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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vitrinas, luzes e brilhos natalinos, luxo, marcas e eu perdida em um mundo que não é o meu. Eu queria que fosse. Eu gosto daquela sensação de status e poder. Sou capitalista por isso? Não sei. Mas dizer que eu gosto, isso gosto.
É um mundo diferente, de requinte. Os olhares são diferentes e algumas questões me vêm à tona: Será que ser intelectualizado é realmente ser elite? Será que chegaremos a um patamar de conforto através dos estudos?
Ouvimos à boca pequena que aqueles que frequentaram uma universidade são a elite do país. Porém na prática não é assim que as coisas acontecem. A bem da verdade, a elite são os ricos, são os que podem ter conforto, classe; os que podem entrar em uma loja e comprar aquela linda blusa caríssima que tanto lhe agradou.
Nem todos aqueles que estudam têm como fazer isso. É só andar nas universidades dos cursos populares - entende-se aqui como cursos populares aqueles com piso salarial abaixo de 1000 reais. Sim, isso existe! - e verá que a realidade é outras. São pessoas que conversam lindamente, que tem um certo requinte, mas com trajes que não completam o quadro. Muitas vezes andando em carros que não condizem com o quisito conforto.
Trabalhar, acordar cedo, correr para cima e para baixo e não ter direito ao que merecemos. Não podermos andar em um carro legal ou comprar coisas que satisfação o ego, nos dá certo desânimo. É como se estivéssemos sobrevivendo, passando pela vida, sentindo-nos felizes com migalhas, com o que dá para ter.
O único problema nisso tudo é que os pobres ou mesmo a classe média não ascenderá socialmente. A grande maioria ficará cada vez mais pobre e felizes são aqueles que podem, pelo menos, fazer parte da tão falada elite intelectual do país.

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