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- Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.
.

quinta-feira, 5 de junho de 2014
FESTA parte III
Mayra
saiu daquele escritório decidida. Não iria mesmo ficar por baixo. Pisando firme
e com o apoio de Letícia caminhou de volta para festa, por sua sorte Túlio
estava ali na passagem da pista de dança.
―
Pronto para retomar a diversão.
―
Sempre.
Puxou-o
pela mão com um sorriso nos rosto. Não sei onde ela colocou toda a dor que a
consumia. Amanhã eu vejo se vale a pena chorar, mas perder a minha festa por
causa de um alguém que não sabe o quer e que faz péssimas escolhas, ahhh...
isso eu não vou mesmo. Pensou alto, mas com o barulho da música ninguém a
ouviu.
Apesar
de super bem acompanhada, não conseguia parar de olhar na direção de Arthur. A
cada volta que dava seus olhos se dirigiam pra lá. Ele se levantou e caminhou
para o balcão de coquetéis. Era a deixa perfeita. Mayra sentiu uma sede repentina, deu uma desculpa a Túlio e caminhou até ele.
―
Olá, que bom que você veio. ― fingiu que não o tinha visto.
Puxou-o
para si, sentindo seu perfume amadeirado, perfume de homem. ― 212 Man com
certeza. ― pensou e deu-lhe um beijinho no rosto aproveitando-se e beijando
quase o canto da boca num cumprimento saudoso de amigos.
―
E aí, há quanto tempo... tá sumido, hein? Apareça.
E
antes que Arthur pudesse falar qualquer coisa, Mayra saiu com seu coquetel à
mão. Arthur não esperava por essa e não lhe fez nada bem vê-la linda como
estava. Ela sempre tivera o poder de tirá-lo de seu equilíbrio. Tudo bem que
ele não acreditasse que era só atração por sua beleza física e seus olhos que são
expressivos como nenhum outro, mas depois de ter ficado pensando nela assim do
nada como vinha acontecendo nos últimos dias, estava realmente em dúvida.
Como
poderia pedir Bruna em namoro se ela não tinha o poder de enfeitiçá-lo como Mayra tinha. Poxa, como ela está linda! Não lembrava dela desse jeito. Voltou
para mesa onde Bruna o esperava e foi tomado por uma sensação estranha. Ele
simplesmente não sabia se queria ficar ali ou se já deveria ir embora. Mas tão
cedo! O que dizer para sair agora? A festa mal começou. Decidiu que não havia
acontecido nada e além do mais ele estava ali com aquela mulher linda, pra que
pensar em Mayra?
O
fato é que agora todas as vezes que Mayra olhava em direção à mesa de Arthur, ele estava olhando pra ela. Agora sim era fácil sorrir. Túlio era lindo,
gostava dela, então pra que se chatear com essa tal Bruna que na verdade não
era ninguém para todos que estavam ali?
Chegou
a hora de cerimonial. Tudo muito pomposo. Homenagens de todos os lados. Dário
fez uma declaração de amor lindíssima para Tifany que se derreteu em romantismo
para com o amado. Todos aplaudiram e os amigos foram homenageá-la como é próprio
do evento. Mayra foi a primeira a se candidatar.
―
Tifany, nossa amizade já dura há alguns anos, você é uma amiga linda que está
presente em momentos bons e ruins. Quero tê-la em minha vida por longos anos.
Um
a um, cinco ou seis amigos falaram de como Tifany era companheira, amorosa,
linda, meiga e todos os adjetivos que lhe são inerentes. O último deles foi Túlio.
―
Nessa noite linda, desejo a você Tifany, minha amiga, felicidades, amor e saúde e lhe peço licença
para falar para uma pessoa que mexe com meu coração...
Tifany
olhou feio para Túlio. Sabe-se lá o que ele iria dizer. Além do que o
aniversário era dela, não cabia falar de outro alguém. Sem mais o que fazer,
observou a cena, achando meio fora de propósito.
―
Mayra...
Quando
Túlio disse esse nome todos olharam pra Mayra que estava realmente surpresa com
a cena. Claro que ela sabia que Túlio dava em cima dela, mas nunca pensou que
era algo a nível de falar em um microfone no meio de um monte de gente. Ao
mesmo tempo a vaidade feminina falou mais alto e ela se sentiu no poder. Assim,
Arthur veria o que ele estava perdendo.
Arthur, por sua vez, ao ouvir o nome "Mayra", seu coração deu um pulo e um
calafrio percorreu toda sua espinha, arregalou os olhos e se aproximou do
tablado cerimonial.
―
Você desde sempre me chamou a atenção e não é segredo pra ninguém o que sinto
por você. ― pausa dramática ― Você quer namorar comigo?
Mayra
abriu a boca em um espanto feliz. Mas uma coisa era certa, ela estava em maus
lençois. Como dizer a Túlio que apesar dele ser um gato, gentil, delicado e
romântico, do jeitinho que toda menina sonha, ela não o queria? Engoliu a seco
e soltou um grito.
Naquele
exato momento, Deus sabe como, Arthur havia dado um soco na cara de Túlio. Dário
que estava perto, separou os dois e levou Arthur para longe dali.
―
O que deu em você, cara? Você não é disso.
―
Não sei, Dário. Quando eu vi ele pedindo a Mayra em namoro, eu me descontrolei
e nem sei como eu cheguei até ele. Realmente não sou assim. O que está
acontecendo comigo? ― sentou-se e baixou a cabeça apoiando-a pelos braços.
― Bem, quero lembrá-lo que você trouxe a Bruna pra festa e deve uma satisfação a ela.
― Ai meu Deus. Esqueci completamente dela.
Levantou-se e voltou para encontrar bruna, que havia saído para não passar a vergonha de ver seu namorado brigando por causa de outra. Se bem que ele nem havia pedido-a em namoro, mas Bruna sentia-se a namorada desde o momento que Arthur disse que a levaria para o aniversário de Tifany. Ela entendeu que seria uma apresentação oficial aos amigos, mas estava muito claro que o motivo era bem outro.
Depois de um pequeno tumulto tudo voltou ao
normal. Túlio foi até Mayra para saber a resposta. Esta mesmo com o coração na
mão, com medo de perder um ótimo namorado, alguém que podia lhe valorizar como
ela merecia, não podia ser covarde com Túlio, exatamente pelo mesmo motivo.
―
Túlio, você é um fofo, eu adoro sua amizade, mas... é só isso, entende?
Túlio
não entendia, mas de nada adiantava apelar. Um homem não pode se humilhar assim.
―
Que pena, Mayra. O que sinto por você é verdadeiro, mas entendo seu ponto de
vista e até agradeço por sua sinceridade. É o Arthur, não é?
―
Como posso negar a você algo tão óbvio. Mas ele é um idiota. veio só se exibir
com essa tal Bruna aí.
―
Ela não chega a seus pés. E ele não sabe o que está perdendo.
Mesmo diante do fora segurou o rosto de Mayra entre as mãos de uma tão forma delicada e doce, que fez ela fechar os olhos e deu
um beijo em seus lábios. O beijo estava mais para um selinho, mas foi dado com tanto amor que deixou Mayra meio arrependida de não tê-lo aceitado como namorado. Mas havia passado por muitas emoções num dia só, era melhor mesmo que não decidisse nada no calor daquela noite fervorosa.
Não havia mais clima para Túlio que depois do beijo, foi embora. Na verdade não
havia mais clima nem para Mayra, nem para Arthur que se retirou sem que ninguém o visse.
A
festa rolou até altas horas e Mayra, mesmo sem clima ainda dançou um pouco. Só
depois da meia noite foi embora.
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8 comentários:
Eu quase caí da cadeira na hora do soco kkkkkkkkkkkk
Tá muito perfeito Tia *o*
como isso pode acontecer ? nããão tia, anwww, posta logo outro *------* ta muito viciante
como isso pode acontecer ? nããão tia, anwww, posta logo outro *------* ta muito viciante
Tiaa , mdssss !!! Ai meu core , ta muito show !
Eu gritei sozinha na hora do soco e do beijo do Tulio e da Mayra. Adorei, Lou. Parabéns.
Gente, estou muito feliz que vocês estejam gostando. Obrigada. Cada elogio me dá força de escrever mais.
Ai tia, ele não tinha nada que ter dado um soco no Túlio! Posta logo outro, não aguento não saber as coisas depois do fim do post T.T
TIAAAAA TENHO ASMA, NÃO FAÇA ISSO COMIGO :s.. Bem feito Arthur, o pobre Túlio, se ele quiser eu mando meu wpp, posta outroooo! :D