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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Uma palavra pode ser dita de infinitas formas e pode, intencionalmente ou não, ser ouvida também de várias formas. Já me disseram que palavras proferidas são menos agravantes que palavras escritas. Será?
Estive pensando sobre a força das palavras. Elas são poderosas e têm feed back diferente dependendo do receptor. Se eu disser que alguém é rude e esse alguém for uma semi-analfabeto ou mesmo alguém que ainda não tem tanto trato com as palavras, ela ferirá menos que se eu disser a mesma palavra para alguém é letrado. Isso é um fato.
Usamos as palavras em todos os momentos. Algumas vezes pensamos bem antes de soltá-las. Outras, soltamos o verbo e deixamos a emoção falar por nós. Não devemos nos arrepender do que dissemos, no máximo explicar se quem estava falando naquele momento era a razão ou a emoção. Se bem que no fundo, no fundo, não importa, já foi dito mesmo e o ouvinte terá sempre uma desculpa:
"É, foi a emoção, mas isso significa que você acha isso."
"Ah, você falou para ferir, foi? Pois fique sabendo que feriu mesmo e por isso não te perdôo"
Enfim, surgirão várias outras contra-argumentações.
Não podemos, também subestimar as palavras. Os sinônimos tem a mesma força quando ditos para alguém que "domina" a língua portuguesa. Tanto faz dizer "rude" como "ignorante" ou ainda "burro". Claro que ignorante é bem mais polido e por isso mesmo será mais aceito que "burro".
Olha aí mais uma palavra interessante. Quem disse que burro é burro?
Por que inventamos que uma pessoa pessoa rude, ignorante é burra? Para agredi-la? Ou o processo é inverso? Quando usamos rude é para que ela pense que não queríamos dizer burro.
seja como for, se foi dita para alguém que entende minimamente de português, a interpretação é a mesma, tem a mesma força. A única coisa que se ganha é o momento da defesa. Aí sim dizemos:
"Não, você entendeu errado, eu não disse que você era burra, eu disse rude, é diferente."
Tem mesmo diferença? Se tem, eu não consigo ver.
Ai, ai, essas língua portuguesa é um achado mesmo. Coloca-nos em cada situação de desconforto. E, em alguns casos, é bem provavel que ela faça o inverso, nos coloque no conforto total de dizer: "Não, eu não disse isso."
O que importa mesmo é que depois de ditas, só resta a quem disse, assumir; e a quem escutou, esquecer, ou não.
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