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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Mmentos festivos de fevereiro
Niver do Léo JA, no Pasto e Pizza.


Niver do Léo GB
Niver do Osa, no Pizzas
Ele tinha um rosto delicado, rosto jovem, quase ingênuo com a ornamentação de um sorriso que desarmaria qualquer mulher. Os olhos pequenos e arqueados passavam uma indefinição de pensamentos. Era impossível saber o que ele estava pensando. Ela, por sua vez, encantava-se com todo esse misto de mistério e simplicidade. Sua experiência não era capaz de traduzir o que ele queria passar. Talvez ele quisesse exatamente isso: não passar nada, esconder-se atrás de um jeito tímido e galanteador de garoto. Nunca revelar-se para que ea não parasse de pensar nos encantos de lobo escondido sob pele de cordeiro. Dócil, indefinível.
As poucas palavras que dizia não traduziam muito do que ele realmente pensava. E se se jogasse uma pergunta, a resposta era retórica e evasiva, servia para várias outras perguntas. Dava mais possibilidades. Ela ficava de novo sem entender quem se escondia naquele rosto miúdo e enigmático.
Conversavam natualmente, porém ela queria mais. Mais companhia, mais momentos juntos. Era algo ambíguo. Não entendia bem. Não tinha paixão, mas desejo; não tinha amor, mas carinho; eram sentimentos fortes e descompromissados. Queria ter certeza de alguma coisa, nem sabia exatamente de que, mas seria bom se houvesse uma certeza. Ansiava desvendar os mistérios insondáveis daquele ser por quem alimentava atração e desejo.
Havia uma certeza apenas, certeza da possibilidade de outros momentos. Até outras vezes. Foi assim a última despedida e essas palavras vãs deram a ela um ar de empolgação. O que lhe atraía era o senso de aventura. Sempre fora assim, queria fazer da vida uma eterna montanha russa, cheia de emoções e reviravoltas. Era assim que vivia, sempre criando oportunidades ou aproveitando as oportunidades existentes. Não havia sentido numa vida sem espectativas. Sabia que teria um fim, mas as histórias têm, exceto as que não terminaram ainda. As fases passam, devem ser vividas.
Um sorriso surgiu não só no canto da boca, mas também em sua fértil imaginação. Não teve coragem de fitá-lo, mesmo querendo muito mais que isso. Queria beijá-lo ali mesmo, naquele lugar impróprio. Preferiu sair sem respondê-lo, deixando um silêncio barulhento e vermelho como toda história de suspense.
É incrível como homens já nascem homens e mulheres já nascem mulheres. O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que algumas coisas são inerentes ao sexo originário do ser. Por exemplo: as mulheres parece que nascem com o instinto de perdoar e fazer papel de besta. E os homens já com o instinto da traição e da "severgonhice".
Pois acreditem que ouvi e vi um caso recentemente que me deixou muito pasmada: uma menina, adolescente, estava ficando (nova moda para apoiar a traição - coisas da modernidade) com um carinha e um dia soube que mesmo ela estando no mesmo lugar que ele, ele a traiu com uma outra garota. Na hora ela ficou louca: bebeu, ficou bêbeda mesmo, deu showzinho, agarrou-se com outro só para dizer que estava descontando etc e talz, ou seja, fez e aconteceu. Como se isso não bastasse o fato de ela ter ficado de porre em plena rua e passado vergonha diante dele, quando ficou boa do porre, pediu desculpa. Como assim desculpa? Tah doida? Deve estar, né? Como é que se pede desculpa por ter sido traída na frente de todos seus amigos? Eu não aprendi isso, graças a Deus.
É por essas e por outras que os homens se confiam que podem tudo. É por essas e por outras que as mulheres perdem seu valor. É porque realmente não se dão valor. Não sabem se colocar em um lugar privilegiado. Por isso é que eu me acho. E me acho mesmo. Sorte tem aquele que ficar comigo. E se não ficar está perdendo grande coisa.
Tem certos papéis que as mulheres fazem que são dignos de Oscar. Esse, por exemplo merece o Oscar de mulher idiota 2009. Não acham?
Em contra partida tem os homens que são cheios de si, que sabem que são sete mulheres para cada um deles e que por isso fazem horrores do tipo desse daí de cima que trai a ficante mesmo quando ela está ali ao seu lado. Mas eles estão errados? Não. Errados estão as mulheres que são traídas e aceitam numa boa a ponto de pedir desculpa.
Homens podem tudo porque a sociedade aceita tudo deles. Assim eles se prevalecem, criam forças diante do mundo.
Faz-se necessários repensar nossos conceitos. Não digo para não lutarmos por aquela pessoas pela qual nos apaixonamos, pelo contrário, lute, porém se humilhar jamais. De que vale a pena ter a companhia de alguém (Porque amor num é mesmo. É no máximo companhia. Quanta carência hein?) se esse alguém não vai te valorizar? É bom começarmos a pensar nisso antes que os homens tenham a todas nós debaixo dos pés.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Nesse sábado uma pessoa muito querida completará 18 anos. É meu amigo Osa que diz que não tem paciência de ler meu blog, mas que olha todo dia para ver se tem um texto para ele. Pode um negócio desses. Ver-se logo que é um rapaz de noção, né?
Pois está aí seu textinho, por enquanto bem pequeno, mas cheio de muito amor. Você é realmente alguém muito especial. Um rapaz lutador, forte e que vencerá na vida com certeza. Que essa data tão significativa seja um marco em sua vida. Nunca esquecerei que eu sou uma privilegiada por ter você como meu amigo. Um amigo verdadeiro. Tão verdadeiro que me diz cada coisa, né mesmo? Mas eu perdoo. rsrsrsrs

Muitos e enormes beijos.
TE AMO!!!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Sou de acordo que as pessoas façam aquilo que elas têm vontade. Na verdade a palavra de ordem é RESPONSABILIDADE. Se você pode pagar os preços que a vida oferece, por que não aproveitar as oportunidades? Não digo para você ser "porra louca", mas para viver, aliás, tenho dito isso sempre aqui nesse espaço. Tenho aconselhado a viver INTENSAMENTE.
As experiências da vida são dádivas. Cada sorriso dado, cada beijo, cada carinho, cada abraço, dar-nos uma lição, ensina-nos algo e por mais que não percebamos o que é, depois usaremos o que aprendemos. Mais cedo ou mais tarde veremos como o momento vivido nos serviu.
Aprendo a cada dia que viver é uma guerra. Guerra por sua liberdade, por livrar-se das amarras sociais, dos preconceitos, livrar-nos até de nós mesmos e dos nossos medos. Ser nós mesmos é difícil. Exige coragem e, às vezes, falhamos. Tento não falhar. Não tenho falhado. Tenho feito o que ensino a fazer. Tenho VIVIDO!
Não me deixe só que eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só que eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só, tenho desejos maiores
Eu quero beijos intemináveis
Até que os olhos mudem de cor
Não me deixe só que eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só que eu saio da capoeiras
ou perigosa, sou macumbeira
Eu sou de paz, eu sou do bem mas...
Fique mais que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem
Não me deixe só que o meu destino é raro
Eu nao preciso que seja caro
Quero doces sinceros de amor
Não me deixe só que eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só que eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz
(aahh ahhh ahh ah ah ah ah aahh aah ah aha ah ah ah ah ah ...)
Fique mais que eu gostei de ter você
Não vou mais querer ninguém
Agora que sei quem me faz bem
Não me deixe só que o meu destino é raro
Eu nao preciso que seja caro
Quero doces sinceros de amor
Não me deixe só que eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só que eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, dos fantasmas da minha voz
Não me deixe só, eu tenho medo...
eu tenho medoooo...
sábado, 21 de fevereiro de 2009


Chegamos então a primeira grande festa do ano. CARNAVAL. Eu particularmente ADORO carnaval. Pena que é necessário uma turma muito animada para garantir uma festa divertida. Bem, mesmo não tendo essa enorme turma tentarei me encaixar na turma dos outros e me divertir.
É um período também de muito cuidado. A famosa frase: "No carnaval, pode tudo!" é muito perigosa. Na verdade carnaval não é o último dia de sua vida para poder tudo. Outros carnavais virão e é necessário estar cheia de boas lembranças.
Brinquem, Aproveitem, Se Divirtam muitam...


Bom carnaval a todos!!!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Sabe aquela frase "Deus abomina o pecado, mas ama o pecador" acho que estou vivendo mais ou menos isso. Eu amo os seres humanos, até porque são seres fantásticos, mas abomino algumas de suas ações.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Descobri o universo da leitura recente e tardiamente. Lamento pelo "tardiamente", mas exulto pelo "recente". Fico pensando naquelas pessoas que NUNCA descobriram esse prazer. Pessoas que ainda acham que é um saco sentar e ler alguma coisa, pobres ignorantes que não se deram ou não puderam ter (o que ainda é pior) a chance de sentir o que sinto hoje ao ler um livro que vou até a estante buscar. Um livro que pego com carinho e olho o título antes de lê-lo, que imagino mil mundos antes de entrar neles, enfim... pessoas que não puderam se liberar das amarras da alienação despertada pela televisão e outros meios tecnológicos modernos.
Quando eu era pequena não tinha contato com livros. Mamãe nunca se preocupou em comprá-los, talvez não tivesse dinheiro, talvez não soubesse da importância de uma criança ter contato com os livros. Acredito na primeira hipótese, lembro como era no início de cada ano para comprar os livros didáticos, esses ela fazia questão que eu tivesse, fazia qualquer sacrifício.
Mas um dia, em um aniversário meu, sem festa mesmo, ganhei um livro de uma amiga de família, Teresa Santana, ainda lembro o nome dela e sempre a vejo na faculdade. É uma sonhadora da educação como eu, que mesmo aposentada não deixou de estudar e ensinar. Ela trouxe esse livrinho, meu primeiro livro.
Livro infantil de capa verde. Era a história de um rato e um gato que brigavam entre si, não lembro o final. Nem dei importância ao coitado, diferente dos grandes escritores que sabem exatamente o título, a história e o final do seu primeiro livro. Na verdade eu não dei a mínima para o livrinho fino de capa verde claro com imagens coloridas e infantis.
No dia até achei sem noção ter ganhado um livro. "Um livro? Por que não um brinquedo ou uma roupa?" - pensei olhando para o livro em minhas mãos. Acho até que ela percebeu que eu não estava contente, porque me disse "para você ler a história do ratinho" eu joguei o livro sobre a cama e voltei a brincar com minhas amiguinhas que estavam na calçada de casa. Livro não fazia parte do meu universo, era coisa que não tinha em minha casa.
Por ironia do destino, ou por escolha dele, tornei-me professora de Letras e foi nessa fase que me apaixonei por livros. Vocês devem conhecer bem como é a paixão, ela faz com que os sacrifícios sejam flores. De início eu queria tê-los, tê-los em grande quantidade, e comprava-os e ganhava-os com avidez. Ler que é bom, nada. Mas começava aí meu contato com esse mundo mágico. Anos mais tarde comecei a ler e fui vendo como era legal e empolgante ler sem fazer uma prova de paradidático (como na escola). Vi como o mundo da leitura fascinante.
Fico triste que não tenha me apaixonado mais cedo, mas extremamente feliz por poder navegar nessa realidade paralela que se estendeu ao mundo da escrita onde posso ser quem eu quiser sem me preocupar com o amanhã.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Entrei recentemente na onda Crepúsculo. É mais um romance americano contemporâneo que invade nosso país, pois que seja bem-vindo, uma vez que de uma forma simples e ao mesmo tempo intrigante Stephanie Meyer consegue envolver jovens e adultos em sua trama irreal e surreal. O livro traz descrições de sensçãoes que desperta em todos que gostam de escrever uma criativida que até então não existia.
Minha "paixão" pela obra começou ao ver o filme, de muito bom gosto, porém deixa claro que faltam partes, foi nessa percepção que me motivei a ler o livro. Ainda estou no comecinho (capítulo 5), mas a cada página descubro e preencho os espaços em branco deixados pelo filme.
Espero que todas aquelas pessoas que gostam de conto de mistério queiram ler Crepúsculo, uma história em que Edward e Bella, um vampiro e uma mocinha de Phoenix se apaixonam e lutam contra os próprios instintos para viver esse amor.
Clarissa olhava de esguelha da janela do carro, o carro deslisava lentamente, o fluxo era intenso e não permitia que ela saísse daquele local que lhe lembrava Renato, um Renato que não mais existia. Onde ele estaria uma hora daquelas? Pouco importava. As pessoas acreditam em coisas e Clarissa faz parte desse grupo de inocentes que sempre busca o melhor nos seres que se aproximam dela. Estava bem agora e a saudade, apenas a saudade de tempo bom, morava em seus peito.
Pensava nele de vez em quando, espassamente, seu tempo estava limitado e seu ano não era dos melhores. A saudade apertava mais nos momentos de angústia, nos dias ruins e seu dia tinha sido exatamente o que se pode chamar de um dia ruim: mil problemas domésticos, pequenos desentendimentos, um dia de resoluções frustradas e em dias assim Renato vinha morar naquele triste coração que buscava, mesmo no passado, um motivo para pôr um sorriso no rosto.
Não foi o que aconteceu naquela tarde. Ver o shopping que passearam em outro momento a deixava com uma uma lágrima frustrada, uma lágrima que não caiu, habitou em sua órbita e secou ao vento como o amor que existia em Renato. Clarissa não o amava , era certo, mas amava sua companhia. E teimava em acreditar que as pessoas que um dia se amaram precisavam manter esse amor em outro nível, no entanto, no mundo real, as coisas não eram assim.
Apenas algumas pessoas acreditam em coisas desse tipo, ela acreditava. Já tinha tomado a decisão de tirar Renato de seu coração e tirara, mas não queria tirá-lo de sua mente. Ele havia sido franco até certo ponto na última conversa que tiveram. Foi necessário mentir para que ela decidisse deixar a história deles de lado. Ele havia conseguido enfim seu intento. Clarissa sempre punha um fim em suas histórias quando elas chegavam ao fim. Não sabia reconhecer um fim, mas era só dizer a ela que era o fim e ela como uma boa pessoa que acredita em coisas, acreditava e tratava de desmanchar os castelos encantandos dos Reinos Tão Tão Distantes que ela criava em sua cabeça sonhadora.
Olhou por uma última vez, através do retrovisor, a fachada do imenso e imponente prédio, viu o sorriso dele tão claramente, viu seus olhos. Olhos que por tantas vezes deram a ela uma calma necessária para passar o dia, olhos que trouxeram a ela a vontade de continuar e olhos que, por fim, fizeram-na entrar em um período de reclusão para um auto-conhecimento, olhos que a fizeram se perder nela mesma e que encantaram de tal forma que a embriagavam todas as vezes que se dava o encontro com os seus.
"Oi, Issa!" - um abraço apertado a recebia na parte externa do prédio, outro prédio, a mesma lembrança.
Mudavam os lugares, mas as lembranças eram as mesmas, sempre muito boas, porém com um final não tão bom assim. Clarissa queria-o como amigo, queria seu amigo de volta. E o pior é que ela sabia que esso separação aconteceria. Bernardo até já perguntara a ela se ela havia se arrependido do tempo que passara com Renato. Mas não, não havia arrependimento nenhum e também não havia sido por isso que Renato se afastara. O afastamento era natural e esperado. Estava escrito que seria assim e ela sabia, por isso não havia de que se arrepender.
"A senhora acha prudente parar aqui?" - perguntou o motorista que não sabia exatamente onde Clarissa queria parar.
"Sim, aqui está perfeito. Obrigada!"
Seguiu para resolução de seus problemas afastando as lembranças emotivas para longe.
domingo, 8 de fevereiro de 2009


Era meio dia, voltavam do almoço e ficariam ali até umas dezoito horas da noite mais ou menos, precisavam treinar bastante, apesar do cansaço a prova estava perto de acontecer e todos os treinos eram poucos para quem precisava se sair excelentemente bem no domingo. Era comum ficarem juntos as tardes. Ela usava isso como desculpa e aparecia no colégio mesmo não sendo para estar ali. Ele estaria lá certamente e sempre a recebia com um sorriso, quando não corria ao seu encontro de braços abertos e a acolhia em seus braços carinhosamente.
“Oi Issa!” – a chamava assim, Issa, um apelido carinhoso que pertencia só a ele.
Ela abria seu melhor sorriso, seus olhos brilhavam e a resposta saía imediata e afetuosa.
“Oi, Renato!”
Quase não ficavam sós completamente, os outros corriam para falar com ela, cumprimentá-la, perguntar algumas coisas. Era querida por muitos e aproveitava-se daquele clima para curar seu ego ferido por outros percalços da vida. Eram os melhores momentos de seu dia. Quem precisaria de mais: carinho, olhares, amizade, amor. Estava completa e por isso procurava a companhia desses amigos.
Fizeram círculos de estudo e todos já sabiam que os lugares de Renato e Clarissa eram um ao lado do outro. Nem tentavam sentar nesses lugares, sabiam que seriam expulsos Dalí, era normal, era natural. Os dois eram muito colados mesmo. Era uma “amizade” até invejada por alguns e admirada por outros. Ruídos de vozes começavam na ânsia de tirarem as dúvidas e naquele burburio Renato e Clarissa olhavam-se encantados.
“tenho uma música pra você.”
“Uma música?”
“É, será a nossa música. Escuta.” – e ofereceu o celular para que ela pudesse ouvir sem que os outros percebessem que era uma música de amor. Era uma daquelas músicas populares de uma cantora nova com participação especial de um homem que falava de um amor difícil de se realizar, mas que era verdadeiro.




Por onde quer que eu vá vou te levar pra sempre...
A culpa não foi sua, os caminhos não são tão simples,
mas eu vou seguir.
Viajo em pensamento numa estrada de ilusão que eu
procuro dentro do meu coração.
Toda vez que eu fecho os olhos é pra te encontrar.
A distância entre nós não pode separar o que sinto por
você não vai passar.
Um minuto é muito pouco pra poder falar. A distância
entre nós não pode separar, no final eu sei que vai
voltar.
Por onde quer que eu vá vou te levar pra sempre. A vida
continua, os caminhos não são tão simples, temos que
seguir... viajo em pensamento, numa estrada de ilusão que eu
procuro dentro do meu coração.
Toda vez que eu fecho os
olhos é pra te encontrar, a distância entre nós não
pode separar o que sinto por você não vai passar
Um minuto é muito pouco pra poder falar, a distância
entre nós não pode separar
No final... eu sei que
No meu coração, aonde quer que eu vá, sempre levarei o
teu sorriso em meu olhar
Toda vez que eu fecho os olhos é pra te encontrar a
distância entre nós não pode separar o que sinto por
você não vai passar
Um minuto é muito pouco pra poder falar a distância
entre nós não pode separar
No final eu sei que vai voltar
Eu sei que vai voltar



Ela ouvia a canção tentando prestar o máximo de atenção na letra, não conhecia aquela música e ao ouvi-la era como se o próprio Renato estivesse falando.
Ele esperava ansioso pela reação dela. Seus olhos meigos e brilhantes olhavam-na para não perder nem um detalhe de suas feições ao ouvir a música. Ela repetiu a canção para gravar as partes mais bonitas e que se encaixavam melhor na situação. O que fez com ele tivesse a certeza que ela havia gostado.
Era uma música de despedida. Estava realmente perto deles se afastarem e a letra estava certa quando dizia que a culpa não era de nenhum dos dois, apenas a vida afastava-os e eles precisariam resignar-se aquele destino. Resignavam-se, de certa forma felizes, não por estarem separados, mas por poderem finalmente passar a uma nova fase de suas vidas.
“É linda!”
“Gostou? Achei a nossa cara. Será a nossa música.”
Como era bom o amor puro, amor adolescente, despreocupado das impossibilidades e imperfeições existentes. Amor entregue que não queria saber dos ‘nãos’.
No círculo de estudos surgiam as perguntas e voltaram a concentra-se, ainda teriam mais momentos como aquele. Não desligados totalmente, seus olhos de encontravam esporadicamente e essa troca de olhares dava-lhes uma sensação de segurança. Estavam um com o outro, apesar de nunca terem se beijado.
sábado, 7 de fevereiro de 2009


Tudo na vida é um ciclo e sendo assim, precisa de um fechamento. Somos um pouco borboleta nesse ponto, enquanto lagartas, jamais seremos capazer de voar e conhecer a natureza do alto. Esse fechamento pode até não ser satisfatório, mas se ele não existir, nada poderá sair do lugar. Antes eu pensava que isso era só comigo, mas percebi que não era. Penso agora (esperando ser surpreendida a qualquer instante) que isso é coisa de mulher.
Quem não observou que quando uma história não tem um ponto final as coisas ficam indo e vindo? Comigo isso aconteceu até eu perceber que o fim é necessário.
Uma vez tive um namorado que simplesmente desapareceu - mania de homem. Eles acham que não terminar é sempre melhor. Segundo alguns, isso evita o sofrimento e eles deixam de correr o risco de serem chamados de insensíveis ou grosseiros. - Eu procurava, até pela imaturidade, pôr a culpa em algum ato meu, mas não encontrava nada que eu tivesse feito e que pudesse afugentá-lo daquela forma. Sofri por meses, pensei mil coisas que hoje sei eram infundadas. Enquanto o ciclo não se fechou não consegui me resolver com essa história. Virava e mexia e lá estava eu pensando nele. Pegava o celular e pensava em ligar para ele.
Até que um dia, a bendida janelinha do MSN subiu e lá estava o nome dele. Eu nem lembrava que ele ainda estava no meu MSN - No início olhava todo dia para ver se ele estava online, santa inocência a minha - mas com o tempo fui esquecendo até que um ano depois ele entrou e começamos a conversar. Papo vai papo vem, ele me convidou para sair, jantar, tomar um lanche qualquer coisa. Pensei em não aceitar, mas sabe, se eu não tivesse aceitado não teria tido meu fechamento tão desejado. Fui. Nos encontramos numa noite de semana e conversamos numa boa, claro que não perdi a chance de zombar dele por uma atitude tão sem propósito. Terminamos o namoro que já estava terminado há um ano, mas que eu não queria ver, porque não havia tido um fechamento. Rimos muito e ainda nos encontramos umas duas vezes depois disso.
Daquele dia em diante em que eu disse tudo que eu queria, numa boa, sorridente e relaxada, o ciclo se fechou e nunca mais pensei nele.
As coisas só se resolvem, pelo menos na cabeça de uma mulher, quando o ciclo se fecha. Algumas vezes pode demorar, outras vezes pode nunca acontecer, mas o fato é que enquanto não acontece, as coisas não mudam e podem até passar meses, mas o calo volta a incomodar, a pessoa reaparece ou simplesmente você a vê no shopping fazendo compras com a próxima namorada e recomeça a se perguntar por que.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
"Eu te peço perdão por amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentada
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente"

Vinícius de Moraes

Vinícios soube traduzir o que eu queria dizer de forma verdadeira e sincera.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Como é difícil sabermos quem somos, né? Eu, pelo menos, estou cansada de tentar descobrir. Às vezes eu acho que me conheço muito bem, mas assim do nada eu faço alguma coisa que me assusto. Pode ser uma opinião dada, um amor esquecido ou lembrado, um amor inventado, uma (in)disposição, seja lá o que for. Eu invento mesmo.
Mudo, sou mimese, sou pluri e acabo por não saber quem sou. Será que eu vou mudando ou será que sou assim e não percebo.
Hoje do nada eu estava lembrando de um amor que tive. Coisa forte, linda de se lembrar. Mas por que lembrar se já passou?
Ai ai, sei não viu.
Eu sou assim:
Uma louca calma;
Uma pessoa alegre meio triste;
Exageraaada...
Depressiva e eufórica demais.
SOU ASSIM. SOU EU!!! E não importa o que penso, não importa se mudo. Talvez o bom da vida seja realmente mudar.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Querer não é poder. Queria muito escrever hoje, mas estou agitada demais para conseguir voar nas asas da imaginação. Porém tenho uma notícia ótima:
SOU POSTÊRA do blog dos amigos da Bia.
MUITO massa, quer dizer, muito mara (sou uma mulher moderna) rsrsrs
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009


Os deuses conspiravam a favor de Renato e Clarissa. Prepararam uma lua cheia linda, brilhante, que iluminava a água e a deixava enigmática, aproximando-a do casal que pensava contrariamente e por vezes nem pensava.
Era melhor mesmo deixar ao natural. Clarissa queria esperar o momento certo para conversar com Renato, era preciso esclarecer as impressões, saber dos sentimentos dele, mesmo que não fossem como ela previa. Uma conversa necessária para ela. Aquele sentimento obscuro a confundia muito e agora ela não parava de pensar na impossibilidade desse amor. "Se fosse amor mesmo, como ela faria?" Não podia simplesmente assumir. E se ele não sentisse nada por ela? "Impossível." Os olhos não mentem. "E se ela estivesse vendo demais?" Não estava. Renato dispensava a ela um olhar derretido, desses de alguém que gosta.
A lua convidava e eles aceitaram o convite, foram beber vinho ao luar. Todos rindo, taças na mão. Sentaram na areia e claro pararam diante do espetáculo natural que estava a sua frente. Era merecido que se fizesse uma parada para guardar em suas mentes uma imagem daquelas. A lua paquerando o mar e o mar num flerte envolvente pelo astro romântico que ornamentava a noite.
Clarissa encostou-se em Renato que aceitava seu corpo e encaixava sua cabeça em seu peito; as mãos acariciavam seu pecoço que ficava a mostra e logo os lábios passearam por sua orelha e nuca. Um arrepio. Um momento. Era assim que estavam. As outras pessoas conversavam alheios ao instante especial vivido pelos amantes.
Foi Rafael que quebrou o clima puxando Clarissa para girá-la. Giravam e riam. Duas crianças brincando ao luar. O vinho comeava a fazer algum efeito. Renato sentiu vontade de levantar também e quem sabe entrar na brincadeira. Apenas Paloma e Bernardo continuaram sentados, concentrados na observação da cena.
Ao soltar-se das mãos de Rafael, Clarissa abriu um sorriso largo e seguiu para Renato com os braços abertos. Ele a recebeu com aconchego e beijo-a à nuca, seus lábios deslizaram suavemente até encontrarem finalmente os dela que esperavam ávidos por um beijo.
Clarissa ainda ouviu a voz de Bernardo, pasmo, perguntando a Paloma se era o que eles estavam pensando, mas o seu corpo estava petrificado e não podia parar um instante por uma fala de espanto.
Renato deixou-se entregue ao desejo de ter os lábios de Clarissa, beijava-a lentamente num roçar de lábios e língua que transmitia todo o amor sentido. Desmistificavam-se num beijo terno, envolvente e esperado. Beijo quente, salgado pela água do mar e apadrinhado pela lua que observava mais um casal de amantes que não resistira ao seu encanto.
Olharam-se. Ela um pouco assustada pelos espectadores; ele, talvez surpreso, talvez satisfeito, pelo que a lua era capaz de fazer. Beijaram-se novamente. Dessa vez mais natural, um beijo de "és minha agora" e ficaram ali ao luar, beijando-se e bebendo vinho como nas perfeitas histórias de amor.
Penetra surdamente em teu coração
Lá estão os segredos que esperam ser revelados.
(...)
Concentra-se e escuta com calma
A voz que dita teus atos
Cada entonação, cada timbre
esconde a arbitrariedade da escolha.
(...)
E te perganta, se está sendo justo contigo
e com o mundo.
Cala-te e ouvirás a resposta:
Tens escolhido o bem?
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
É tempo de repensar
Tempo de olhar pra trás
E aprender com o passado.
Tempo de colheita.
De aproveitar os resquícios de sabedoria
Apesar de saber que o saber doía
Eu corri atrás dele
Se alcancei ou não, é outro fato
Mas é tempo...

É tempo de curar-me
É tempo de ser o que o tempo quer e sempre quis.
É tempo de crescer e fortalecer
As correntes que existem dentro de mim.
Soltá-la daqui.
Atá-las ali
É tempo...

E agora, nesse tempo que é tempo
Posso dizer que serei aquela que nunca fui
Serei aquela que o tempo pede e sempre pediu,
porque é tempo de mudar,
É tempo de saber ser.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
A minha vida também é povoada de mulheres que me ajudam, me escutam, me amam (que coisa gay, mas é o MM), que estão perto de mim. Então para elas não se sentirem excluídas, já que fiz uma homenagem aos homens de minha vida, vai aqui umas fotinhas para tirar o ciúmes.


Imitando uma amiga, resolvi falar sobre amizade masculina.

Quem tem amigos homens sabe o quanto é maravilhoso. Existe coisa melhor que amiga de homem? Não.
Eles são mais desencanados, mais leves. Estão sempre presentes, mesmo que distantes.

Estão prontos para ouvir e fazer a gente bolar de rir. Sem contar com os elogios que emanam com uma naturalidade que chega a dar inveja a quem não tem um amigo homem.

Às vezes são meios sem noção, mas eu sei que eles fazem isso para me tratarem de igual para igual. Quando é necessário, a noção aparece.


São perfeitos para nos ajudar profissionalmente, não sentem inveja do nosso saber e ainda dividem o saber deles conosco. Pedem conselhos amoros e, claro, nos dão uma visão masculina para nos ajudar a entender quem mais queremos. Eles também são inseguros em algumas coisas do coração.

Nós dão carinho e atenção. Cuidam da gente sempre que precisamos, e se não precisarmos eles cuidam do mesmo jeito.
Algumas vezes nos surpreendem com suas opiniões e sua visão de mundo que, para algumas pessoas, pode até ser imatura, mas é inteiramente verdadeira e necessária para nós.

Nesse ano de 2008 ganhei novos amigos, fortaleci as amizades antigas e me diverti muito. Aprendi também. Aprendi a entender melhor cada etapa da vida, aprendi que a quando se é verdadeira a amizade não importa o resto. E aprendi, principalmente, que as pessoas precisam umas das outras.
Quando se mexe em papéis, sempre se encontra algo de interessante ou intenso. Principalmente os meus papéis, pois vivo escrevendo e pensando sobre a humanidade e seu comportamento. Hoje encontrei algumas frases que nem sei bem de onde tirei, mas sei que foram copiadas de algum lugar. Umas beeeemmm interessantes. São elas:

"Nossa memória sempre distorce o passado conforme os interesses do presente."
Deve ser por isso que sempre achamos que o que pasou foi mais intenso, foi melhor. Deve ser por isso que é dif´ficl esquecermos pessoas. No entanto depois de ver essa frase deveremos começar a ver que é uma ilusão psicológica.
"As mulheres idealizam o idiota que escreve, apaixonam-se por um mito, esperam que ele realiza seus delírios alegóricos"
ADOREI essa. Nem sei porque usei a palavra "idiota que escreve", não sei se estava exatamente assim no lugar de onde tirei, mas observem que o resto é verdade. Se pensarmos em qualquer homem que nos apaixonamos ou que joga charme para nós, veremos que idealizamos demais. Na verdade nos apaixonamos pela pessoa que está em nossa mente. A prova é tanta que quando começamos a conhecer melhor, vamos desistindo.
"O amor é o mais estimável de todos os bens que podem existir, tanto para os homens como para as mulheres"
Dessa nem tem muito o que dizer. O AMOR realmente é a única coisa que não nos pode faltar.
"Assim como um homem usa táticas e estratégias para fazer uma mulher gostar dele, também deveria pôr em prática meios hábeis e indolores que alcancem o oposto"
Será que há mesmo necessidade de comentar uma frases dessas? É algo tão comum. Na conquista todos se esforçam e dão o melhor de si, mas na hora de ir embora, muitos, nem dizem nada, apenas se vão. A sociedade masculina num tem jeito mesmo!!!
"Se não me perguntam sobre o tempo eu sei, mas se perguntam, eu fico sem resposta"
Não podia falta uma sobre o tempo. "Tempo, tempo, tempo, mano velho..." Tempo que nos deixa perdidos. A espera por ele é a pior de todas. Ele até que resolve os problemas, mas antes disso massacra um bocado o ser que precisa dele.
"Daquielo que sei nem tudo foi possível"
Sabemos como agir em cada situação, mas daí a conseguirmos agir assim, são outros quinhentos, como dizem.
"A juventude, envelhece
A imaturidade é superada
A ignorância pode ser educada
A embreaguês, passa.
Porém a estupidez dura para sempre"
Aristofanes
"O meu caminho pelo mundo eu mesma faço. Quem sabe de mim, sou eu!"
Gilberto Gil
Sábias palavras. Não podemos nos resignar ao mal ou à comodidade. Podemos fazer nosso caminho. Temos esse direito.
"A felicidade não está no começo, no meio ou no fim da estrada, mas no modo do homem percorrer o seu caminho"
Lao Tsé