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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Tornava-se atrevida, incontrolavelmente audaciosa. Era só vê-lo para despertar arrepios leves pelo corpo. Ele cumprimentava-a, e num abraço, seus corpos juntos, sem intenções, faziam os arrepios começarem a dançar por seu corpo. Ramon tinha esse poder.
Corpo bonito, malhado. Ela nem gostava de homens perfeitinhos, mas aquela sensualidade natural, aqueles olhos safados sobre ela, tiravam-na do sério e dali por diante nada ao seu redor existia. Ele também não lhe facilitava a vida, dava-lhe uns abraços e fazia-a senti-lo por inteiro, sem falar nos lábios carnudos que procuravam seu pescoço num arrepiante e delicado beijo.
Lentamente sua boca encontrava a pele da nuca de Clarissa e os olhos dela fechavam-se imediatamente entregando-se a ele num ato inconsciente e implícito. Não demorava mais que alguns segundos. Segundos esses que liberavam toda a libido guardada há tanto tempo. Esperava o momento certo de tê-lo, envolvê-lo em seus braços, realizar o que seu corpo há muito pedia.
Depois disso, nada desfocalizava sua atenção. Por vezes perdia o papo que rolava solto ao seu redor. Clarissa flutuava na imaginação de um instante.
Aquela tarde fora diferente de todas as outras. Estavam a sós. Finalmente a sós. Ela nem acreditava que esse dia chegaria. E como é sabido por todos, a demora traz consigo a ansiedade de um fato. Não sabiam ao certo como agir. Nas vezes anteriores eles não poderiam fazer nada mesmo então estavam livres para "brincar" um com o outro.
Era diferente, foi diferente naquela tarde.
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