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domingo, 25 de janeiro de 2009
Pegou-a em seus braços com força e tesão. Era coisa de momento, mas precisava entregar-se ao momento. Todos aqueles olhares e sorrisos dela para ele, despertaram-lhe uma vontade enorme de tomá-la em seus braços e beijá-la havidamente como há muito não beijara. Era diferente. Adorova ser insultado no sentido sexual da palavra e ela sabia insultá-lo. Sempre com aquele jeito sensual a rodeá-lo. Estava tendo calma apesar de algumas vezes demonstrar pressa. Sabia que mais cedo ou mais tarde ele não resistiria.
Não dava mais, olhava-a de longe pelas lentes de uns óculos escuros e ela dava um sorriso maroto de quem sabia o que ele estava pensando. Não era mais necessário falar nada. Olhares e mais olhares comprometiam-lhes.
"Por que ela joga charme pra mim?" Pensava nervoso.
Só hoje sentira vontade de beijá-la e ia beijá-la, não importava nada, não importavam as pessoas. Era desejo. Desejo despertado por uma mulher que sabia o que queria e sabia perturbá-lo com seus "joguinhos" sensuais. Sentiu-se só e quem estava ao seu lado? Ela, justamente quem não poderia estar. Libido em alta e um olhar dos pés a cabeça fez com que seu pensamento passasse da mente a boca sem pedir permissão.
"Quero beijá-la a-go-ra!"
Há muito ela queria ouvir aquela frase. Mas ali, naquele momento? Não era viável, não era oportuno. No entanto, como sempre, fez o que o corpo pedia. Beijaram-se.
O corpo dela tremia, coração acelerado, sentia toda a emoção de um momento inesperado. Bocas enroscadas num estremecimento de prazer. Estavam finalmente respondendo aos apelos dessa energia motriz dos instintos da vida.
Ele por sua vez, delirava e pegava-a com todo tesão guardado de sempre, todo desejo que ela despertara nele e que nunca pudera liberar. Era um beijo rápido, escondido, gostoso, proibido e, exatamente, por isso com uma força sublime que só a paixão atrelada ao desejo são capazes de produzir.
"É só uma prévia!" Disse ele olhando-a fixamente nos olhos.
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