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Razão e sentimento

Razão e sentimento
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Uma menina-mulher sonharadora convicta, pore´m de uma racionalidade necessária.

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terça-feira, 13 de janeiro de 2009



Você já passou por uma situação em que a gente pensa uma coisa, acha que conhece alguém e não conhece? Não tô falando daquelas vezes que nos decepcionamos e achamos que a pessoa não era capaz de atitude A ou B e ela faz e aí começa aquele processo todo de decepção. Não é nada disso. Tô falando de quando você se encanta com uma pessoa, ver essa pessoa de um jeito e depois ela simplesmente não era como você via.
Pois eu passei por isso e fiquei intrigada. Não houve decepção, nada disso, pelo contrário, porém não era quem eu pensava. Eu via uma pessoa diferente: doce, meiga, amável, que talvez fosse apaixonada por mim, que adorava cuidar de mim, tudo isso. Ele era meu príncipe de conto de fadas, aquela pessoa que completaria meu coraçãozinho vazio.
Que nada. Não era nada disso. Quando minhas "lentes da verdade" começaram a clarear, eu tive vontade de rir. Não era o cara por quem eu me apaixonei. Fui com um cara e voltei com outro. Como pode hein?
Esse cara também era admirável, mas com diferenças enormes. Passou de doce e cuidadoso para indiferente e grosseiro; Passou de apaixonado por mim para nem aí pra mim; Passou de imaturo e confuso para alguém seguro de si, maduro, pelo menos no que diz respeito a ele próprio. Ele sabe muito bem quem ele é, sabe o que quer. Só tem uma relativa imaturidade relacionamental.
Voltei admirando-o muito, mas com uma visão diferente. Talvez eu tenha olhado mais que três segundos como nA Luneta Mágica de Joaquim Manuel de Macedo, talvez eu tenha feito um filme particular. Se bem que outras pessoas o viram como eu vi. Enfim, não interessa o que houve.
Hoje ele é outra pessoa para mim.
Se ainda sou apaixonada por ele? Sim, claro, mas de uma maneira diferente, de uma maneira mais madura, mais próxima da realidade, sem a trava da ignorância para burlar o que posso a vir sentir. Contudo nada acontecerá, eu acho. Ele, como eu disse, não é como eu imaginava. Falta-lhe também um pouco de maturidade nos relacionamentos, um pouco de entrega sem preocupação, sabe. Ele está muito ligado ao depois, não aprendeu a viver intensamente, talvez não seja hora.
Gostei do vi, do que passei, aliás gostei é muito pouco. FOI MARAVILHOSO como há muito não era - as pessoas perderam a delicadeza dos atos, do beijo, do toque, ele não -, mas como eu já disse anteriormente em outros textos por aí, quando eu sei em qual terreno piso, fico tranquila e faço o que posso, às vezes nem movo o pé, pois sei que a pedra seguinte não é segura. Se eu vou para a próxima pedra ou não, não sei, mas sei que VIVI e jamais me arrependerei. Se eu puder sentir o que senti de novo SERÁ ÓTIMO, se não, FOI ÒTIMO.

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