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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Andava gabrielicamente, pé ante pé, pelas ruas
Para refaelicamente olvidada esperar pelas coisas boas
Que Ela oferece.
Chegou!
Fiz então aquela viagem naturalmente brown
Para encontrar...
Em minha casa...
A catábase diária que tanto esperei.


A Felipe Marinho, amigo angelical pela idade,
um pouco menos pelo próprio pensamento.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Às vezes reclamamos das coisas e pedimos aquilo que nos satisfaz momentaneamente. Se não recebemos nos revoltamos ou pelo menos ficamos tristes, mas quem sabe o que aconteceria caso o que pedimos fosse realizado????
Quem nunca ouviu falar de vôos perdidos que livraram uma pessoa da morte? Atrasos que livraram assaltos ou coisa que o valha?
Não entendemos as coisas. Queremos, apenas. E é tão difícil esperar por algo que nem sabemos se vamos conseguir. Deve ser por isso que às vezes mete-se os pés pelas mãos.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Me sinto tão estranho aqui
Que mal posso me mexer, irmão
No meio dessa confusão
Não consigo encontrar ninguém

Onde foi que você se meteu, então?
Tô tentando te encontrar
Tô tentando me entender
As coisas são assim

Meus olhos grandes de medo
Revelam a solução, a solução
Meu coração tem segredos
Que movem a solidão, a solidão

Me sinto tão estranho aqui
Diferente de você, irmão
A sua forma e distorção
Não pareço com ninguém, sei lá

Pois eu sei que nós temos o mesmo destino então
Tô tentando me encontrar
Tô tentando me entender
Por que tá tudo assim?

Quem de nós vai insistir e não
Se entregar sem resistir então
Já não há mais pronde ir
Se entregar à solidão então...
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Eu e você somos um caso a parte de amor. Um amor não convencional daqueles que queima por algumas horas e se vai, deixando o sorriso nos lábios, a calma da nova espera.
Estaremos juntos de novo? A pergunta é a mesma e mais uma vez eu digo: Não importa! Estar com você é completo por si só, sem depois, sem talvez.
Para nos só há uma certeza: a certeza do não prolongamento de momentos impares que não voltam, nem vão. Estacionam no tempo e se tornam vivos, eternos em nossas memórias.
Se você não sabe o que sente, não promete, não me diz o que eu queria ouvir: eu entendo. Se eu não relaxo, não esqueço meus traumas, não vivo somente o presente: você aceita.
E vamos seguindo sem saber onde vamos parar, se vamos parar em algum lugar, em algum momento. E como é bom estar contigo. E como é bom estar comigo, eu sei. Sabemos ambos da necessidade de termos momentos como os nossos.
Hoje eu vejo que as coisas não precisam ser explicadas. Elas são como são e precisamos acreditar naquilo que melhor nos convém. Eu, que você me quer e você, que eu sou possível. Somos assim e vivemos o que tiver de viver na certeza do não prolongamento supracitado. Na certeza de que não foi a ultima vez.
É hora de parar e pensar em mim!
É hora de sair de cena.
Nada adiantou, chegou o fim.
Recolherei as fantasias, ficarei amena.

Lutar... querer... não foi o suficiente.
Amar... trazer boas lembranças...
É hora de perder as esperanças.
Não adianta negar o evidente.

Não daria certo, talvez não seja para ser
Vi em seus olhos a frieza e entendi
Que o amor não importa, algumas vezes
O amor é poço para superar o querer.

Tristeza? É bobagem... passa...
Não há nada que o tempo não cure.
Nem amor que sempre dure
Sem o alimento necessário para sustentá-lo.

Guardarei o que vivi, é normal.
Fico sem a alegria que busquei
Mas sinto-me leve porque tentei
completá-la, tira-la do sonho para o real.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Há uma nuvem sobre mim
E eu não aprendi a linguagem do céu.
Escuto, mas não entendo a mensagem.

Há uma voz em meus ouvidos
E eu não consegui decifrar o código.
Escuto, mas não entendo a mensagem.

Há flores em meu jardim invisível.
E eu não consigo tocá-las.
Vejo-as, mas não as alcanço

Há pessoas em minha vida
E eu não posso tê-las.
Elas estão lá, eu converso com elas
Elas não me ouvem.

Há mundo externo ao meu
E eu não consigo vivê-lo.
Sei que ele existe, mas a porta não abre.

Há inúmeras possibilidades de ser feliz
E eu quero uma única:
VOCÊ!!!
Quantas vezes te vi meu
Quantas vezes soube esperar calada
E ver, e ouvir em suas palavras
Coisas que não foram ditas.

Quantas vezes pedi aos céus por ti
Pedi para tê-lo e agradeci
Acreditando em sinais inexistentes de amor.

Onde estão tuas palavras?
Cadê a promessa quebrada que não foi feita?
Continuo ouvindo, mas elas não são mais tão doces.
São iguais, são as mesmas, são amargas.

O que mudou?
Minha mente trocou a decodificação.
Estou confusa, estou só, estou vendo.

E como é ruim ouvir e entender a verdade.
Por que a ilusão me abandonou?
Onde estão as interpretações erradas?
Estou cansadas de ouvir a razão.

Meus olhos se abriram e vejo tão claramente.
Ainda escuto as palavras que não são ditas.
Todavia não há duvidas...
Acordei...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Sinto sua falta. Sei que não é real, pois a pessoa de quem tenho saudade há muito não existe. Eu sinto saudade daquele olhar caloroso, das mãos cuidadosas, do corpo presente e das mentes interligadas. E isso já não existia mais.
Esforço-me para esquecer do potencial que você tinha de me fazer feliz. Era tudo falso? Talvez.
O que vem rápido, vai rápido. Eu, na ânsia de um amor, não consegui enxergar quem estava atrás dos olhos doces, do cuidado dispensado, dos pedidos de “amor”. Nem toda a experiência foi capaz de detectar uma ilusão. E você se foi mesmo quando ainda estava comigo. Tentei resgatá-lo e sofri mesmo ali.
Parecia cada vez mais distante, meu corpo presente, porem meus braços não conseguiam mais tocá-lo. Eu gritava internamente por você, chamava-o para mim, mas você não ouvia.
Sim, tudo era uma ilusão e uma vez sendo ilusão, seguiu sua natureza, desfez-se no ar. Eu não o via mais, minha voz calou, meus olhos perderam a esperança de tê-lo por perto.
Sinto muito a falta do que poderia ter sido. Sinto falta de você, mas sei que não é real, porque você simplesmente não existe. Nunca existiu.
Fortaleza, 18 de junho de 2009.

Meu amor,

Agora digo amor sem aspas, amor assim simplesmente sem achar que estou sendo audaciosa. Bem, meu novo amor, quero dizer que fico feliz ao ver aquele sorriso pelo qual me apaixonei.
Adoro quando, ao me ver, você abre o sorriso mais lindo que já vi e vem ao meu encontro de braços abertos, fechando-os somente ao encontrar meu corpo. E nossas bocas se encontram numa felicidade singela, sem rompantes.
O amor vem d’alma e nela é tão bom encontrar a calma... calma que nem sempre tenho, mas que senti ontem ao vê-lo.
Percebi que já sinto sua falta em minha vida. Percebi que você já sente a minha. E como é bom ver aquele sorriso ao encontrar você! Como é bom sentir teu abraço e ouvir sua voz dizendo o quanto gosta de mim.
Queria dizer-te, amor, que é assim que quero nosso relacionamento: singelo, forte, confiante, saudoso. Um relacionamento que conta as horas para se ver, que sonha em ficar junto; que, ao se ver, os olhos brilhem e a saudade que morava no peito saia para passear um pouco e volte a cada despedida.