa, uma vez que é a natureza humana - quando não consigo fazer a coisa certa. Todas nós sabemos qual a coisa certa. É nesse ponto que não acredito em psicólogos. Se sabemos a coisa certa a ser e feita e não conseguimos fazer, não adianta pagar caríssimo a alguém para nos dizer o que já sabemos, não é mesmo?
Porem, sabendo ou não, a vida vai lá e faz por você aquilo que você deveria ter feito. Você sofre mais, porque foi teimosa, porque não aceitou seu destino, mas mais cedo ou mais tarde o que tem que acontecer, acontecerá. Talvez seja isso que preciso aprender dessa vez. Talvez seja isso que não consigo aceitar.
Mais uma vez faz-se necessário esperar. Ter calma, paciência e serenidade para aceitar os fatos que não conseguimos mudar.
Eu costumo fugir. Fugir é uma saída. A saída errada e hoje entendo que é por isso que as coisas se repetem tanto em minha vida. Hoje percebo que, talvez, enquanto eu não aceitar a realidade e resolve-la de uma vez por todas, ela voltara a me atormentar. São meus demônios internos.
Todavia entender não é o bastante, alem de entender o que devíamos ter aprendido, precisamos saber derrotar e sem um livro que nos ensine fica mais difícil. Ai, mais uma vez, lá vem ela a sabia e cheia de si, vida. Acho que ela pensa assim: "Se não aprendeu, eu preciso rever a lição."
Na verdade nós aprendemos, mas existem instintos, créditos de verdade, "princípios"(não no sentido literal, mas em relação aquilo que acreditamos), que nos levam pelo mesmo caminho. Eu acredito na humanidade. Essa é minha grande falha.
Entendi que enquanto eu acreditar nas pessoas, sentirei dor.
Enquanto eu me apegar a elas e olhá-las apenas pelo lado bom, me machucarei.
Enquanto eu teimar em não ver o mal existente no mundo, darei com os burros n'água.
Será que eu ainda tenho tempo para aprender? Será que eu deveria aceitar essa dura missão de viver decepcionada com a tal humanidade que suja, feia, impura e traiçoeira? Isso eu não aprendi ainda, mas HÁ UMA RAZAO PARA TUDO.
domingo, 26 de julho de 2009
Pense numa foto dificil. Mas foi engraçado. No primeiro dia de Fortal ele passou ao nosso lado, mas confesso que nem vi. Nosso bloco tinha sido o ultimo e eu estava cansada demais para ve-lo. No segundo dia, apesar do cansaço, nosso bloco foi o primeiro, entao quando ele passou a Assiliane começou a gritar que era o Max do BBB e eu estava com a maquina mao.
"Corre, eh o Max"
Corri mesmo, nem sei por que, mas a emoçao do momento. Pois acredita que eu tropessei e cai quase aos pes dele. kkkkk
Resultado: A maquina disparou e bateu essa foto ai e ele, gentilmente, pegou minha mao e me levantou do chao. Ainda ganhei beijinho.
Se eu nao tivesse ficado tao nervosa, teria aproveitado o momento para bater a tal foto.
Para nao sair por baixo. Depois do beijinho eu sai pulando feito doida pelo meio do povo e gritando"Consegui, cansegui" rsrsrsrs
Infelizmente da vida eh o que se leva: os momentos de euforia vividos.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Mulher é bicho complicado mesmo. Alias as emoções são complicadas, pelo menos pra mim. Acontecem coisas dentro de mim que são extremamente verdadeiras, mas que para a normalidade são antagônicas.
Em determinada época da vida somos obrigadas a aprender a separar as coisas. Precisamos separar negócios de emoções; amor de sexo; amizade de coleguismo e daí por diante. Porem uma vez aprendendo a separar e treinando muito para deixar isso bem fortalecido, você corre alguns riscos. A separação de fatos e coisas nem sempre são boas e ainda pode ocorrer de você não conseguir separar algumas delas.
Você acredita que se possa gostar (no sentido amoroso relacionamental) de duas pessoas? Eu acredito, mas ao mesmo tempo se um cara chegasse com essa historia para mim eu diria a ele que eu não era idiota para acreditar numa coisa dessas. É difícil acreditar num “amor” assim, dúbio.
As pessoas trazem diferenças, e essas realmente pesam. Elas (pessoas) podem ser mais carinhosas, mais bem intencionadas, mais tranqüilas; enquanto outras podem ter mais jogo de cintura, serem mais alegres, mais calientes até. E quem não queria a perfeição, mesmo sabendo que ela não existe??? Daí começa-se a pensar na junção das duas coisas e isso gera uma confusão de sentimentos, e certezas, e modelos quo.
O fato é que confusões acontecem. Será que se elas acontecem é porque esses sentimentos são egoístas e pouco verdadeiros ou isso foi mais uma daquelas convenções que nos impuseram goela abaixo e nós, reles mortais, destinados a viver pela sociedade tradicional, aceitamos?
O fato é que quando se fala de coração, de emoções, de traumas, de complexos surgidos dos traumas, ninguém é capaz de entender.
O fato é que quando nos pegamos pensando em pessoas diferentes com o mesmo carinho, começamos a nos perguntar o que está havendo? Onde estamos errando e acertando.
E o pior de tudo é não sabermos exatamente como isso é; não conhecermos nosso “inimigo”, não sabermos se isso é possível.
Talvez um dia eu tenha a resposta e até já desconfio de qual seja. Acredito que chegarei a conclusão que amores verdadeiros e completos não deixam espaço para fugas e pensamentos vãos, que amores que são amores jamais darão espaço a outros. Espero que assim seja para que eu não me decepcione com as minhas verdades intimas.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Como sempre as surpresa da vida. Comemoramos nesse fim de semana meu niver. Foi muito animado e muitas pessoas me honraram com a sua presença. Aniversario para mim é a data mais importante.




Muito obrigada galera que tornou essa data INESQUECIVEL.
Os meninos do GB ousaram dessa vez. Eles combinaram tudo com minha mãe e fizeram uma feta surpresa para mim na minha casa. Com direito a velinha em formato de rosa, bolo, doces, salgados, fogos de artifício, champagne e tudo mais. Vejam as fotos.

quarta-feira, 15 de julho de 2009
Estava pensando cá com meus botões. O ser humano é engraçado mesmo. Só quer o melhor das coisas e não lembra que tudo e todos levam sua carga negativa e seus defeitos. Um amigo me disse uma vez que queria uma pessoa que estivesse com ele e que quisesse a parte chata também. No momento não dei muito valor a essa frase, porem lá veio a vida, velha vida que sempre me ensina, e mostrou o que exatamente ele estava dizendo.
Ele estava dizendo que as pessoas querem ter um(a) namorado(a) e só querem os momentos bons: passeios, jantares, beijos, romance, mas a parte chata: família, passeios com sobrinhos, visitas a tias velhas que são amadas, ninguém quer. Achei que ele estava exagerando, mas sabe que ele tem razão e não é só namoro que é assim. Algumas amizades também são. E está errado.
Nós temos a péssima mania de nos afastar das pessoas por seus defeitos. Enquanto elas são alegres, brincalhonas, nos fazem rir, amamos, porem no instante que mostram seu lado humano, seja lá qual for ele, mesmo que seja uma mania desagradável, ou um comentário inconveniente, as coisas mudam.
Não sei se quero pessoas assim perto de mim. Não sei se estou disposta a medir minhas palavras e brincadeiras porque seu fulano e seu beltrano vão pensar determinadas coisas. Não sei também se quero estar perto de pessoas que eu deva escolher os assuntos para falar. Ou se é amigo ou não é.
Se deixarmos claro que não somos amigos, somos apenas conhecidos as coisas mudam. O outro já sabe que não pode conversar coisas do seu intimo, já sabe que não pode dar opiniões e principalmente sabe que quando estar mal não deve se aproximar. Mas eu tenho a horrível mania de entender demais, me doar demais e o retorno nunca é garantido, pelo contrario a decepção é garantida.
Admiro as pessoas casmurras, lacônicas, elas estão certas. Não confiam em ninguém, guardam seus segredos para si mesmo e não precisam ficam remoendo cada passo. Tem momentos que eu vejo claramente que os errados são aqueles que confiam demais, que são bons de espírito.
O mundo requer a maldade, a desconfiança. As pessoas em algum momento traem, são duras, desrespeitam sua intimidade, elas – infelizmente – só querem a parte boa e a culpa é toda sua que estava a serviço do bem e foi ingênua. A culpa é sua que acreditou na amizade e no amor inexistente nos corações humanos.

As coisas não são mesmo como a gente quer;
Não podemos saber o que as pessoas sentem, elas podem manipular o que realmente está em seu coração;
Não adianta querer, mesmo com toda a força, se o outro não quer;
Cada um devia viver em seu lugar, sem querer retroceder nem avançar.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Queria saber o que eu sinto agora.
Se é torpor, dor, calmaria, estranheza ou choque.
Se me falta o chão ou o ar...
Se quero ir ou ficar.
Queria saber o que sou agora.
Se uma só pessoa ou uma pessoa só.
Queria falar... Calo.
Queria ir... Fico.
Queria gritar... murmuro.
Queria você... não tenho.
{...}
Quem eu sou agora?
O que sinto hoje?
Como vou, se não ando?
Como digo, se não falo?
Calo...
Paro...
Fico...
Me perdi em mim mesma esperando você.
É preciso ter calma e paciência. Algumas vezes a gente sabe o caminho certo e não quer pegá-lo porque ele é tortuoso, tem várias pedras e as rosas, espalhadas esporadicamente pelo tal caminho, são cheias de espinhos. Você ver elas ali a seu alcance, mas por algum motivo suas mãos não conseguem tocá-las, os espinhos lhe furam e mesmo não sendo uma dor insuportável, incomoda e você desiste, prefere apenas vê-las. Em raros momentos você encontra uma chance de tocá-las e vai se enganando com aquele toque, fica esperando o momento de tocá-las novamente, vai se enganando e se contentando com esse pouco.
Esse caminho é o mais fácil e você vai ficando, encontrando uma esperança aqui outra ali, um rosa vermelha, outra amarela e os dias vão passando. O caminho paralelo é bem pior embora sua consciência diga que no fim de todos os tormentos, será do caminho mais difícil que se retira a verdadeira vitória. A qualquer momento você pode mudar de caminho, não há paredes que lhe prendam, mas é necessário coragem e ela não vem.
Seus passos vão se adiantando, você vai seguindo, se agarrando a uma coisa aqui outra ali, se dando desculpas esfarrapadas para os picos de consciência e sobriedade e, por incrível que pareça, se prende de tal forma a essas “mentiras” que a coragem dá as costas de vez.
Mas um dia, um belo dia comum, o destino, a consciência, o acaso e quem sabe todos eles juntos resolvem encontrar você, espetá-lo, feri-lo para mostrar-lhe, mesmo que você não queira ver, a dolorosa verdade. E você, sem opção, troca de caminho.
Lágrimas, dificuldades, mas nesse caminho as flores também existem e seus espinhos são mais espaçados e você consegue tocá-las quando elas aparecem, consegue cheirá-las, senti-las, consegue guardar em seus dedos a textura de suas pétalas. A verdade é sua companheira, você segue sozinho com ela e a voz dela dói em muitos momentos. Em alguns, você até esquece como é bom tocar as flores, mas é preciso ter calma e paciência.
É preciso esperar pela vitória real. É preciso relembrar, a cada momento, que não vale a pena sentir o incomodo dos espinhos no caminho mais fácil, se no fim tudo será ilusão. É preciso relembrar que a verdade dói, porem presenteia mais a frente.
É preciso ter calma e paciência para superar a mudança dos caminhos, as dores da saudade e do costume. E, inclusive, saber que os dois caminhos estão ali e você pode passar de um pro outro a qualquer momento, mas que deve permanecer, apesar de algumas dores, no caminho certo por mais difícil que ele seja.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Que vida louca! Não me canso de me admirar das coisas que o tal de destino nos faz passar. Ele procura as pessoas e lança sua sorte, ou piada, se assim quiser. E o ser que se vire para resolver o problema lançado. Pode ser qualquer coisa: uma decisão, um telefonema, qualquer coisa. Suas ações mudam tudo, suas escolhas mudam tudo, mas o resultado final é o mesmo. O destino apenas brinca com a gente. O resultado final será o mesmo sempre. Não depende de você, não depende de nada. Você muda os caminhos e talvez ganhe ou perca algumas coisas por esses caminhos, mas chegara sempre ao mesmo lugar.
quinta-feira, 2 de julho de 2009

Amizade


Como um ser humano, que não dá a mínima pra ninguém, pode amar tanto um amigo? E nesse caso a opção homossexual está completamente fora de cogitação. Os amigos são mesmo a essência da vida?
Passei boa parte da minha pedindo um amor. Não sei se deixei de valorizar meus amigos – e sei que tenho alguns AMIGOS assim escrito em letras maiúsculas – mas sei que passei muito tempo enchendo o saco desses amigos e de Deus pela busca desenfreada de um amor. Hoje me ocorreu, por uma serie de fatos isolados, que os amigos são mais importantes que os amores e que independente de qualquer coisa as pessoas – sejam amigos ou amores – não estarão sempre ao nosso lado.
Existem pessoas como eu que são dependentes de outras e pior gostam de ser dependentes. Fazem questão de chorar e ficar triste se se sentem sozinhas. Outras, por outro lado, existem por si só e se não tem ninguém, pouca falta faz. Vivem suas vidas simplesmente e elas estão certas.
Querer ter alguém ao seu lado 24 horas por dia, 365 dias por ano é doença. Não valorizar as pessoas que estão sempre ao seu, mesmo que distantes, é loucura. Então sou louca e doente.
Não sei ao certo o que pode ser maior, sei que a sociedade nos ensina que os amigos ficam enquanto os amores vão e por isso tendemos a valorizar os amigos. Essa serie de questões me veio a mente por dois motivos principais destacados de tantos outros isolados.
1. Visitei meus amigos ontem, amigos que não ficava perto há algum tempo e nem era tanto tempo assim. Me senti tão bem, tão feliz, uma felicidade barata, sem preocupações, sem duvidas. Uma certeza de ser querida e de querê-los também;
2. Assistindo Dr. House, vi seu amor atípico por um amigo. Sua dor por desapontar esse amigo e então me correu de pensar um pouco sobre amizade e amor.
O fato é que com amigos nos sentimos completos e naquele instante que estamos com eles é tudo tão animador e feliz que não sentimos falta de nada. Talvez a sociedade nos imponha o fato de termos um namorado ou um marido, mas quem se importa com a sociedade? Quem disse que é a sociedade que nos dá o que precisamos?
Passar um tempo com os amigos e senti falta de outros foi, pra mim, muito salutar. Talvez eu aprenda mais essa liçãozinha com o tempo, que um professor cruel, mas que nos mostra a real da vida.